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Quarta-feira, 23.09.15 às 13:32

Paciente de hospital psiquiátrico acusa enfermeiro de assédio sexual

Núcleo Multimídia
Uma auxiliar de limpeza, de 31 anos, que estava internada no hospital Adolfo Bezerra de Menezes, em Rio Preto, acusa de assédio sexual um enfermeiro da instituição, que teria tentado ter relações sexuais enquanto ela tomava banho. O caso teria acontecido no último dia 12, mas só foi denunciado à polícia na terça-feira, dia 22.
A paciente estava internada no hospital psiquiátrico desde o dia 14 de agosto para tratamento de dependência química, depressão e síndrome do pânico. Ela relatou à polícia que, no dia 12 de setembro, foi assediada por um enfermeiro da instituição.
De acordo com o registro policial, o enfermeiro já teria se oferecido para dar banho na paciente, dizendo que iria colocá-la em uma cadeira de banho para "lavar por baixo direitinho". A moça recusou, e foi tomar banho sozinha, porém, enquanto estava no chuveiro, o enfermeiro teria entrado no local, que não possui porta, e passado a assediá-la, elogiando o corpo da paciente e dizendo que queria ter relações com ela naquele momento.
A moça, então, teria se enrolado em um lençol, que foi puxado pelo enfermeiro, que, segundo boletim de ocorrência, queria ter relações sexuais com ela "a todo custo". A paciente ameaçou gritar se ele colocasse as mãos nela. Neste momento, o enfermeiro teria soltado o lençol e deixado o local, proferindo ameças contra a paciente, dizendo que se ela contasse aquilo a alguém, iria colocar as outras pacientes para bater nela.
Dependência química
A auxiliar de cozinha E.C.S.A., de 35 anos, que é irmã da vítima, disse que "ela abandonou tudo por causa das drogas", chegando a viver em situação de rua por quase dois anos, deixando seis filhos aos cuidados de familiares, enquanto o marido está preso por roubo e tráfico de drogas.
Recentemente, ela ligou para a família, dizendo que estava com saudades, e aceitou ser internada. Agora, diante do suposto assédio sexual, a família está indignada. "O mundo está de ponta cabeça. A gente vê cada coisa acontecendo e acha que nunca vai acontecer com a família da gente, mas acontece", disse a irmã da vítima.
A paciente recebeu alta do hospital na terça-feira, mas, segundo a irmã, o tratamento ainda não havia terminado. "Pelo que eu estou sabendo, era pra ela sair de lá daqui quatro meses ou mais. Até na filiação colocaram o nome da sogra dela, porque fizeram tudo correndo para dar alta logo, para abafar o caso", afirmou.
A enfermeira Misleine Fagundes, chefe do setor de enfermagem do hospital Bezerra de Menezes, disse à reportagem que estava "surpresa" com a denúncia e que, até então, não havia sido comunicada formalmente.
"Estamos por fora do que está acontecendo, mas ela era uma paciente orientada, consciente, e não estava internada no setor que esse funcionário (o enfermeiro acusado) trabalha", afirmou. A enfermeira ressaltou que a paciente era agressiva e constantemente se envolvia em confusões no hospital. "Desconheço qualquer contato dela com esse enfermeiro. Se ela o conhece, é porque ele ajuda no setor onde ela estava quando há alguma briga que precisa ser contida. Ele pode ter ido até lá para contê-la por conta da agressividade dela", afirmou.
Ainda segundo Misleine, a paciente recebeu alta porque o tratamento dela no hospital terminou, mas ela continuaria com o "tratamento extrahospitalar". Sobre o suposto assédio sexual, a enfermeira assegurou que o caso será investigado: "Vou procurar a família para me inteirar da situação. Por enquanto, não houve reclamação, mas assim que chegar formalmente a denúncia vamos investigar o que aconteceu".
Um boletim de ocorrência sobre o fato foi registrado como estupro tentado e será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Colaborou Gabriel Vit

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