sábado, 17 de novembro de 2018

Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês. Deve ser o maior escândalo do PT em quase 11 anos de governo

Nunca, leitores, nunca mesmo!, os subestimem. Quando vocês acharem que eles já chegaram ao limite do tolerável, fiquem certos: eles darão mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca! Não têm compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência, com o bom senso, nada! Neste fim de semana, […
Por Reinaldo Azevedo

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Nunca, leitores, nunca mesmo!, os subestimem. Quando vocês acharem que eles já chegaram ao limite do tolerável, fiquem certos: eles darão mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca! Não têm compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência, com o bom senso, nada! Neste fim de semana, chega o primeiro lote de escravos-médicos de Cuba. Serão 400 de um total previsto de 4 mil. Por enquanto! Uma operação dessa magnitude não se planeja da noite para o dia.
Alexandre Padilha jamais deixou de cuidar do assunto, muito especialmente quando anunciou que o governo havia desistido da ideia. Pasmem! Isso aconteceu no dia 8 de julho — há menos de um mês e meio. Enquanto dizia ao país uma coisa, tramava outra. O que ele quis foi impedir a reação dos críticos. Por isso agiu à socapa, à sorrelfa, por baixo dos panos, transformando um projeto de governo quase numa conspiração.
Já lembrei aqui que o ministro da Saúde não criou um maldito estímulo que fosse para a interiorização dos médicos brasileiros. E não o fez porque seu projeto era outro. A decisão de importar os 4 mil escravos do Partido Comunista cubano, que também serão agentes do petismo, soma interesses de natureza ideológica, política e eleitoral. Esclareço.
Quem são?
Os médicos que chegarão ao Brasil já atuaram em democracias bolivarianas exemplares como Venezuela, Bolívia e Equador. Conheço bem a questão por razões que não vêm ao caso. Se os jornalistas investigativos forem apurar (eu só investigo a falta de lógica), vão descobrir que Cuba tem uma espécie de exército de jaleco para trabalhar mundo afora. Todos eles, sem exceção, são filiados ao Partido Comunista e considerados “quadros” do regime. Não! Não se trata de inferir que, no Brasil, tentarão fazer a revolução ou implantar o comunismo. Isso é besteira. A questão é de outra natureza.
Em todos os países onde atuam, eles se tornam, aí sim, prosélitos do governo que os importou. Se assim não agem por vontade, fazem-no porque não têm alternativa. Os países que os abrigam não fazem contrato com eles, mas com ditadura cubana. A Organização Pan-Americana de Saúde entra na história apenas para, como direi?, lavar a natureza do acordo indecente. Indecente?
Sim! O Brasil pagará R$ 10 mil por cubano importado — e esse dinheiro será repassado a Cuba. A ilha, então, se encarregará de pagar os médicos. Esse mesmo tipo de contrato vigorou com a Venezuela, Equador e Bolívia. Os médicos chegam sem suas respectivas famílias. Nem sonham, portanto, em desertar. A atividade, no entanto, rende um pouco mais dinheiro do que permanecer naquela ditadura paradisíaca.
Atenção! Embora trabalhando para o sistema público de saúde no Brasil, os médicos obedecem ao comando de cubanos. Estarão por aqui, mas sob a estrita vigilância de bate-paus do Partido Comunista. Deles se exige que, no contato com as comunidades pobres, sejam agentes de propaganda do governo. É evidente que, caso criasse as condições para interiorizar médicos brasileiros, Padilha não contaria com essa sujeição.
E por que os cubanos se submetem? Ideologia? Não necessariamente. É que não têm alternativa. Para o seu futuro e o de sua família, ficar na ilha é pior. O Brasil não terá nenhum controle dos médicos que vão entrar ou sair. Serão os cubanos a decidir quem fica e quem vai . Como eles não terão o seu diploma validado aqui, não têm como, por exemplo, abandonar o programa e passar a clinicar por conta própria.
ENTÃO VEJAM QUE MARAVILHA! OS CUBANOS SÓ SÃO CONSIDERADOS APTOS A TRABALHAR AQUI SE ESTIVEREM LIGADOS AO GOVERNO DA ILHA. SEM ISSO, NÃO!
Contra a terceirização?
Lembro-me do escarcéu que petistas e outros esquerdistas vulgares fazem contra a administração de hospitais públicos por OSs (Organizações Sociais). Os vigaristas costumam dizer que se trata de privatização do bem público e outras bobagens. E o que faz o PT? Na prática, terceiriza 4 mil postos médicos, entrega-os ao controle dos cubanos e alimenta aquela tirania com R$ 40 milhões por mês. Ora, poderia haver terceirização pior do que essa, com os médicos obrigados — alguns certamente por gosto e ideologia — a fazer proselitismo político, sob pena de ser mandados de volta ao hospício de Fidel e Raúl Castro? É um escândalo, a meu juízo, sem par na era petista.
A importação dos médicos se dá a pouco mais de um ano da eleição presidencial e para os governos de Estado. Dilma deve tentar um segundo mandato. Padilha vai disputar o Palácio dos Bandeirantes. Em recente encontro do PT, Lula afirmou que o ministro tinha antes de trazer os médicos para, aí sim, anunciar a candidatura.
Vamos ver, insisto neste ponto, o que fará o Ministério Público do Trabalho, sempre tão diligente quando se trata de apontar trabalho semelhante à escravidão em fazendas ou oficinas de costura. E no caso dos médicos? Resta evidente que o governo de Cuba os mantém atrelados ao regime, entre outras razões, porque dispõe de instrumentos para puni-los caso se rebelem — e a família é um argumento bastante forte.
Não sei, não! Tenho para mim que, num exame cuidadoso das leis, não será difícil chegar à conclusão de que esse acordo é ilegal. Numa entrevista, Padilha reafirmou que repassará a Cuba R$ 10 mil por médico, mas que a remuneração dos doutores é decisão daquele país; o Brasil não teria nada com isso. Como não? Então vamos encher as burras de Cuba com os recursos de um programa público de saúde, vinculado ao SUS, e ignorar que boa parte desse dinheiro será surrupiado?
Curioso, não é? Segundo as leis brasileiras, uma loja de departamentos que compre roupas de uma oficina que explore trabalho degradante pode passar a ser corré (essas novas regras do hífen são de matar…) numa ação ainda que ignorasse o fato. E se vai tolerar que a presidente de um país e seu ministro da Saúde sejam beneficiários de um trabalho em tudo similar à escravidão?
No encerramento deste texto, é forçoso que eu lembre: Hugo Chávez evidencia a excelência da medicina cubana, e Lula e Dilma, a da medicina brasileira. Na hora do pega pra capar, os petistas não apelaram nem aos cubanos nem ao SUS. Preferiram o Sírio-Libanês.

