quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Casal acusa erro médico no HM

Casal acusa erro médico no HM

Cidades

PEDRO HEIDERICH AMERICANA | 25/10/2017-23:25:57 Atualizado em 25/10/2017-23:22:41

Arquivo | TODODIA Imagem
HM | "Falaram que era normal", diz paciente sobre arranhões em filho
Um casal afirma que seu filho foi vítima de erro médico no HM (Hospital Municipal) Waldemar Tebaldi, em Americana Eles apontam que, no parto da mulher, que estava grávida de 39 semanas, o médico rompeu a bolsa com uma agulha para facilitar o procedimento e a bebê nasceu com arranhões nas nádegas. Eles temem que a filha tenha algum problema grave, registraram BO (Boletim de Ocorrência) e pretendem processar o hospital. A prefeitura apura o caso.
A mãe, uma doméstica de 34 anos, foi ao hospital no sábado, com dor. Após ser dispensada por ainda não estar em trabalho de parto, ela voltou na mesma noite, quando as dores aumentaram. A mulher relatou que foi internada na madrugada de domingo e teve dificuldades no trabalho de parto.
"Chegou uma hora em que eu não aguentava mais. Não conseguia mais fazer força, estava sangrando, minha pressão subiu, pedi para ser cesárea que eu não aguentava mais. O médico disse que estava dilatando e que ia ser parto normal. Ele mediu minha pressão, viu que estava alta e voltou com uma agulha para furar a bolsa e estimular a saída da criança", afirmou.
Segundo a doméstica, o médico afirmou que a bolsa estava dura após estourar. "Ele disse que não era para doer, que nunca tinha visto uma bolsa como aquela e continuou enfiando a agulha", narrou. Em seguida, o médico informou que a bebê havia defecado dentro da mãe e fez o parto por cesárea às pressas, acrescentou a doméstica. "Me rasgou tudo", acusou.
Depois que a bebê nasceu, o pai da criança, um pintor de 32 anos, foi pegá-la no colo pela primeira vez. Ele disse que percebeu imediatamente que as nádegas da bebê estavam machucadas.
"O susto foi imenso. Achei que podia ser grave, pedi para verem se tinha algo mais, os arranhões eram bem feios. Não quiseram fazer exames e falaram que era normal. Não teve desculpas de ninguém", afirmou ele. De acordo com o pintor, o médico receitou pomadas para passar no local para cicatrizar as feridas.
O casal registrou boletim de ocorrência e diz que vai processar o médico. O caso está sob responsabilidade do 3° DP (Distrito Policial) e foi registrado como lesão corporal culposa. Eles devem realizar exame de corpo delito na criança hoje, no IML (Instituto Médico Legal), e têm até seis meses para representar contra o médico.
"Pode acontecer alguma coisa com ela, estamos preocupados", comentou o pai.
O TODODIA não conseguiu localizar o médico pelo Facebook e em catálogo telefônico online. No hospital, a informação divulgada foi de que ele não estava de plantão na noite de ontem.

