Redação Pragmatismo
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Mulheres mutiladas durante o parto imploraram em vão: “Não me corta!”

“Não me corta! Eu gritava. Eu só conseguia gritar”. Mulheres imploram, mas mesmo assim são mutiladas durante o parto normal. Episiotomia piora a vida das mulheres, dos bebês e também dos maridos

parto normal brasil
Camila e a filha
Rita Lisaukas, O Estado de S.Paulo
O nascimento de Pedro foi um pesadelo para a mãe dele, Milena Caramori, na época com 23 anos. A engenheira florestal chegou ao Hospital Sorocabana em Botucatu, interior de São Paulo, depois de uma madrugada em trabalho de parto. Teve as pernas amarradas e, por isso, não conseguia fazer força o suficiente para dar à luz. Para “ajudar” o bebê a nascer a enfermeira subiu na barriga de Milena espremendo o ventre dela com o peso de seu corpo (a manobra de Kristeller é sabidamente responsável por lesões sérias na mulher e, por isso, desaconselhada há décadas.) Mas o pesadelo não terminava por aí. Sem nenhuma anestesia, a médica fez uma episiotomia em Milena, ou seja, cortou o períneo, região entre a vagina e o ânus, para ampliar o canal de parto e também “ajudar” o bebê a nascer. “Eu gritava. Eu só conseguia gritar”, lembra. O parto foi assistido por diversos residentes e o marido de Milena foi deixado de fora “porque a sala estava lotada”. Pedro nasceu e um residente foi incumbido de fazer a sutura, ainda sem anestesia. Foram sete pontos, que tiveram de ser refeitos. “Ouvi a médica dizer que estava tudo errado, que era para refazer”, lembra.
Com Camila Colaço, 25 anos, a sequência foi quase a mesma: Chegou ao Hospital Evangélico de Curitiba com a filha já “coroada”, ou seja, a cabeça da bebê já podia ser vista. A médica também não consultou a paciente para fazer a episiotomia e o procedimento também foi feito sem anestesia. “Meu parto foi muito rápido. Eu deitei na maca e na primeira força minha filha nasceu. Não havia a menor necessidade do corte”, lembra.
“Desde a década de 80 existem evidências científicas sólidas indicando que a episiotomia traz à mulher mais danos do que benefícios”, afirma Simone Diniz, médica e professora de saúde materno-infantil na Faculdade de Saúde Pública da USP, Universidade de São Paulo. “A mulher tem mais dor no pós-parto e maior demora ao retornar à vida sexual. Por isso o uso rotineiro foi formalmente desaconselhado já que piora a vida das mulheres, dos bebês e também dos maridos”, completa. A episiotomia, contudo, está incluída no pacote de assistência ao parto do SUS, Sistema Único de Saúde como parte do atendimento padrão. Também é amplamente praticado nos poucos partos normais feitos na rede particular.
pesquisa “Nascer no Brasil”, coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz, mostra que no período de 2011/2012 mais da metade das mulheres que optaram pelo parto normal sofreram esta intervenção. Diante do risco desses danos genitais, muitas mulheres terminam preferindo uma cesárea. “Mesmo quando as mulheres manifestam verbalmente ou por escrito a sua vontade de não ter uma episiotomia, não raro esta cirurgia é feita contra a vontade delas”, afirma a médica.
Foi o que aconteceu com Natália Leal, 25 anos, mãe de Pietro. “Passei a gestação toda falando pra minha médica que não autorizava nenhum tipo de intervenção e ela aparentemente concordou”, lembra. Na hora em que a filha estava para nascer no Hospital Ipiranga, na cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, Natália viu a médica pegando um instrumento que não sabe dizer se era uma tesoura ou bisturi. “Disse que eu não queria ser cortada”, conta. “Ela me pediu que ficasse calma e que era só um ‘pique’ pra ajudar meu bebê a nascer. Na hora as lágrimas escorreram e eu quis gritar, levantar dali, sair correndo, mas não deu tempo. Senti o corte e na contração seguinte meu filho nasceu”, lembra. Natália diz que sente dores durante as relações sexuais até hoje.
Milena e Camila ainda ouviram suas médicas darem uma ordem inusitada aos residentes. “Ela pediu que ele desse também ‘o ponto do marido’, que eu não sabia o que era”, lembra Milena. Camila urrava de dor enquanto o tal ponto era feito. O “ponto do marido” é um “ponto a mais” feito para deixar a vagina mais fechada que o necessário. “Em tese para que o homem tenha mais prazer sexual”, explica a médica. Só que uma vagina apertada demais é um tormento para a mulher. “É um resquício de uma visão machista, um vexame, além de obsoleto, incorreto e agressivo”, resume.
O corte no períneo e o “ponto a mais” impediram Milena e o marido de voltarem a ter relações sexuais satisfatórias. “Todas as vezes que transava era com muita dor. Isso durou mais de um ano e eu passei a não me interessar mais por sexo”, conta. O marido começou a sentir ciúmes, começou a duvidar da fidelidade dela. Três anos depois, o casal se separou.
No pós-parto Camila não conseguia se sentar para amamentar a filha ou ficar de pé para dar banho na bebê. As relações sexuais só foram possíveis oito meses após o parto e até hoje, quase três anos depois do nascimento de Isabella, ainda são muito doloridas. Camila procurou ajuda e ouviu da ginecologista que precisa de uma cirurgia plástica no períneo, mas não tem condições de pagar pelo procedimento. “Eu me sinto humilhada porque fui mutilada sem necessidade alguma. Meu parto foi rápido”, lembra. O casamento está estremecido. “Minha libido diminuiu e eu não tenho vontade de fazer sexo. Ter relações sexuais com dor não é fácil”.
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Milena e os três filhos
“Não há justificativa para episiotomia de rotina. Ela é recomendada de 15 a 30% dos casos, apenas quando há evidência de sofrimento fetal ou materno”, garante a médica. “A grande maioria das mulheres pode ter um parto vaginal seguro e satisfatório com melhor tônus vaginal após o parto do que antes se receber assistência baseada em evidências científicas e forem respeitados os seus direitos sexuais e reprodutivos”, completa Simone Diniz. Existe a possibilidade de laceração do tecido do períneo na hora da saída do bebê durante o parto normal, e aí sim os profissionais que acompanham o procedimento têm de fazer a sutura. Mas geralmente são menos pontos do que os necessários para fechar o corte da episiotomia.