QUANDO FHC TROUXE CUBANOS, VEJA APLAUDIU

Revista da Editora Abril afirma que "o milagre veio de Cuba" numa reportagem de outubro de 1999, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso e o ministro da Saúde, José Serra, ao descrever a situação de municípios como Arraias, em Tocantins, que não tinham médicos; a matéria chega a dizer que "os cubanos são bem-vindos"; agora que Dilma Rousseff e Alexandre Padilha propõem socorrer as cidades sem médicos com profissionais cubanos, eles são chamados de escravos e de espiões comunistas por Veja


26 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 14:21


247 – Numa reportagem publicada na edição número 1.620, de 20 de outubro de 1999, a revista Veja elogiou a vinda de médicos cubanos ao Brasil. "O milagre veio de Cuba", chega a colocar o texto, depois de descrever a precária situação do, na época, único hospital do município de Arraias, em Tocantins. A matéria explica o motivo pelo qual o hospital ficou fechado por quatro anos depois de ser inaugurado, em 1995: "Faltavam médicos que quisessem aventurar-se naquele fim de mundo". Foi quando a cidade "conseguiu importar cinco médicos da ilha de Fidel e, assim, abrir as portas do hospital".
Infelizmente, a situação de hoje não é muito diferente. O governo da presidente Dilma Rousseff, com Alexandre Padilha no ministério da Saúde, anunciou a contratação de quatro mil médicos cubanos para trabalhar em 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum profissional inscrito no programa Mais Médicos. Diferente de quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso firmou o convênio com Cuba, no entanto, desta vez a revista cobriu o assunto escancarando seu preconceito. Chamou o que antes era "a tropa vestida de branco de Cuba" de "espiões comunistas". O colunista Reinaldo Azevedo os chamou de escravos.
Em outro trecho, a matéria diz: "os cubanos são bem-vindos", ressaltando, porém, que a contratação desses médicos era irregular, motivo que também é trazido à tona atualmente. Apesar dessa pequena crítica, o destaque do texto de 1999 fica para histórias de personagens cubanos que pretendiam melhorar de vida no Brasil e trabalhar com amor. Inexplicavelmente, agora, sob o governo petista, a posição da revista mudou completamente. Por quê?
E artigo de Reinaldo Azevedo, que chama os médicos cubanos de "escravos de jaleco do Partido Comunista".
Abaixo, a reportagem de Veja de outubro de 1999:




Quando FHC trouxe cubanos, Veja aplaudiu | Brasil 247

Revista Veja aplaudiu médicos cubanos na época de FHC

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Revista Veja aplaudiu médicos cubanos na época de FHC

Revista da Editora Abril afirma que “o milagre veio de Cuba” numa reportagem de 1999, quando o presidente era FHC e o ministro da Saúde, José Serra, ao descrever a situação de municípios que não tinham médicos. Hoje, cubanos que chegaram para trabalhar em cidades sem médicos são chamados de escravos e de espiões comunistas por Veja

Numa reportagem publicada na edição número 1.620, de 20 de outubro de 1999, a revista Veja elogiou a vinda de médicos cubanos ao Brasil. “O milagre veio de Cuba”, chega a colocar o texto, depois de descrever a precária situação do, na época, único hospital do município de Arraias, em Tocantins.

A matéria explica o motivo pelo qual o hospital ficou fechado por quatro anos depois de ser inaugurado, em 1995: “Faltavam médicos que quisessem aventurar-se naquele fim de mundo”. Foi quando a cidade “conseguiu importar cinco médicos da ilha de Fidel e, assim, abrir as portas do hospital”.

Infelizmente, a situação de hoje não é muito diferente. O governo da presidente Dilma Rousseff, com Alexandre Padilha no ministério da Saúde, anunciou a contratação de quatro mil médicos cubanos para trabalhar em 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum profissional inscrito no programa Mais Médicos.

Diferente de quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso firmou o convênio com Cuba, no entanto, desta vez a revista cobriu o assunto escancarando seu preconceito. Chamou o que antes era “a tropa vestida de branco de Cuba” de “espiões comunistas”. O colunista Reinaldo Azevedo os chamou de escravos.

Em outro trecho, a matéria diz: “os cubanos são bem-vindos”, ressaltando, porém, que a contratação desses médicos era irregular, motivo que também é trazido à tona atualmente. Apesar dessa pequena crítica, o destaque do texto de 1999 fica para histórias de personagens cubanos que pretendiam melhorar de vida no Brasil e trabalhar com amor. Inexplicavelmente, agora, sob o governo petista, a posição da revista mudou completamente. Por quê?

Fonte: Pragmatismo Político

Ex-médico pega 13 anos por morte de paciente

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ex-médico pega 13 anos por morte de paciente

Contudo, defesa recorreu e ex-médico vai aguardar novo júri em liberdade.
Flávia Rosa, de 23 anos, morreu em 2001 após cirurgia de lipoaspiração.

O ex-médico Denísio Marcelo Caron foi condenado a 13 anos de prisão, em regime fechado, pela morte da paciente Flávia Rosa, de 23 anos, ocorrida em março de 2001, seis dias após ela ter sido submetida a uma cirurgia de lipoaspiração. A sessão do júri popular presidida pelo juiz Lourival Machado da Costa, do 2º Tribunal do Júri da capital, aconteceu nesta quinta-feira (29), no Fórum de Goiânia.

Contudo, assim que o juiz leu a sentença condenatória, o advogado de Caron, Ricardo Naves, recorreu da decisão e o ex-médico vai aguardar novo julgamento em liberdade.