Família acusa clínica de negligência por morte de mulher após alta médica


Folhapress
16/03/2016  13h01

PAULO GOMES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os parentes de uma mulher que morreu em Santo André, na Grande São Paulo, após passar por três cirurgias e receber alta ameaçam processar a clínica que a operou por negligência no socorro.
No dia 25 de fevereiro, Kátia Cilene Lucas Moreira, 42, fez uma operação na clínica Luiz Anchieta para retirar o útero, por causa de um mioma (tumor benigno). Aproveitou a ocasião para fazer duas cirurgias plásticas, uma na barriga (abdominoplastia) e outra nos seios (implante de silicone). "Ela tinha um sonho imenso. Tinha feito a cirurgia bariátrica (redução do estômago) há alguns anos e chegou o momento em que queria corrigir a barriga e os seios", diz o marido, Paulo César Moreira, 42.
Os procedimentos foram feitos todos em sequência e levaram cerca de três horas e meia, segundo Moreira. No dia seguinte, começaram os problemas na clínica. Reclamando de dormência nas pernas, Kátia teve a circulação estimulada por um aparelho que, de acordo com o marido, falhou três vezes. Ele foi então orientado a desligar e ligar o equipamento por conta própria.
Na parte da tarde, a paciente começou a reclamar de dores no peito. No final do dia, após a retirada da sonda urinária, Kátia recebeu alta. Por conta do horário -a família mora em Praia Grande, na Baixada Santista-, optaram por passar mais uma noite na clínica.
FALTA DE AR
Por sugestão médica, a paciente iniciou uma leve caminhada noturna, mas se sentiu mal e desmaiou. Quando recobrou a consciência, reclamou de falta de ar, que foi se intensificando. Moreira conta que, desesperado, repetia "cadê o médico, cadê o médico?" para o enfermeiro, que informou que o médico estava a caminho.
"A falta de ar foi aumentando até que ela apagou. Fui sentir o pulso e percebi que ele sumia", relata o marido. O enfermeiro então trouxe ar comprimido e, depois, o aparelho de oxigênio. "Ele estava tão nervoso que não conseguia ligar o equipamento. Fui eu que acabei ligando, cobrei de novo a presença do médico e, quando ele disse que a estávamos perdendo, liguei na hora para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)."
Segundo relato de Moreira, o atendimento público chegou pouco após o médico da clínica e assumiu os cuidados da paciente, recuperando seus batimentos cardíacos e levando-a para o hospital Cristóvão da Gama, também em Santo André. Lá, Kátia passou por uma tomografia e foi detectada embolia pulmonar (quando um coágulo obstrui uma artéria do pulmão). Ela teve outra parada cardiorrespiratória e morreu.
Kátia e Paulo César eram casados há 25 anos, e tiveram dois filhos, Wellington, 24, e Victoria, 16. Na quinta (10), parentes e amigos de Kátia fizeram um protesto em frente à clínica, com cartazes pedindo justiça.
OUTRO LADO
Por meio de seu advogado, o cirurgião Luiz Anchieta diz que foram aplicados todos os protocolos para a prevenção de casos como a embolia. Entre as medidas adotadas está o uso de meias cirúrgicas de compressão para estimular a circulação nos membros inferiores e assim evitar a formação de coágulos, a aplicação de medicamentos anticoagulantes e a caminhada.
Ele afirma que o equipamento que Moreira diz ter falhado era uma bota pneumática que funciona por fases e, portanto, parava de funcionar a cada fim de ciclo. "Todo novo ciclo foi feito por nossa equipe", diz.
A alta de Kátia foi concedida porque ela estava "em ótimo estado geral". Por ela não morar na região, a clínica decidiu mantê-la por mais uma noite. Ele informa também que o enfermeiro presente fez todos os procedimentos necessários para reanimar a paciente, que teria sido "o mesmo que o médico realizaria se estivesse no local". Como um indicativo de que as medidas de emergência foram aplicadas corretamente, o representante afirma que ela "saiu da clínica em condições estáveis de oxigenação e batimentos cardíacos".
A não internação dela na UTI disponível na clínica é creditada ao quadro súbito e grave. "Achamos que o melhor seria transferi-la para um hospital de grande porte, onde a realização de exames imediatos nos daria o diagnóstico mais rapidamente."
Eles negam a ocorrência de erro médico. "A provável tromboembolia pulmonar maciça faz parte do risco de qualquer cirurgia. Todas as medidas de profilaxia e prevenção foram tomadas, tentando minimizar todos os riscos."
Informam também terem chamado uma ambulância, que chegou após a do Samu, que ofereceram toda a ajuda possível e se declaram "consternados com o ocorrido e solidários à família".
DEMAIS QUEIXAS
Além de afirmar que dará entrada no processo judicial por negligência contra a clínica Luiz Anchieta, Moreira fez queixas na polícia e no Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). A Polícia Civil informa que foi instaurado inquérito para apurar a morte e que deve ouvir familiares de Kátia e representantes da equipe médica. A investigação é feita pelo 2º DP de Santo André.
Já o Cremesp informa que será aberta sindicância para apurar o caso, que pode levar de seis meses a dois anos. Se constatados indícios de infração ética, será instaurado processo ético-profissional. Sem tais indícios, a sindicância é arquivada. Em caso de processo pelo Cremesp, o caso pode ir a julgamento e tem como pena mais grave a cassação do exercício profissional dos médicos considerados culpados.
Em nota, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dênis Calazans, informou que "a associação de múltiplos procedimentos médicos em um único ato cirúrgico deve ter uma análise muito pontual", de acordo com o histórico do paciente e que somente a avaliação do procedimento da equipe médica frente às informações disponíveis é que pode levar a um juízo de cada caso.