Milena se casou de novo e teve mais dois filhos. Conseguiu que o marido estivesse ao seu lado nos partos seguintes, não foi amarrada pelas pernas ou sofreu a manobra de Kristeller, episiotomia ou “ponto do marido”. “Meus filhos mais novos nasceram pelo menos meio quilo mais gordinhos que o Pedro”, conta. Mesmo assim nenhuma intervenção foi necessária no parto normal. A vida sexual dela e do marido vai muito bem, obrigada.
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Comentários

  1. Thiago M.POSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 19:33
    Palavras não exprimem a agonia de ler esse texto. PQP. Mulheres sofrem, ainda mais nas mãos de médicos babacas.
    • Samuel H.POSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 21:27
      Simplesmente fiquei pálido e tive que tomar um banho frio. Já vi coisas horríveis: acidentes e incidentes. Mas nada se compara com atitudes como essa. Faça sua profissão por amor, e não maltrate quem precisa dela. Esse tipo de medicina praticada para ajudar o médico é simplesmente aterrorizante !
    • DelmaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 00:13
      Pior na narração era sempre uma médica . Açougueira recalcada merecia ser processada
    • PatriciaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 08:10
      E amigo ainda bem que vc mesmo sendo homem reconhece isso.
    • FernandaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 09:39
      Pois é Thiago. Isso quando a mulher está com contrações na maca, gemendo, e são obrigadas a ouvir: "aguenta. Na hr de fazer estava bom, agora fica ai com dor", disse uma enfermeira a minha mae enquanto rumava de dor, e eu nascendo.... minha mae segurando minha cabeça pra eu não cair.... pessoas frias.
    • MilenePOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 11:00
      É uma triste realidade em que passamos.... :'( eu sofri muito pra ter minha filha também.
    • AracelliPOSTADO EM 23/APR/2015 ÀS 21:54
      Eu tb senti uma agonia danada... Nunca pari, mas me imaginei no lugar dessas mulheres. Que coisa horrível!
  2. LeopoldoPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:03
    Sugiro aos repórteres que entrem em contato com as mulheres que receberam o 'ponto do marido' e que foram vitimadas por médicos que realizaram o corte do períneo sem consentimento, que procurem advogados, pois é de direito que recebam indenizações dos médicos que agiram de maneira completamente anti-ética, além de poderem ter por eles pagas as despesas de qualquer tratamente de que necessitem para voltar a uma vida normal.
    • MartinsPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 08:04
      Podendo inclusive, com esta indenização, fazer uma cirurgia reparadora conforme indicado pela ginecologista conforme indicado a senhora Camila conforme relatado acima!! Absurdo.
  3. Thiago TeixeiraPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:07
    Ridículo. Sem comentários.
  4. KatiúciaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:14
    Em meu ponto de vista vejo que é falta de preparo dos médicos do Brasil em relação ao parto normal. Morei fora do Brasil e tive dois partos normais, todos dois feitos por parteiras indianas no mesmo hospital, também tive duas episiotomias, foram cortes pequenos e não tive nenhum incomôdo além do normal para o primeiro mês após o parto. Não fiquei com cicatriz, nem marcas! A parteira que fez meu parto me disse que tinha feito mais de mil partos e que seria tudo bem, já que eu na hora do parto só chamava pelo meu médico. Pedi desculpas logo após minha filha nascer, pelo bom trabalho que ela fez.
    • Rita CandeuPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:30
      nao é falta de preparo é pressa eles querem agilizar tudo bem rápido e a mulher que se lasque e fazer sem anestesia é uma espécie de tortura - igual aos gritos e comentários ridiculos que as parturientes ouvem constantemente
      • PatríciaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:52
        Na maioria esmagadora dos hospitais públicos (inclusive maternidades) não existe anestesista de plantão, não existe mesmo. O que existe acaba ocupado com cesareanas e outros procedimentos cirúrgicos que não tem como prescindir deles, então o parto normal, mesmo com as manobras mais dolorosas vai a seco mesmo, sem a menor analgesia. Há plantões infernais, mulheres que aparecem do nada, sem pré natal, indigentes, drogadas, onde o médico e outros profissionais não fazem idéia do que estão enfrentando, família junto ameaçando todos de morte (e eles não tem acesso a ultrassom para todo mundo, salas adequadas, etc). Eu realmente não julgo tanto os profissionais, e fico é muito feliz quando as crianças nascem vivas e sem sequelas. Falam de parto domiciliar... a questão é: você consegue chegar ao hospital a tempo em caso de complicações com o trânsito das cidades? Não é a categoria médica, é todo um sistema que contribui para que as episiotomias sejam feitas, os partos sejam apressados, as cesareanas (eu as amo, fiz, amei e se tiver outro filho, faço de novo) são na verdade sonho de consumo de milhares de mulheres pobres, exatamente por que o sistema público é caótico!
  5. Souza S.POSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:15
    Só aumentou minha vontade de não ter filhos...
    • hellenlinsPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 12:46
      Em mim aumentou a vontade de lutar pelo direito das melhores
  6. Maria Luiza MendesPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:31
    Tive três filhas, a primeira foi parto normal lembro que a explicação dos médicos na época era que a episiotomia seria para não ocorrer laceração do períneo e consequentemente a bexiga ficar caída sendo necessário mais tarde uma períneo plastia !
  7. Mestre dos MagosPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:40
    Pior que minha esposa teve que fazer o corte, e que me lembro ela ficou 1 ano sentindo dores nas relaçoes e ate mesmo diminui muito sua libido, graças a DEUS meu filho e saudavel, por que ela praticamente desistiu de ter filhos.
  8. Silmara NoronhaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:44
    Ai, gente! Que agonia! Nunca tive filho, agora é que não quero ter mesmo! Deixa a maternidade para as que sonham em ser mães.
    • Geiza AlmeidaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 21:51
      Não pensa assim não amiga, vc pode optar pela cesariana que falem o que quiserem mas não é nem de longe essa agonia toda.....
      • AdrianaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 09:28
        Minha filha nasceu de parto normal e eu não fiz episiotomia. O parto normal, quando acompanhado por um bom médico é muito melhor para a mãe e o bebê. O problema não é o parto normal, mas o despreparo de muitos médicos brasileiros.