Ao ler a sentença, o juiz salientou que a condenação não era somente por causa da conduta do ex-médico, mas também pelo fato do réu não ser habilitado a fazer cirurgias plásticas. "O réu tinha plena convicção da sua falta de esperteza pelo fato de não ter residência na área cirúrgica e mesmo assim, se habilitar a fazê-lo", pontuou.

Foram convocados 25 jurados. Destes, sete foram sorteados pela manhã para integrar o júri. Como a promotoria e a defesa têm o direito de aceitar ou não os componentes do júri sorteados, a defesa de Caron requisitou que três pessoas escolhidas fossem substituídas. Elas eram mulheres e jovens, o mesmo perfil da vítima que morreu. Após a substituição, o júri ficou composto por cinco homens e duas mulheres.

O julgamento, iniciado às 8h55, foi suspenso para o almoço, por volta das 13h, e retomado por volta das 14h15. À tarde, a promotoria e a defesa apresentaram os argumentos e, por fim, os sete jurados votaram. A sentença foi proferida por volta das 19h.

Debates
Durante quase quatro horas, membros de defesa e acusação de Caron expuseram aos jurados suas alegações. O primeiro a falar foi o promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargo. Ele pediu a acusação de Caron por homicídio doloso com dolo eventual se baseando principalmente em duas vertentes: o laudo pericial da morte de Flávia e o fato do réu realizar cirurgias plásticas sem ser habilitado para tal procedimento.

“O laudo aponta que a Flávia morreu por infecção depois de ter o fígado perfurado. Foi ele quem fez isso (disse apontando para o ex-médico), por imperícia e por não ter conhecimento técnico. A partir disso, decorreu o processo infeccioso", afirmou.

O promotor ainda lembrou que o acusado responde pela morte de outras cinco mulheres. Ele foi irônico ao falar da história de Caron a respeito das mulheres. Para o promotor, elas são vitimas de "procedimentos infelizes". "Em menos de cinco anos, dezenas de pacientes foram mutiladas e seis morreram. Nesse ranking ele não tem competidor".

Defensor do réu, o advogado Ricardo Naves citou o laudo de exumação da oficial de Justiça. “Os peritos não podem negar que houve imprudência, imperícia ou negligência na lipoaspiração", disse, lendo um trecho do documento, o qual considera inconclusivo.

Naves também alegou que Caron era amigo da família de Flávia. Antes que os jurados tomassem a decisão, pediu que agissem com isenção e não fossem levados por uma possível influencia da mídia. “A mídia esta toda nele e vende muito escândalo. Será que conseguimos julgá-lo com imparcialidade ou ainda o vemos com aquele estigma?", questionou.

Interrogatório
O interrogatório de Marcelo Caron durou 1h20. Ele começou a falar às 11h40, após as declarações de quatro testemunhas. Caron chorou e disse ter sido "excessivamente acusado" e, ao ser questionado pelo júri popular sobre a vítima, falou: "Se pudesse, trocaria a minha vida pela dela".

A declaração irritou a mãe de Flávia, Mônica Rosa de Oliveira, que deixou o tribunal por alguns minutos. "Saí de lá para não gritar. Ele quer ganhar o júri, mas são lágrimas de crocodilo", disse ao G1 a mãe da vítima.

O ex-médico disse não acreditar que uma lesão no fígado seja a causa da morte da paciente. Para o ex-médico, Flávia foi vítima de embolia.

Primeiramente, Caron respondeu ao juiz que, na fase pós cirúrgica, quando Flávia foi internada na UTI do Hospital Jardim América, houve uma "preocupação exacerbada com o fígado" da paciente, deixando de dar atenção aos outros órgãos, e argumentou: "A perfuração era de dois centímetros, o equivalente a uma pulsão para biopsia". No entanto, logo depois, disse que o fígado foi lesionado durante a cirurgia geral realizada após a lipoaspiração.

Caron disse ter acompanhado a cirurgia geral, feita por outro médico, e argumenta não haver provas da perfuração no órgão: "Houve apenas uma avaliação do cirurgião geral de que o fígado foi perfurado. Não houve registro, não houve fotos". Para o ex-médico, uma embolia levou ao inchaço no fígado, que levou a vítima a uma infecção, abaixou sua imunidade e causou a falência múltipla de órgãos.