Menina de 5 anos morre após tomar injeção e família acusa erro médico

Menina de 5 anos morre após tomar injeção e família acusa erro médico

Caroline Maldonado
Samila morreu ao receber uma dose de antibiótico segundo a mãe (Foto: Arquivo Pessoal)Samila morreu ao receber uma dose de antibiótico segundo a mãe (Foto: Arquivo Pessoal)
Uma menina de 5 anos, morreu na manhã de sábado (23) horas após ser internada na Santa Casa de Misericórdia de Cassilândia, a 418 quilômetros de Campo Grande. Segundo a mãe, a esteticista Alessandra Barbosa da Silva, 35 anos, a filha, Samilla Barbosa de Oliveira, estava em seus braços quando uma enfermeira aplicou na veia da criança uma dose de antibiótico, em seguida, a menina deu um grito forte e morreu.
A mãe da menina afirma que houve erro médico e registrou ocorrência da delegacia da cidade. “Minha filha morreu nos meus braços e eu quero justiça, porque ela estava bem. Ela foi atendida por volta da meia-noite de sexta-feira e ao amanhecer ela já estava bem, comeu e já íamos embora, porque o hemograma deu que ela não tinha nada de mais, apenas estava com a garganta irritada e isso até a enfermeira falou que eu poderia tratar em casa, mas no sábado chegou um outro médico, o Dr. José Quaranta Filho, e disse que deu uma alteração nos resultados dos exames”, contou Alessandra.
Segundo a mãe, o médico disse que a menina teria que ficar internada por mais dois ou três dias. Em seguida, relata Alessandra, a enfermeira conversou com o médico e disse que ela poderia ir embora com a filha, desde que assinasse um termo. “Nesse tempo, falaram para eu esperar mais um tempo e a enfermeira veio e aplicou a injeção e minha filha morreu na hora”, lamentou a mãe.
De acordo com Alessandra, a enfermeira ficou desesperada e levou a criança para a emergência. “Acho que nem tinha médico lá para atender, porque veio um médico que estava de bermuda atender minha filha”, contou a mãe.
No mesmo dia, o hospital divulgou nota afirmando que “os medicamentos utilizados são de uso rotineiro pelos hospitais, e foram administrados dentro das doses recomendadas ao quadro clínico”. O hospital complementou que “o atendimento foi realizado de imediato por uma equipe composta por três médicos, conjuntamente aos enfermeiros, os quais se esforçaram ao máximo para salvar a vida da criança”. A nota emitida pela Santa Casa foi divulgada pelo site Cassilândia News, nesta segunda-feira (25).
Em entrevista ao Cassilândia News, o delegado Alexandro Mendes de Araújo disse que o caso está sendo apurado para saber "se há responsabilidade e de quem pelo óbito da criança". O delegado preferiu não divulgar o nome no médico que prescreveu a medicação.
A tia de Samilla, Cleuner Barbosa da Silva, 40 anos, diz que já houve problemas com outras crianças atendidas pelo médico. “Ninguém denuncia, porque as pessoas têm medo dele. Já teve morte de criança antes na Santa Casa”, disse Cleuner. 
Campo Grande News tentou contato, por telefone, com o médico José Quaranta Filho. A secretária da clínica na qual ele atende informou que o médico prefere não se manifestar sobre o assunto e aguarda o resultado da necrópsia do corpo de Samilla