      • eva sunaharaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 00:27
        concordo com vc por isso pedi ao meu anbencoado medico cesariana.
      • MichellePOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 11:37
        Eu concordo plenamente contigo! Fiz duas cesáreas e se tivesse mais filhos jamais optaria pelo parto normal!
    • eu daquiPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 11:16
      Quanto mais saudável for a gestação e mais ético for o médico, menor a probabilidade de cesariana. Ninguém precisa ter medo de parir. Te garanto criar é mais difícil.
  9. biancaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 20:58
    médico não é Deus embora alguns pensem que sejam mas de qualquer forma deve -se ouvir a paciente sou veterinária e nunca cometi nem metade da violencia dos médicos deve -se tomar providências uegentes
  10. Theo BarrosPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 21:42
    lendo este texto relembrei meu calvário há 32 anos atrás. Por pouco não fiquei aleijada! Levei 60 dias para voltar a mexer meu dedão do pé por conta de um corte desses. Até hj amaldiçoo o maldito médico q fez meu parto.
  11. LopesPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 21:45
    Metade dos médicos pensam que são deuses. A outra metade tem certeza.
  12. IvonetePOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 21:57
    Comigo aconteceu o mesmo caso,retornei a minha médica de pré natal assim logo na primeira consulta pós parto, ela disse que quem tinha feito meu parto tinha acabado comigo e que logo eu ia sentir ou seja minhas relações sexuais dali pra frente seria horrível, dito e feito,já não tinha mas vontade de ter relações com meu marido tinha dia que até chorava porque antes do parto não era assim,logo depois de um ano fiz a cirurgia do perinio mas mesmo assim os médicos que fez a cirurgia, fez igual o nariz dele porque passei a ter dor e parece que ficou esquisita não sinto mais tanto prazer! Resumindo hoje me sinto indignada com a falta de respeito de certos médicos com nós mulheres.
  13. Carla FrancoPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 21:58
    Eu acho que esse "apelo midiático" em se ter parto normal induz a barbáries como essa... A medicina está cada vez mais moderna e como somos dona dos nossos próprios corpos, temos o direito de escolher- normal, cesária, normal com sedação, de cócoras, na lua.. A verdade é que se posso escolher em fazer uma abdominoplastia no dia 16 de março, por que não posso escolher a data que meu bebê irá nascer? Faz episiotomia e depois tem que fazer plástica para reconstrução ou melhora da qualidade de vida.. Cesária é menos sofrida, garanto.....
    • AdrianaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 09:35
      Minha filha nasceu de parto normal, com analgesia e sem episiotomia. O problema não é o parto normal, mas o despreparo dos médicos brasileiros, que só estão acostumados a fazer cesárea e acham que é sempre necessário cortar a mulher. Eu tive acompanhamento de um médico que pratica o parto humanizado e não sofri nada disso. A experiência do nascimento da minha filha foi maravilhosa.
    • DanilaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 09:56
      Carla é exatamente isso: temos o direito de escolha. E se eu opto pelo parto normal... ele deve ser bem feito. É inadmissível q eu tenha q fazer uma cirurgia porque corro o risco de cair na mão de um "açougueiro" no parto normal. Estou muito feliz com todo esse "apelo midiático", porque acho q fazendo barulho podemos conseguir melhores assistência ao parto, pq hoje muitas se vêem obrigadas a mudar idéia, e fazem uma cirurgia desnecessária.
    • PatríciaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:58
      Cesariana, médico competente de sua escolha... nota mil! Meu filho nasceu as 13:00 e às 17:00 eu tomava banho sozinha, cuidei do meu filho, não tive inchaço, dores, nada! Nem cicatriz eu tenho direito! Meu filho tem 13 anos de pura saúde e eu de felicidade com ele. E olha que um mês depois eu estava parcialmente de volta ao trabalho em esquema de home office! Minha vida mudou mas minhas idéias sobre cesareana apenas ficaram mais firmes.
    • Maria FernandaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 21:15
      olha...depende. de fato a episiotomia e uma violencia obstetrica totalmente desnecessaria. mas dai a dizer que cesaria e menos sofrida, discordo. infelizmente precisei de uma e senti dores horrendas na recuperaçao....minha libido tb sumiu e sinto dor nas relaçoes e um nervoso horrivel quando me tocam perto da cicatriz. o melhor mesmo e o parto natural humanizado. sem corte, sem cirurgia, processo fisiologico e recuperaçao rapida. cesaria so em caso de real necessidade, como foi o meu.
    • MichellePOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 11:42
      Concordo plenamente! E te digo mais: acho uma babaquisse esse negócio de parto humanizado! Vi um que a mulher levava o marido e o filho adolescente pra assistir, a cara do guri dizia tudo!
  14. CamilaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 22:04
    E o Ministério da Saúde permanece criando medidas para incentivar o parto normal. A simples exigência de redução do número de cesarianas não será suficiente enquanto existirem médicos sádicos e irresponsáveis: forçam mulheres a tentarem o parto normal durante muitas horas, usam de palavras vexatórias e ofensivas, mutilam e denigrem física e psicologicamente a mulher e o seu companheiro.
  15. KarlaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 22:15
    E ainda muito se fala que no Brasil a porcentagem de cesarianas ultrapassa e muito número recomendado pela ONU, o que não se fala é que essa é a única escolha da mulher antes de entrar na sala de parto (isso para as que tem a possibilidade de ter seu filho em um hospital particular não necessitando do SUS) haja visto que se a escolha for pelo parto normal, corre se o risco de sofrer na mão desses médicos e enfermeiros desumanos.
  16. vastiPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 23:27
    Eu fui aos meus 20 anos 12 pontos sem necessidades um corte q ate hj aos meus 47 anos ainda doi.
  17. FabianaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 23:38
    Eu passei por essa agonia ha 19 anos na maternidade Assis Chateaubriand em Fortaleza e a dor do corte foi a pior coisa da minha vida. O sofrimento e humilhação não parou por aí: a placenta demorou a deslocar e a enfermeira veio e deu uns empurrões em minha barriga e logo após a sutura me pediram p/descer sozinha da mesa de parto que era alta e desci escorregando e tonta.Eu reclamava da dor e os médicos e auxiliares falavam/; Cale a boca! Daqui a 1 ano vc estará aqui novamente...Me devolveram a criança toda embrulhada e cheia de sangue e no outro dia quando desembrulhei era uma menina,corri na pulseirinha e ví sexo masc e meu nome...Foi uma demora de 3 meses p/ fazer o DNA que deu positivo...várias histórias em uma só.