Mais cedo, a médica Ana Flávia Vilela, plantonista que atendeu a vítima na UTI do hospital na manhã seguinte à internação, disse a paciente apresentava grave anemia por ter tido o fígado perfurado durante o procedimento estético. Segundo a médica, a vítima chegou ao hospital com muita falta de ar e estava com o abdômen bastante endurecido, mas Caron avaliou o quadro como "normal".

Ela relatou que os dois divergiram sobre o diagnóstico: "Ele achou uma coisa, eu achei outra e, por fim, quando ele saiu, eu chamei outro médico para olhá-la". Segundo Ana Flávia, quando o outro cirurgião abriu a paciente, viu um sangraremos volumoso e constatou o inchaço no fígado. "Então, ele percebeu que o órgão tinha sido perfurado", disse a profissional, que na época atuava em clínica geral e atualmente é oncologista.

Dor psicológica
Entre as testemunhas de acusação também estavam a mãe e uma prima da vítima. Mônica Rosa e a sobrinha Caroline Rodrigues de Oliveira Rosa reclamaram da conduta do médico após a cirurgia plástica. "Ele falava que ela estava com manha e que a dor que sentia era psicológica", relatou Caroline.

Mônica falou a o juiz que partiu dela a iniciativa de internar a filha: "Por telefone, ele [Caron] me disse que podia internar, mas que qualquer despesa seria por minha conta".

Também testemunhou, arrolado pela acusação, o cirurgião plástico Nassif Barulla Neto, com quem Caron fez um estágio de dois anos, disse que o réu podia atuar em medicina, mesmo não tendo feito residência na área: "Não há impedimento legal, desde que o profissional seja médico".

Em entrevista ao G1, o advogado Ricardo Naves, defensor de Caron, reconheceu a responsabilidade do ex-médico, mas nega dolo eventual: "culpa é culpa, mas ele não tinha intenção de matar, nem assumiu o risco".

Cirurgia
Flávia Rosa morreu em 12 de março de 2001, seis dias após se submeter a uma cirurgia de lipoaspiração. Segundo o promotor, durante o procedimento, o ex-médico perfurou o fígado da vítima. "Ela recebeu alta da clínica de Caron pouco tempo depois da cirurgia, mas, em casa, sentia fortes dores e tinha febre. A família, então, decidiu levá-la para um hospital, onde ela veio a falecer", relatou Camargo.

Caron responde a 29 processos na Justiça por diversos crimes como lesão corporal e estelionato. O ex-médico foi condenado, em primeira instância, pela morte de duas mulheres no Distrito Federal. Em Goiás, responde pela morte de quatro pacientes, por complicações após cirurgias estéticas.

Condenações
Em 2009, o ex-médico foi condenado por homicídio pelas mortes das pacientes do DF. Juntas, as penas dos dois processos somam 30 anos de prisão. Ele recorreu da sentença e aguarda em liberdade. No entanto, ele cumpre pena no regime semiaberto em Natal, onde reside atualmente, por lesão corporal grave a uma paciente de Goiânia, em 2012.

Apesar de atuar como cirurgião plástico em Goiás e no Distrito Federal, ele não tinha especialização na área e teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Medicina por exercício ilegal da profissão. Depois da primeira condenação, ele se formou em direito, mas disse durante o julgamento que faz "serviços braçais".

Fonte: Globo.com

Médico condenado por delito sexual tem pena aumentada

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Médico condenado por delito sexual tem pena aumentada

A 2ª Câmara Criminal Extraordinária do Tribunal de Justiça de São Paulo deu provimento, por maioria de votos, a apelação interposta pelo Ministério Público e aumentou a pena de um médico da cidade de Taubaté condenado por violência sexual mediante fraude.

Consta da denúncia que o réu teria, sob o pretexto de verificar o correto uso de dispositivo intrauterino (DIU), praticado ato incompatível com o procedimento contra cinco de suas pacientes, simulando relação sexual e realizando movimentos bruscos com os dedos.

Em primeira instância, o médico foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão, sob o fundamento de ter cometido os crimes em continuidade delitiva, situação que impõe a aplicação da pena de um só dos crimes, aumentada de um sexto a dois terços. Inconformadas com a decisão, ambas as partes apelaram.

