quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Nutricionista morre depois de passar por procedimento estético em São Gonçalo

 Patricia Rodrigues dos Santos tinha 34 anos

Patricia Rodrigues dos Santos tinha 34 anos Foto: Reprodução
Extra
Tamanho do textoA A A

Uma mulher de 34 anos morreu em São Gonçalo, na última quarta-feira, depois de realizar um procedimento estético. De acordo com o G1, Patricia Rodrigues dos Santos, teria procurado uma clínica, no Alcântara, para a preencher os glúteos e teve complicações. O corpo da nutricionista foi sepultado nesta quinta-feira, no Cemitério do Maruí, em Niterói.

Patricia procurou um massoterapeuta para aplicar silicone industrial nos glúteos. O procedimento foi realizado no fim da tarde de terça-feira, e a mulher já teria deixado a clínica reclamando de enjoo. Horas depois, ela voi levada para o Pronto-Socorro de São Gonçalo, onde morreu na manhã de quarta-feira.

Segundo a Polícia Civil, Patrícia levou o material do preenchimento até a clínica. Ela teria pago R$ 2.151,80 pela intervenção.

Patricia Rodrigues dos Santos teria aplicado silicone industrial nos glúteos
Patricia Rodrigues dos Santos teria aplicado silicone industrial nos glúteos Foto: Reprodução

— Há uma suspeita de morte por microembolia, que é compatível com o uso deste produto. A gente aguarda um exame complementar para confirmar essa linha — disse o delegado Allan Duarte à TV Globo.

Em nota, a Policia Civil informou que "as investigações estão em andamento na 72ª DP (São Gonçalo) para apurar os fatos. O responsável pelo procedimento cirúrgico prestou depoimento na unidade policial. A polícia agora aguarda o resultado do exame complementar. O massoterapeuta responsável pela clínica vai responder pelo crime de exercício ilegal da medicina e pode responder por homicídio doloso".

Nutricionista morre depois de passar por procedimento estético em São Gonçalo

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Jovem fica paralisado após ser agredido em hospital no litoral de SP

 14/10/2020 - 14:30

Por: Redação

Thiago Barduco estava internado na ala psiquiátrica de um hospital em Praia Grande


Um jovem de 19 anos foi espancado por um paciente com quem dividia o quarto em uma ala psiquiátrica de um hospital, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Thiago Barduco sofreu as agressões no dia 1º de outubro, mas segue em estado grave, sem se movimentar.

Thiago foi internado na ala psiquiátrica do Hospital Irmã Dulce no dia 30 de setembro após uma crise depressiva. As informações são do G1.

Crédito: Reprodução/TV Globo Thiago Barduco estava internado na ala psiquiátrica de um hospital em Praia Grande

Por conta da pandemia, os familiares não foram autorizados a acompanhar o jovem durante a internação. Ele passaria a noite no hospital e no dia seguinte receberia alta.

No entanto, um paciente que estava internado no quarto se soltou da maca durante um surto e agrediu Thiago.

O jovem teve ferimentos na cabeça e nos braços. Uma tomografia constatou coágulos de sangue no cérebro. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande.

Em nota, a direção do Hospital Municipal Irmã Dulce disse ter lamentado o ocorrido e ressaltou que a agressão sofrida pelo jovem se trata “de um caso isolado”.

Jovem é estuprada em clínica para tratamento de obesidade na BA

 25/09/2020 - 16:56

Por: Redação

A família da jovem afirmou ainda que duas delegacias não quiseram registrar o boletim de ocorrência


Uma jovem de 21 anos denunciou ter sido estuprada dentro da clínica onde faz tratamento contra obesidade em Camaçari, cidade da região metropolitana de Salvador. O caso teria ocorrido na noite da última quarta-feira, 23.

Segundo a jovem, que não teve o nome revelado, o autor do ataque foi um homem que também se trata no local.

Em entrevista ao G1, ela contou que assistia a um filme com o rapaz em um dos quartos da clínica, quando foi forçada a fazer o ato sexual.

clínica obesidade
Crédito: Reprodução/TV BahiaJovem denuncia estupro dentro de clínica para tratamento de obesidade

“Estávamos assistindo ao filme, ele tentou me abraçar e eu disse que não queria. Eu levantei, ele também levantou, me puxou, jogou no sofá e deitou em cima de mim. Imagina um homem de 156 kg em cima de você? Eu disse que não queria e ele me estuprou”, contou a jovem.

A jovem contou ainda que conseguiu levantar e pediu ajuda para os funcionários da clínica, que pediram para ela se acalmar, mas negaram o pedido de ajuda para registrar boletim de ocorrência contra o paciente.