  18. CláudiaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 23:43
    Não tem como abrir um processo contra estes médicos?
    • Estuda.DireitoPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 02:14
      Dependendo de quanto tempo os casos ocorreram as vítimas poderiam sim abrir processos contra eles. E dependendo da sentença, receberiam a indenização e os médicos ainda seriam obrigados a arcar com quaisquer cirurgias necessárias para que elas retornem a uma vida normal.
  19. SalinaPOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 23:44
    A ANS e o Sistema Único de Saúde exigem que a cada 10 nascimentos 8 devam ser "Parto Normal", obrigando muitas vezes os médicos a cumprir tal condição, os chamados partos humanizados!
  20. rosePOSTADO EM 10/FEB/2015 ÀS 23:51
    Parto normal e muito complicado separa- mesmo tenho 4 filhos crie sozinha depois do ultimo com 2 meses separei
  21. CátiaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 00:32
    É o cúmulo da falta de respeito com o ser humano! Minha filha tem cinco anos e nasceu em um hospital municipal. Não houve necessidade de fazer episiotomia porém precisei levar quatro pontos!O que prova que não há necessidade, isso pq ela nasceu pequena, pesando 2.980 kg.
  22. JanePOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 00:37
    Tive partos normais por opçao, o primeiro foi feito a episiotomia levei 7 pontos, nem sabia do que se tartava.Mas dps ocorreu tudo bem.No parto seguinte tive 1 ponto.Nem sei se era necessário. Mas é comum ouvir mulheres amigas inclusive que tiveram esse problema.Uma amiga tem até verfonha pq levou 9 pontos e ficou uma cicatriz horrivel com queloide, que claro traz varuos problemas psicologicos pra ela.Medico brasileiros sao maioria formados movidos pelo dinheiro.Como carreira segura.Nao existem dom ou compaixao ao próximo. Tenho pavor de medicos.Claro, há raras exceções.
  23. crisPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 00:58
    Ninguém liga para o que as mulheres sentem, no final somos apenas parideiras e empregadas. Trabalhamos fora de dentro de casa numa dupla jornada exaustiva e pouquíssimos homens abrem os olhos para os tormentos que nós enfrentamos todos os dias. Depois da proposta de uma lei que endossava o estupro pagando um salário mínimo para que a mulher ficasse com a criança eu vi que no final a sociedade machista continua colocando nós mulheres como cidadãs de segunda classe. Nesse país vc tem que ser homem e branco. Não pode ser muito novo nem muito velho. Se for negro, homossexual ou mulher vc não é nada mesmo que pague os seus impostos em dia.
  24. IrisPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 01:02
    Tenho 44 anos e nunca tive filhos e se os tivesse optaria, sem dúvidas, por uma cesariana, pois é desumano a passar por uma mutilação dessa natureza. Senti náuseas somente em ler o relato dessas mulheres, por isso não posso nem imaginar a dor que sofreram às mãos desses monstros desgraçados que nem trabalhar com animais deveriam, pois nem animais devem ser submetidos a tamanha atrocidade.
  25. Yra docePOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 01:20
    Agora dia 14 de fevereiro fará 40 anos que tive meu único filho. E foi dessa forma,,,no Hospital Matarazzo,,,que n existe mais. Tive sorte então...pois não fui informada de nada,,,e o parto foi tranquilo,,,n senti dores,,nem antes,,,nem durante nem dps. Cheguei com 4 dedos de dilatação,,,e o menino nasceu com 52 com e 3.840 k. A convalescência é que foi desconfortável.. Foram15 dias trocando os pontos falsos feitos com esparadrapo. Depois disso...nunca tive problemas. E saber que fazem dessa forma é muito triste....lamentável.
  26. mariangelaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 01:21
    Q barbarie... inacreditável.
  27. crisPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 01:25
    O médico também não me perguntou se eu queria uma traqueostomia quando eu estava com a garganta inchada por picada de abelha. Agora tenho um queloide no pescoço e a região tem uma sensibilidade estranha.
  28. rosanaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 01:48
    Gracas a Deus que o médico fez ESE procedimento se não meu filho não nasceria .
  29. RosanaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 01:53
    Vdd e é pior. Aconteceu com minha irmã. Mil vezes o ponto era melhor. Os médicos não suturam quando o bebe rasga a mulher. Não conheço nem uma q eles suturaram por isso.
  30. FabianaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 03:13
    Lendo os comentários acima observei que, só a equipe médica e enfermagem são vilões de todos os partos normais ou cesarianas. Muitas não tem coragem de falar o que fazem no pré e durante o parto. Seria hipocrisia minha dizer q não doe um parto normal, é logico q doe, é uma criança que sai por um canal estreito, mesmo com toda dor quantas bebes nascem por dia? No meu ponto de vista, são pessoas não procuram ler e nem se informar, outras nem vão ao pré natal e quando vão não perguntam. E o pós parto? Sera que fazem o resguardo direito? A questão do kristeller e episio, isso está na literatura é só pesquisar. E quanto aos profissionais não da pra generalizar, porque sabemos que existe os que amam a profissao e os q nao. Só acho que pra colocar um filho no mundo tem que ter fé , responsabilidade, consciência e ter o bom senso.
  31. carlaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 03:28
    Tive minha filha de parto normal após 13h de trabalho de parto. Teve que ser induzido já que eu tinha completado o máximo da gestação que é de 42 semanas. Precisei da episostomia mas foi uma escolha minha. Tive anestesia e o tempo todo o médico ficava me acalmando e dizendo que se ele sentisse que algo daria errado a mesa de Cesária com toda a equipe ja estava na sala ao lado. Meu parto foi humanizado, minha filha nasceu saudável e tive apenas 3 pontos. O problema que tive foi imprevisível, nem eu nem o médico sabíamos que eu teria alergia ao fio da sutura. Então os pontos inflamaram e demorei 3 meses a retornar a minha vida sexual. Ou seja existem médicos e médicos. Eu dei muita sorte e não me arrependo nem um pouco da minha decisão.