Em seu voto, o desembargador Eduardo Abdalla, relator do caso, entendeu não se tratar de crime continuado, mas sim de concurso material, o que determina a soma das penas de todos os cinco delitos imputados ao acusado. “Não há se falar em unidade de desígnios, o que afasta a incidência da figura do crime continuado e caracteriza, pela habitualidade criminosa, o concurso material de delitos, agora reconhecido. Embora o modus operandi guarde semelhança, os delitos sexuais foram praticados contra vítimas diferentes, em datas diversas, de maneira autônoma e isolada, não havendo comprovação de qualquer liame a vincular uma empreitada criminosa à outra”, afirmou o relator.

Diante dessa situação, a Câmara deu provimento ao recurso do Ministério Público e determinou o aumento da pena para 19 anos e dez meses de reclusão, em regime inicial fechado.

Também participaram do julgamento os desembargadores Carlos Bueno e Pinheiro Franco.

Fonte: Comunicação Social TJSP

Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio tem medicamentos vencidos, paredes descascando e partes do teto caindo

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio tem medicamentos vencidos, paredes descascando e partes do teto caindo

Segundo técnica de enfermagem, ratos e baratas andam sobre panelas na cozinha

Um dia após o afastamento do provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio, Dahas Zarur, a reportagem da Rádio Globo flagrou diversas irregularidades no Hospital Geral da instituição, localizado no Centro da capital fluminense. Entre elas, medicamentos vencidos, paredes descascando, teto caindo, falta de papel higiênico nos banheiros, portas quebradas e poeira pelos corredores. Segundo uma técnica de enfermagem que pediu para não ser identificada, a situação da cozinha é precária. Ela conta que há até ratos no local.

— Em relação à alimentação dos pacientes, a cozinha está um nojo. Não sei nem como [os funcionários] cozinham ali, porque tem ratos passeando sobre as panelas, sobre a bancada. O prédio por dentro está todo rachado, tem tanto cupim que a madeira está se desfazendo. Tem que ter uma fiscalização dentro da Santa Casa, principalmente na cozinha do hospital, porque se o paciente comer aquela comida, com certeza não vai sair daqui [da unidade] vivo.

Ainda de acordo com a técnica de enfermagem do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio, a falta de infraestrutura obriga os funcionários a pedir para os pacientes levarem sua própria roupa de cama para internação.

— Temos que pedir para os pacientes e familiares trazerem roupa de cama, dipirona [remédio contra dor muscular] e medicamento para pós-operatório. Acabou a filantropia. É só 'pilantropia' — afirmou a técnica de enfermagem que trabalha no local há 15 anos.

A funcionária denuncia outros problemas. Segundo ela, após uma cirurgia, o hospital dispunha apenas de duas bolsas de soro, quando seu superior perguntou: 'Quem é do SUS e quem é particular? Para quem você acha que eu vou dar o soro?'.

Ainda de acordo com a funcionária, um aparelho de ressonância magnética, que foi doado à Santa Casa para realizar atendimento gratuito, é usado apenas mediante pagamento de R$ 800 ou R$ 400, caso o paciente seja funcionário.

Quando perguntada sobre um lustre do século XVIII de 3 metros de comprimento que desapareceu da capela da unidade, a enfermeira lembrou ainda que um caixa eletrônico também foi roubado sem que ninguém visse.

— Tem coisas que não dá para explicar — lamentou.

Um funcionário da limpeza, que trabalha na unidade há 14 anos, conta que os empregados têm trabalhado com salários atrasados.

— Até os médicos, para receber, têm que entrar em greve. O nosso dissídio está atrasado. Até uma verba do SUS, que temos direito, não recebemos. Tem gente trabalhando com salários atrasados.

Depois do escândalo envolvendo o comércio ilegal de sepulturas nos cemitérios administrados pela Santa Casa de Misericórdia, o provedor da instituição, Dahas Zarur, foi afastado do cargo nesta quinta-feira, a pedido da Delegacia Fazendária. Os bens e as contas bancárias de Zahur também foram bloqueados.