Família acusa clínica de negligência por morte de mulher após alta médica


Os parentes de uma mulher que morreu em Santo André, na Grande São Paulo, após passar por três cirurgias e receber alta ameaçam processar a clínica que a operou por negligência no socorro.
No dia 25 de fevereiro, Kátia Cilene Lucas Moreira, de 42 anos, fez uma operação na clínica Luiz Anchieta para retirar o útero, por causa de um mioma (tumor benigno). Aproveitou a ocasião para fazer duas cirurgias plásticas, uma na barriga (abdominoplastia) e outra nos seios (implante de silicone). "Ela tinha um sonho imenso. Tinha feito a cirurgia bariátrica (redução do estômago) há alguns anos e chegou o momento em que queria corrigir a barriga e os seios", diz o marido, Paulo César Moreira, 42.
Arquivo pessoal
Kátia Cilene Lucas Moreira com o marido, Paulo César Moreira; Kátia morreu após passar por três cirurgias em Santo André (SP)
Kátia Moreira com o marido, Paulo César; Kátia morreu após passar por três cirurgias em Santo André
Os procedimentos foram feitos todos em sequência e levaram cerca de três horas e meia, segundo Moreira. No dia seguinte, começaram os problemas na clínica. Reclamando de dormência nas pernas, Kátia teve a circulação estimulada por um aparelho que, de acordo com o marido, falhou três vezes. Ele foi então orientado a desligar e ligar o equipamento por conta própria.
Na parte da tarde, a paciente começou a reclamar de dores no peito. No final do dia, após a retirada da sonda urinária, Kátia recebeu alta. Por conta do horário –a família mora em Praia Grande, na Baixada Santista–, optaram por passar mais uma noite na clínica.
FALTA DE AR
Por sugestão médica, a paciente iniciou uma leve caminhada noturna, mas se sentiu mal e desmaiou. Quando recobrou a consciência, reclamou de falta de ar, que foi se intensificando. Moreira conta que, desesperado, repetia "cadê o médico, cadê o médico?" para o enfermeiro, que informou que o médico estava a caminho.
"A falta de ar foi aumentando até que ela apagou. Fui sentir o pulso e percebi que ele sumia", relata o marido. O enfermeiro então trouxe ar comprimido e, depois, o aparelho de oxigênio. "Ele estava tão nervoso que não conseguia ligar o equipamento. Fui eu que acabei ligando, cobrei de novo a presença do médico e, quando ele disse que a estávamos perdendo, liguei na hora para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)."
Segundo relato de Moreira, o atendimento público chegou pouco após o médico da clínica e assumiu os cuidados da paciente, recuperando seus batimentos cardíacos e levando-a para o hospital Cristóvão da Gama, também em Santo André. Lá, Kátia passou por uma tomografia e foi detectada embolia pulmonar (quando um coágulo obstrui uma artéria do pulmão). Ela teve outra parada cardiorrespiratória e morreu.
Kátia e Paulo César eram casados há 25 anos, e tiveram dois filhos, Wellington, 24, e Victoria, 16. Na quinta (10), parentes e amigos de Kátia fizeram um protesto em frente à clínica, com cartazes pedindo justiça.
Arquivo pessoal
Kátia Cilene Lucas Moreira (dir.) com o marido, Paulo César Moreira e os filhos, Victoria e Wellington; Kátia morreu após passar por três cirurgias em Santo André (SP)
Kátia (dir.) com o marido, Paulo César, o filho Wellington e a nora
OUTRO LADO
Por meio de seu advogado, o cirurgião Luiz Anchieta diz que foram aplicados todos os protocolos para a prevenção de casos como a embolia. Entre as medidas adotadas está o uso de meias cirúrgicas de compressão para estimular a circulação nos membros inferiores e assim evitar a formação de coágulos, a aplicação de medicamentos anticoagulantes e a caminhada.
Ele afirma que o equipamento que Moreira diz ter falhado era uma bota pneumática que funciona por fases e, portanto, parava de funcionar a cada fim de ciclo. "Todo novo ciclo foi feito por nossa equipe", diz.
A alta de Kátia foi concedida porque ela estava "em ótimo estado geral". Por ela não morar na região, a clínica decidiu mantê-la por mais uma noite. Ele informa também que o enfermeiro presente fez todos os procedimentos necessários para reanimar a paciente, que teria sido "o mesmo que o médico realizaria se estivesse no local". Como um indicativo de que as medidas de emergência foram aplicadas corretamente, o representante afirma que ela "saiu da clínica em condições estáveis de oxigenação e batimentos cardíacos".
A não internação dela na UTI disponível na clínica é creditada ao quadro súbito e grave. "Achamos que o melhor seria transferi-la para um hospital de grande porte, onde a realização de exames imediatos nos daria o diagnóstico mais rapidamente."
Eles negam a ocorrência de erro médico. "A provável tromboembolia pulmonar maciça faz parte do risco de qualquer cirurgia. Todas as medidas de profilaxia e prevenção foram tomadas, tentando minimizar todos os riscos."
Informam também terem chamado uma ambulância, que chegou após a do Samu, que ofereceram toda a ajuda possível e se declaram "consternados com o ocorrido e solidários à família".
DEMAIS QUEIXAS
Além de afirmar que dará entrada no processo judicial por negligência contra a clínica Luiz Anchieta, Moreira fez queixas na polícia e no Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo). A Polícia Civil informa que foi instaurado inquérito para apurar a morte e que deve ouvir familiares de Kátia e representantes da equipe médica. A investigação é feita pelo 2º DP de Santo André.
Já o Cremesp informa que será aberta sindicância para apurar o caso, que pode levar de seis meses a dois anos. Se constatados indícios de infração ética, será instaurado processo ético-profissional. Sem tais indícios, a sindicância é arquivada. Em caso de processo pelo Cremesp, o caso pode ir a julgamento e tem como pena mais grave a cassação do exercício profissional dos médicos considerados culpados.
Em nota, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dênis Calazans, informou que "a associação de múltiplos procedimentos médicos em um único ato cirúrgico deve ter uma análise muito pontual", de acordo com o histórico do paciente e que somente a avaliação do procedimento da equipe médica frente às informações disponíveis é que pode levar a um juízo de cada caso. 