  32. luana baltore doroPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 03:53
    Chorei lendo esse texto e lembrando do meu parto,na minha primeira gestação perdi o bebe,na segunda fiz todo o pré natal com um médico particular mas achei que não teria necessidade de pagar por um parto particular tive meu bebe com um médico que me atendeu pelo sus e que para surpresa de voces era meu conhecido o pior é que fiquei tão feliz quando vi ele já que estava a 9 horas em trabalho de parto pensei não acredito agora sim estamos salvos tudo vai dar certo, pois bem pedi para ele fazer cesarea mas ele disse que não faria e nao fez mesmo , ele me cortou e me costurou depois sem anestesia , tive uma hemoragia e quase morri , depois disso meu vários pontos infeccionaram e demorei mais de um mes para me recuperar.Demorei 4 anos para querer engravidar novamente tive 3 problemas de mal formação diferentes passei por 3 curetagens mais uma antes do meu primeiro parto ou seja 4 curetagens e finalmente engravidei novamente , só que dessa vez quis fazer meu parto particular com meu médico que sempre me acompanhou , na verdade meu anjo da guarda dr Marcelo Leal Sholovitz meu médico ha 10 anos pois bem fiz uma cesarea maravilhosa tive um bebe lindo que não sofreu nada que hoje tem 4 meses ,meu marido acompanhou o parto em poucos dias ja estava caminhando e sentando uma diferença absurda sendo que meus filhos tem diferença de 9 anos e hoje eu tenho 38, minhas duas irmãs tambem sofreram bastante e não querem ter mais filhos sendo que uma delas fez laqueadura com 30 anos se a idéia é um controle de natalidade , parabéns funciona muito bem.
  33. Nana LauraPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 04:39
    Este tema é tao importante. Enfatizar a violencia que as mulheres que optam pelo parto normal sofrem. Afinal de contas, normal é agendar o nascimento e contribuir com a agenda dos médicos
  34. indignadaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 05:02
    Ah nao sei nao viu, o povo adora falar mal dw medicos... o medico deve ter feito o pique pq precisou e o bebe so nasceu rapido pq tinha feito o corte. Nenhum medico ia mandar cortar sem necessidade... pela descriacao ate me parece q foi emergencia.. a uncia coisa q acho horrivel eh esse monte de estudante, acho humilhante e a gravida sempre deve ter a opcao de mandar pra fora.. agora dizer quw foi "mutilada" eh um exagero.. eh apenas jm corte, o "ponto do marido" tb ehfeito quando o pique eh grande pq a vagina cede... provavelmente frcharam mais doq era p ser pelo que ela contou... hj em dia essas feministas acham que sabem mais do que medico, falam em parto humanizado e um monte de baboseira, ainda colocam seus filhos em risco fazendo partos caseiros sem o material adequado ou profissionak qualificado.. se algo der errado a parteira nao vai salvar seu filho, mas o medico vai. Ja vi ate relato de gente que manda fazer capsula de placenta... um monte de baboseira so pq os animais fazem, oras, meu cachorro lambe o c.u. nem por isso eu saio fazendo o msm.
  35. DanilaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 10:01
    Nada me deixa mais indignada que o tal ponto do marido. E detalhe: uma médica ordenou isso ao residente. Uma mulher machista, como tantas que tem nesse mundo, se vê no direito de sacrificar uma mulher à dores pelo resto da vida, afim de satisfazer o marido. PQP
    • Thiago TeixeiraPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 14:29
      Mulher machista é muito mais nocivo e inútil para a sociedade, do que um "homem" machista. Esta do "ponto do marido" nunca ouvi falar, que coisa mais absurda.
      • JuliaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 15:30
        Não, o homem machista é mais nocivo. Pode ter certeza!
  36. DriBrumPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 10:14
    Que agoniante ler essa matéria!! Fiz cesariana e se for o caso farei de novo. Sem dor, sem sofrimento, sem marcas para o resto da vida.
  37. eu daquiPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 11:18
    Elas morriam mais por falta de higiene dos parteiros da época do que por falta de cesarea. Vai estudar, cotista !!!!!!!!!!!
    • CrissPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 17:09
      Sempre um ilustre tem que ofender. Seu comentário salvos 10.000 mãe! Obrigada pela colaboração!
    • Carla FrancoPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 19:54
      Gente, como existem pessoas ignorantes.. Esse Carlos não tem sequer amor a sua mãe..
    • BernardoPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 22:46
      Mesmo achando muito desnecessário o comentário das rainhas, o seu também foi bem desnecessário e preconceituoso com cotistas.
    • LigiaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 11:08
      Frase preconceituosa. Deveria ter vergonha de achar útil deu comentário.
  38. vanilda accordiPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 11:25
    A 31 ano passei por essa volencia .que depois me deu deprecao apos o parto foram momentos de horror o que seria um dia de alegria nascimendo do meu primeiro filho tornou um pessadelo ate hoje vem em mente tudo que passei foram 10 pontos e uma senhora emcima de mim e gritava faz forca teu nenem tem que nascer tive emorragia e nso vi mas nada ganhei as 14 h fui para o quarto ja era muito escuro.
  39. TainaraPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 12:27
    O parto do meu filho, Bento foi normal também , o corte foi feito em uma das contrações, ou seja, não senti o corte e a dor foi da contração não dá incisão. Minha vida sexual não mudou em nada e a recuperação foi tranquila não tive dor e os pontos caíram naturalmente ... Meu parto foi pelo SUS no hospital das Clínicas de Porto Alegre
  40. RafaelPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 14:11
    A episiotomia é um procedimento médico, e possui indicações específicas, visando facilitar o trabalho de parto e amenizar o sofrimento da gestante ou do recém nascido. Algumas das complicações que a episiotomia previne são: - Laceração: ao não realizar o "corte maldito", podem ocorrer lacerações graves, sendo que algumas se extendem até o ânus. É preferível um corte reto e direcionado feito por uma tesoura à um rasgo que vai até a região anal( esse sim, mutilante) - Fratura de clavícula - Lesão do plexo braquial: que é a lesão parcial ou total dos nervos do membro superior. Dependendo da lesão, a criança pode NUNCA ter a movimentaçao normal do braço. - Apnéia: o bebê estar preso e não conseguir respirar. Pode não ocorrer nada ou podem ocorrer graves sequelas cerebrais, cursando com déficits leves ou paralisia cerebral irreversível. Ou seja, uma matéria demonizando a episiotomia e amedrontando a população leiga além de não trazer benefício, ainda pode trazer miito malefício!