Em nota, a Santa Casa da Misericórdia do Rio informou que passa por uma crise financeira crônica desde que foi descredenciada pelo Sistema Único de Saúde.

Fonte: Rádio Globo

Itanhaém: Cirurgião Plástico é acusado de deformar pacientes

   Em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, mulheres que fizeram cirurgias de implantes de silicone nos seios denunciam o médico Renato Arcos por ter cometido uma série de irregularidades durante as cirurgias e o pós operatório, deixando resultados deformados. Veja todos os vídeos do Jornal da Band.

Falso cirurgião plástico é acusado de injetar cimento e deformar pacientes


Falso cirurgião plástico é acusado de injetar cimento e deformar pacientes

os CBS Miami/Reprodução


Um falso médico que fazia cirurgias estéticas aplicando cimento e cola em glúteos, lábios e bochechas foi denunciado por várias pessoas em Miami, anunciou nesta terça-feira a polícia do condado de Miami Gardens, na Flórida (EUA). "Várias vítimas (do autodenominado médico) Oneal Ron Morris, muitas delas transexuais, continuam telefonando, embora por enquanto sejam dois os casos confirmados", disse o portavoz do departamento de polícia William Bamford. O falso médico transexual e seu ajudante Corey Alexander Eubank chegaram a ser detidos, mas estão em liberdade após pagar fiança de mais de 5 mil dólares. Oneal Ron Morris praticava cirurgias clandestinas em quartos de hotel e casas no sul da Flórida em pacientes que queriam aumentar glúteos, bochechas e lábios. Para isso, injetava materiais industriais, como cimento, cola e coquetéis de substâncias tóxicas, que puseram em risco a vida de várias pessoas. O próprio Morris, em processo de mudança de sexo, tentou melhorar sua aparência com os produtos que deformaram seus quadris e glúteos, tal como mostra a foto acima divulgada pela polícia após sua detenção. A polícia começou a investigar o caso depois que uma mulher foi hospitalizada no ano passado com pneumonia e uma infecção bacteriana depois que o falso cirurgião plástico injetou um selador de pneus de carro nas nádegas. Com a divulgação do caso, novas vítimas estão aparecendo. Oneal é acusado de exercício ilegal da medicina e lesão corporal grave, informam sites de notícia de Miami.
Falso cirurgião plástico é acusado de injetar cimento e deformar pacientes

Brasileira morre após fazer cirurgia plástica na Venezuela, diz família

14/09/2016 10h15 - Atualizado em 14/09/2016 10h36

Dioneide Leite, de 36 anos, morreu na terça (13); ela morava no AM.

Família afirma que vítima se consultou com médico apenas por telefone.

Do G1 AM com informações da Rede Amazônica
Dioneide Leite morreu na Venezuela  (Foto: Arquivo Pessoal)Dioneide Leite morreu na Venezuela (Foto: Arquivo Pessoal)













Uma brasileira de 36 anos morreu na madrugada de terça-feira (13) após complicações de um procedimento estético realizado na cidade de Puerto Ordaz, na Venezuela. Dioneide dos Santos Leite residia em Parintins, interior do Amazonas. A família da vítima acredita que a morte tenha sido ocasionada por erro médico.
Segundo familiares da mulher, a vítima havia sido submetida a uma cirurgia plástica nos seios, realizada no dia 3 de setembro, na clínica do cirurgião. Após complicações, ela foi transferida para um hospital público.

Ainda conforme relatos de familiares, Dioneide teria se consultado com o médico que a operou somente por telefone.

Luciana Araújo Leite, cunhada da vítima, disse que houve negligência médica. "Ele [médico] dizia que estava dando assistência, mas na verdade ele só fez jogar ela naquele hospital. Tinha uma equipe que começou a cuidar dela, e não ele. Agora, a gente quer justiça, com certeza. Isso não pode continuar dessa forma. Ela não é um animal", disse à Rede Amazônica.
Em uma rede social, Parintins constava como atual local de residência de Dioneide, enquanto Alenquer (PA) seria sua cidade de nascimento. O corpo da vítima ainda se encontra na cidade venezuelana.

G1 tentou localizar o médico cirurgião, mas não obteve sucesso.
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