Em nota ao G1, a Clínica da Obesidade disse que não sira se pronunciar sobre o caso, a “não for para autoridades competentes, quando são solicitadas”.

A família da jovem disse ainda que que tentou registrar o B.O na 23ª delegacia de Lauro de Freitas e no DP de Abrantes, mas, até a tarde de ontem, não havia conseguido.

A jovem afirmou que faz tratamento há cinco meses na clínica Além dela, a mãe e os dois irmãos também frequentam o local.

O que fazer em caso de estupro?

  • Cuide da sua saúde em primeiro lugar. Antes de se preocupar com as medidas legais é importante receber atendimento médico, se necessário. Existem centros especializados em saúde da mulher que costumam estar melhor preparados para os casos de violência sexual.
  • Chame a polícia ou vá até uma delegacia.
  • Será feito um boletim de ocorrência e você será encaminhada, em seguida, a um hospital para realizar exames e receber medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (como o HIV), além de receber a pílula do dia seguinte para evitar gravidez, caso já não tenha passado por atendimento médico.
  • O boletim de ocorrência logo após o crime é importante para que seja feito o exame de corpo de delito (realizado por um médico no Instituto Médico Legal — IML). Por essa mesma razão, não é recomendável que a vítima tome banho após o ocorrido, pois isso pode impedir a coleta de algumas provas importantes para a investigação e posteriormente para o processo criminal (ex: identificação da presença de sêmen o que pode auxiliar até na identificação do autor). Além disso, é importante guardar as roupas usadas no momento do crime para coleta de provas. O DNA do autor pode ser coletado destas peças de roupa, por exemplo.
  • Nos casos em que houve o uso de drogas como o “Boa Noite Cinderela” é importante que a vítima faça o Exame Toxicológico (através de exame de sangue e urina) em no máximo 5 dias após a ingestão. O ideal é fazê-lo o quanto antes possível.
  • Nunca se deve culpar a vítima pelo crime cometido contra ela. A culpa jamais será da vítima e pressão de amigos e familiares indagando sobre a roupa, comportamento, postura, circunstâncias corroboram para os altos índices de suicídio entre vítimas de estupro.

Saiba como denunciar um estupro.

BA: Bebe morre após nascer no chão de hospital que negou atendimento

 04/09/2020 - 0:00

Por: Redação

A mulher chegou à maternidade prestes a parir e mesmo assim, somente depois do preenchimento de uma ficha ela pode ser atendida


Uma bebê morreu cinco dias após nascer no chão da maternidade do Hospital da Mulher de Juazeiro (BA) que negou atendimento à mãe grávida que chegou na unidade prestes a parir porque a ficha de entrada precisava ser preenchida primeiro. A recém-nascida teve uma parada cardiorrespiratória. A família acusa o Hospital da Mulher de negligência médica.

bebê hospital atendimento
Crédito: Istock/gevendeBA: Bebe morre após nascer no chão de hospital que negou atendimento

Jessica Ferreira Santos, de 27 anos, teve eclâmpsia (aumento da pressão arterial e convulsão) e está estável internada na UTI. O parto aconteceu no último dia 28, e a mãe estava grávida de 29 semanas.

A irmã de Jéssica, Luana Ferreira Pinto, de 29 anos, contou ao G1 que a grávida  chegou na maternidade em trabalho de parto, mas só foi atendida após dar à luz, sem ajuda de nenhum profissional de saúde. “Chegando lá, eu pedi ajuda porque ela não estava em condições de descer do carro, porque a ‘bebezinha’ já estava encaixada. Eles [funcionários do hospital] me disseram que não tinha cadeira de rodas e nem maca”, contou Luana.

“A recepcionista disse que não tinha como ela entrar direto [para atendimento médico], porque tinha que esperar fazer a ficha”, contou Luana. O marido dela ficou para preenchimento da ficha e Luana com a irmã que sentia muitas dores, agonizando, até que a bebê nasceu ali mesmo, no chão. “Minha irmã chorando e ninguém chegava perto para me ajudar”, disse Luana.

A irmã de Jéssica ainda contou que após muitos gritos, uma mulher que aguardava atendimento, pegou a criança do chão e só depois, dois enfermeiros se aproximaram, cortaram o cordão umbilical da recém-nascida e a levaram para uma sala da maternidade.

Para ver o relato completo de Luana sobre o descaso da maternidade com a mulher, clique aqui.

A Secretaria de Saúde de Juazeiro não se manifestou sobre as reclamações da família de Jéssica. “Infelizmente, nesta segunda-feira, ela teve uma parada [cardiorrespiratória], as manobras de reanimação foram feitas, mas a bebê não reagiu. A secretaria lamenta o ocorrido, e neste momento, se solidariza com a família da criança”, disse na nota.