  41. LuanaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 14:19
    Tenho dois filhos e precisei fazer no parto dos dois. Não tenho nenhuma queixa, agradeço aos dois obstetras que me atenderam, excelentes profissionais.
  42. ThaisPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 14:26
    Esse descaso com parturientes é horroroso, especialmente quando percebo que isso, em sua maioria se dá com mães de primeira viagem, que não têm a menor noção do que está acontecendo e são enganadas por médicos que querem apressar partos que podem levar, às vezes, até mais de 12 horas para acontecer. Entretanto, não é por causa de médicos que o parto natural deveria deixar de acontecer, em muitos países é muito comum o parto em casa, com a mulher indo até o hospital apenas se há complicações. As mulheres são assistidas por parteiras experientes que são recomendadas por outras mulheres. Gostaria que aqui no Brasil fosse assim.
    • DanilaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 15:04
      Thais felizmente o número de parto domiciliares tem crescido no Brasil. À passos lentos... mas já é uma realidade. Pude presenciar o de uma amiga no último mês passado. Foi uma cura para a família, que tiveram o primeiro filho através de uma cesariana desnecessária. Mãe e filho não passaram nem perto de hospital... e estão ótimos. Estou convencida: é o q eu quero pra mim :)
      • DanilaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 15:06
        Desculpe a redundância "no último mês passado"
  43. NelmaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 14:34
    Temos que parar de eleger esse ou aquele tipo de parto, conforme o modismo do momento. Falam mal da cesária, mas esquecem que ela salva vidas. Falam mal da episiotomia, mas ela pode além de ajudar uma criança a nascer, impedir uma mulher de ser lacerada. O que precisamos é de profissionais com muita competência e respeito pelos pacientes para que juntamente com a mulher, decidam qual parto é indicado, caso a caso. Eu tive um parto normal, com corte e foi maravilhoso. No segundo, precisei fazer uma cesária e não tive problema algum também. O que funcionou no meu caso? Não foi esse ou aquele método, mas sim um médico ético, competente e confiável.
  44. JúliaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 15:08
    Nossa, ler esse texto me deu uma enorme agonia e tristeza. Não sei se terei algum filho um dia, mas se tiver, farei o parto em casa. As mulheres fizeram assim durante toda a história da humanidade e cá estamos nós, por que agora sou obrigada a ir para um hospital?
    • Nelma Dias da SilvaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 21:45
      Interessante, lendo essa matéria me veio à memória o nascimento da minha primeira filha, em 1985, quando eu tinha vinte e um anos, e que a obstetra que fez o meu parto "normal" também me fez um tremendo de um corte que , aliás, na época eu nem fazia ideia que existisse durante o nascimento do bebê. A sutura também foi feita a seco, sem anestesia, tal qual o corte, e mais de uma vez o fio escapou da agulha enquanto eu levava os pontos... O resultado disso tudo é que eu fiquei tão traumatizada com aquilo que só fui ter minha segunda filha depois de treze anos do ocorrido. Já em meu segundo casamento.
  45. NeidiPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 15:33
    Pensando sériamente em cesariana ou parto em casa. Mais acho que esse ultimo não será possível na minha cidade. Já que não tem parteiras mais aqui.
  46. nazarePOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 15:37
    As mulheres que passaram por isso precisam denunciar e processar esses médicos para que outras não passem pelo mesmo sofrimento. A episiotomia nem sempre é necessária no parto normal. No meu caso, não precisei fazer e meu filho nasceu de parto normal humanizado, super tranquilo com ótima recuperação. Alguns médicos brasileiros são muito mal preparados . A minha sorte foi contar com um ótimo obstetra.
  47. hudsonPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:27
    ao invers de questionar o procedimento, por que nao questionam os profissionais que as atendem, porque medico no Brasil e tudo carniceiro pelo visto... na europa o parto normal e regra, minha esposa fez o procedimento e nao teve nada disto que descrevem aqui, entao leva-me a entender que o erro esta nos profissionais que lhes atendem. Brasileiro tambem esta acostumado com cesareana facil, com horario e dia marcado para os filhos nascerem o que e muito comodo, mas que tabem gera uma serie de problemas tanto para mulher como para o bebe, estao questionando o natural agora??? o errado dito mil vezes, nunca vai se tornar certo. E eu estava na sala de parto e acompanhei tudo. Brasileiro sempre na contramao da historia ...
    • stellaPOSTADO EM 22/FEB/2015 ÀS 08:21
      É o que sempre observo em programas que mostram partos na Europa. É sempre normal e mais tranquilo. Não fica aquele monte de gente observando. Não fica aquela pressão, aquela urgência para que a mulher tenha logo o bebê. Sei que por ser televisionado, poderia haver uma maquiagem da realidade. Mas o seu comentário só vem confirmar o que o programa exibe....é, estamos realmente atrasados.
  48. hudsonPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:29
    ... a esqueci e vamos ter o segundo filho em parto normal de novo, so para constar.
  49. hudsonPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:37
    e outra a verdade e que a brasileira da mais valor a sua vida sexual do que ao bem estar do bebe, porque na sociedade brasileira a mulher nao tem o respeito do companheiro para o tempo de recuperacao, a obrigacao de satisfacao do desejo de sexo do companheiro tem de ser saciada o mais rapido possivel, o marido nao pode ficar sem sexo por muito tempo, e nestas horas que o respeito e amor devem prevalecer, mas assim como o mito da amamentacao que sacrifica o bebe em prol da estetica pessoal e prazer do companheiro, na formacao da familia o casal deveria estar ciente das mudancas. Mudancas estas que o amor, consideracao, respeito e cumplicidade fazem reconhecer o verdadeiro sentido de estar juntos para sempre.
  50. hudsonPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 16:43
    Milena se casou de novo e teve mais dois filhos. Conseguiu que o marido estivesse ao seu lado nos "partos seguintes, não foi amarrada pelas pernas ou sofreu a manobra de Kristeller, episiotomia ou “ponto do marido”. “Meus filhos mais novos nasceram pelo menos meio quilo mais gordinhos que o Pedro”, conta. Mesmo assim nenhuma intervenção foi necessária no parto normal. A vida sexual dela e do marido vai muito bem, obrigada." O QUE DIZER MAIS: PONTO DO MARIDO????? COMO SE MULHER TIVESSE A OBRIGACAO DE CONTINUAR A GAROTINHA ILIBADA, VIRGEM ... KKKKKKKKKKKKK PARA SATISFAZER SEU MACHO. MAiS MACHISTA E CHAUVINISTA DO QUE ISTO EU NAO SEI...
  51. SaraPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 17:00
    Ler o texto e principalmente os comentários me deixou profundamente entristecida. Sou médica, ginecologista e obstetra, e fico muito decepcionada em saber que ainda ocorra violência nos partos em diversos hospitais do país. Violência é sempre errada e nunca deve ser praticada, em local algum, muito menos em um hospital, onde as pessoas já estão fragilizadas e em um momento tão especial e único, que é o nascimento de um bebê. Mas fiquei extremamente preocupada em ver como textos e relatos de pessoas leigas ou sem informação podem influenciar tão negativamente a população. A episiotomia é um procedimento médico muitas vezes necessário para evitar lacerações extensas, que podem comprometer a função do ânus, deixando a paciente com incontinência urinária, portanto, se bem aplicada, com anestesia (é claro) e bem indicada, pode salvar a mulher de complicações gravíssimas, além de acelerar o parto nos casos em que o bebê está em sofrimento, evitando que ele corra o risco de ficar com paralisia cerebral. A episiotomia evita que ocorra um corte feito pela passagem do bebê, que ocorre completamente desgovernado e que com certeza causaria muito mais dor do que a episiotomia. Quando um parto ocorre bem, ele ocorre bem com ou sem o médico, em casa, com parteira, ou até mesmo sem ninguém. A função dos médicos é evitar que ocorram problemas e auxiliar naqueles partos que não correriam bem (aqueles em que antigamente as mulheres ou os bebês morriam ou ficavam com complicações graves). Quem não convive com isso e não vê as consequências de partos mal assistidos não sabe a dor de ver uma mãe perder um bebê ou saber que seu filho nunca vai andar, falar ou aprender. É muito perigoso incentivar partos domiciliares como a solução para acabar com a dita "violência obstétrica", uma vez que se ocorrer qualquer tipo de complicação, a mãe procurará um médico com urgência, muitas vezes não sendo possível chegar a tempo. O obstetra não estuda 9 anos para poder ser descartado, menosprezado ou, mais triste ainda, demonizado. Não se pode generalizar baseando-se em casos que foram mal sucedidos.
  52. MarinaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 18:27
    Sou mãe de duas lindas, os meus partos foram nessa agonia. Quando minhas filhas engravidaram falei logo faça cesariana, pois na minha opinião isso é agressão contra a mãe e o bebê. Por isso, aconselho tenham seus filhos. Porque ser mãe é tudo de bom, porém optem pelo parto cesariana.
  53. LucilunaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 19:28
    Eu levei 14 pontos no parto normal de meu primeiro filho e mais 13 na 2ª filha. Nunca mais tive uma relação sexual satisfatória e fiquei detestando e hoje com 60 anos estou indignada de saber de tudo isso. Sempre pensei que esses procedimentos tinham sido certos. Que raiva!!!!
  54. josianePOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 19:38
    Eu sinto muita ardência nos meus pontos msm depois de 8 anos após meu parto sendo que um ponto rebentou a médica foi de uma brutalidade tremenda só por Deus msm.
  55. ClaudiaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 20:55
    Minha mãe passou por isto e tem seu psicológico afetado até hoje,também recebi este corte quando meu filho nasceu,mas graças a Deus tenho uma vida normal,coincidência tivemos nossos parto realizados no mesmo hospital,espero não ver mais este tipo de notícias,muito triste
  56. NeziaPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 21:47
    Vivenciei os dois métodos...pudesse voltar no tempo, faria cesariana na primeira. Imagina, o que vão dizer , porque eu preferi cesariana no segundo para fazer laqueadura aos 24 anos. Simples assim, sabia o que queria!!!!
  57. ELISANGELAPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 22:16
    O dia que dei à luz ao meu único filho poderia ter sido o dia mais feliz e tranquilo da minha vida. A bolsa estourou às 5h30 e ele nasceu às 6h45. Cheguei no hospital com contrações de 4 em 4 minutos e quase centímetros de dilatação. Meu filho nasceu com 2kg e 300 gramas e apenas 44 cm (magro e pequeno). Ou seja tudo caminhava para um parto rápido e feliz. Mas fui muito mal tratada. Me deixaram sozinha para trocar a roupa - detalhe - num lugar sem cadeira e eu com dores insuportáveis. Não deixaram meu marido me acompanhar pois ele tinha que dar os dados do plano de saúde. O anestesista nem se apresentou, veio por trás, sem dizer uma só palavra, deu a anestesia e foi embora. Na hora do parto, a medica (paga por fora do plano de saúde) fez um corte enorme e o anestesista empurrou minha barriga e o bebê nasceu rapidamente. Demorou mais para me costurar do que todo o processo. Chorei durante um mês por causa das dores e da raiva por ter sido tão destratada. O pior é que eu não fiz nada contra a equipe e contra o hospital. Não consigo me livrar do trauma. Só de lembrar começo a chorar!!! Meu marido quer outro filho mas não consigo nem pensar nessa hipótese.
  58. Ane mariPOSTADO EM 11/FEB/2015 ÀS 23:08
    Esse Carlos é filho de chocadeira.. Eu passei por isso. Meu filho ja tava morto a tres dias e os médicos induziram parto normal e depois me cortaram assim. Na época Eu era muito nova mas isso me incomoda até hj....
  59. Leonardo FreitasPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 03:05
    Cadê a versão dos médicos???
  60. edsonPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 07:51
    açougueiros, assassinos
  61. PatriciaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 08:22
    Meu primeiro filho era grande e o médico me cortou dos dois lados e as cicatrizes mesmo depois de 18 anos. Continuam aqui bem avivadas, posso dizer que não é algo agradável de se vê. Me lembro tb que tinha um médico gordinho que entrou pra falar de futebol e eu ali sem saber o que pensar nessa situação, aí ele me vem com o braço dele e o peso todo e apertou em cima da minha barriga, nossa que dor, que falta de ar.... Foi horrível, qdo sair da sala de parto me tiraram da maca e me sentaram numa cadeira, eu estava nua, conclusão peguei uma infecção que parecia que estava podre por dentro, imagina cortada dos dois lados e de resguardo eu ainda tinha que introduzir o remédio pela vagina toda noite, sem poder levantar pra cuidar do bebê, foi dias muito difíceis, que não desejo há nenhuma mulher.
  62. Fernanda MaxcynnePOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 08:44
    Ouvi falar do corte na região de períneo por duas mulheres, uma era minha mãe e outra a faxineira. Minha mãe disse q foi na hora de uma contração, por isso q quase nem sentiu o corte e que nem precisava de anestesia msm. No meu parto com certeza foi necessário pois eu era muito grande (4kg e 53cm). A faxineira disse que no parto da primeira filha dela fizeram o corte e que tbm não tinha doido, mas quando ela foi ter a segunda e a médica ficou demorando. Ela pedia para a doutora fazer o corte, veio uma contração, ela fez força e a menina acabou rasgando-a. Ela disse q é bem melhor com o corte. Não sei se depende da técnica ou varia de mulher pra mulher.
  63. PriscilaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 09:12
    Agonia pior é acompanhar coisas assim por um ano e não conseguir mudar a cabeça desses "médicos babacas". Li artigos, viajei para assistir palestra sobre o assunto, e ainda assim tive que presenciar a episiotomia em um parto prematuro de um bebê de menos de 500g. Isso sim é agonia.
  64. Fernanda BernardoPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 09:39
    Tive minha filha aos 16 anos num hospital público do rio de janeiro,foi exatamente dessa maneira! Foram 7 pontos! Hemorragia nos olhos de tanto fazer força! Ainda tive uma infecção no local dos pontos,e tive que refazer depois de 15 dias,tomei vários antibióticos,não sei dizer qual foi o grau da infecção,senti muitas dores,foi horrível. Confesso que passei mal ao ler o texto,pois revivi todos os momentos de sofrimento que passei! Hj 14 anos depois do parto,quando penso em ter outro filho,logo lembro de toda dor,e posso dizer que é o fator que mais pesa,e me impede de ser mãe novamente! Fiquei traumatizada! É simplesmente desumano!!!
  65. priscila cordeiro pereiraPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 11:23
    eu fui uma dessas mulheres quando minha segunda filha nasceu sofri maia de dezoito horas até que meu parto. chegasse ao fim,não bastasse amanha dor e sofrimento quando ká estava sem forças pra ganhar ela o medico subiu em cima da minha barriga. e empurrou ela com os cotovelos ela não nascia mesmo assim então me cortaram eu gritava dizia que estava sentindo tudo,eles diziam que era frescura,a minha filhia não nascia,então optarão pelo forcps ,que desespero a minha filha nasceu toda preta pois havia feito muita força e fez coco na bolsa,tiveram que levar pra aspirar,não escutei seu primeiro choro,em fim uma agunia sem fim quando em fim me trouxeram,ela estava com a cabeçinha torta o medico disse que era resultado do forceps mais que as marcas sairiamdurante alguns dias,resultado minha filha sofre até hoje com crises de asma,e é super nervosa penso eu que em função d. o parto,nao vou nem relatar o descaso do nacimento do meu filho,mais foi pior.
  66. DanielaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 12:04
    Que tristeza horrível sinto eu por saber que mulheres passam por isso... A vontade é de chorar com tanta crueldade! :'(
  67. AlinePOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 12:26
    Sou futura mãe e advogada e me espanta que reportagens dúbias assim sejam publicadas. Não há qualquer menção ao outro lado da matéria, não há nenhum médico entrevistado ou literatura medica citada e nem menção ao prontuário delas É muito fácil acusar usando somente aquilo que lhe interessa. Reportagens assim mais desinformam do que informam. Confio na minha médica e ela saberá o que fazer para que eu e o bebê sobrevivamos ao parto.
    • DanilaPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 17:24
      Aline aqui realmente não há menção de literatura ou pesquisas. Mas te aconselho a visitar as páginas: Estuda Melânia, estuda; Cientistas que virou mãe; renascimento do parto... sendo q esse último teve um filmr lançado com muita informação científica (e o segundo filme já está em planejamento). Antes de confiar plenamente na sua médica, eu te aconselho a buscar mais informação. Nunca é demais.
  68. Kleyssienne MoraesPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 12:30
    Nossa Mais Creio que compensa. Toda dor passada e ter ao final seu bb ao lado.
  69. alexandroPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 20:56
    Ainda bem que sou homem. Que horror.
  70. André BergamoPOSTADO EM 12/FEB/2015 ÀS 23:29
    Milena, minha amiga, parabéns pela luta, pelos filhos e pela superação. Sou seu amigo fã depois desta coragem! Uma abraço do seu amigo floresteiro, Bista!
  71. rafaelPOSTADO EM 13/FEB/2015 ÀS 09:47
    Porque meu comentário não foi postado?
  72. JoséPOSTADO EM 14/FEB/2015 ÀS 16:23
    Esses "médicos" estão no lugar e na profissão errada, o lugar deles é no açougue (e só para cortar a carne, pois para matar os animais sem causar sofrimento, eles não tem qualificação).
  73. ViniciusPOSTADO EM 14/FEB/2015 ÀS 22:18
    Nossa!! isso é uma barbárie! Pior não é ó a dor física, e sim a psicológica que se percebe nos relatos de mulheres da matéria e de comentaristas, profissionais de saúde sem a menor sensibilidade, falando que é frescura, mandando calar a boca.Revoltante. No relato da Milena fiquei até sem ar. Fico até com medo de ficar doente, se com grávidas e recém nascidos fazem isso, imagine com outros pacientes. *Outro Vinicius
  74. Marlon BravoPOSTADO EM 15/FEB/2015 ÀS 13:45
    Açougue !!!
  75. stellaPOSTADO EM 22/FEB/2015 ÀS 08:26
    Minha mãe conta que quando eu nasci foi desse jeitinho narrado na matéria, com essa violência. Vinte e cinco anos se passaram e as coisas não melhoraram.

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