comentários

Ver todos os comentários (7)

marceloc

16/03/2016 02h32  Denunciar
Já falaram que esse sistema de comentários da Fo_ha é muito cha_o? É um algoritmo bur_o que censura o comentário com base simplesmente em palavras proibidas, mas não diz qual foi a palavra recusada, então temos que fazer várias tentativas, perdendo um tempão e desfigurando o texto. E não adianta escolher confirmar para que seja visto pela moderação - nunca nenhum comentário que deixei para a moderação (por saber não ter nada demais) foi publicado - acho que nem olham.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
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marceloc

16/03/2016 02h28  Denunciar
Perdi minha mãe há um ano pelo mesmo motivo. Após cirurgia ortopédica, já quase indo para casa, um trombo fatal. A reação imediata é mesmo de revol_a e inconform_smo, e busca por responsáveis. Mas ainda que se possa atribuir à natureza o problema, é evidente a incapacidade dos médicos em lidar com a situação. Desmonta toda a arrogância dessa classe que posa de dona da situação. A desconexão dos procedimentos, o despreparo dos enfermeiros e fisioterapeutas, a demora da UTI, tudo isso presenciei.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
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Fernando

15/03/2016 19h02  Denunciar
A embolia pulmonar é um grande risco de todo grande procedimento cirúrgico. Aparentemente, pelo que foi narrado na reportagem, todos os procedimentos seguidos contra a embolia foram feitos. Parece muito mais uma situação de desespero da família, do que efetivamente culpa médica. TODA cirurgia oferece riscos, e esses riscos são amplificados naquelas que causam processos inflamatórios em diversas frentes. Em geral, todos os médicos explicitam esse tipo de risco ao paciente. Resta orar por eles.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
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Mulher acusa médico de abuso em Hospital em Jardim

Mulher acusa médico de abuso em Hospital em Jardim

 / José Pereira
Na última quinta-feira (12) com problemas renais uma mulher de 37 anos procurou o Hospital em Jardim, cidade a 230 km de Campo Grande, de acordo com o boletim de ocorrência ela relata que ao chegar ao hospital por volta da 04:00 foi atendida por um médico que colocou a mulher deitada para examina-la, sendo que durante o exame abriu o short da vítima e começou a passar a mão no órgão genital, que a mulher se levantou e sentou na cadeira esperando o médico passar a receita, e que o médico prescreveu a medicação que foi realizada pela enfermeira. Muito constrangida com a situação a mulher procurou a Policia civil para registrar o fato.

Família suspeita de erro médico em parto que matou mãe e filho em MG

Família acusa Santa Casa de Ouro Fino de ter adulterado prontuários.
Mulher teria que ter dado à luz por cesariana e não resistiu ao parto normal.

Do G1 Sul de Minas

tópicos:
Uma família de Ouro Fino (MG) suspeita que as mortes de uma mãe e de um bebê logo após o parto possam ter sido causadas por erro médico na Santa Casa da cidade. De acordo com os familiares, Grace Kelly Tavares Bazani, de 33 anos, deveria ter sido submetida a uma cesariana por causa do peso da criança, mas deu à luz em parto natural e ambos morreram horas depois. Além disso, a família acusa a Santa Casa de ter adulterado prontuários e trocado dados e fichas cadastrais.

O bebê nasceu de parto natural com a ajuda do Fórceps - equipamento médico usado em casos de complicação no parto. No entanto, segundo o marido da mulher e pai da criança, Luís Fernando de Almeida Pereira, a indicação seria uma cesariana por causa do peso da criança, que ultrapassava 4kg.

“Ela chegou feliz ao hospital e apesar das dores e contrações, estava animada com a chegada do nosso primeiro filho. O bebê estava saudável no útero, mas era muito grande. Não dava para fazer parto normal e eu acho que forçaram muito, tanto ela como ele. Ela fez muita força e não aguentou”, lamentou o marido de Grace Kelly.

Para a mãe da vítima, o caso precisa ser esclarecido. “Ela era uma jovem saudável, passou bem durante toda a gravidez, fez o acompanhamento e tudo mais. Não entendo como pode acontecer isso, mas quero uma resposta do hospital, de quem quer que seja. Não apenas para mim, mas para toda minha família, para toda sociedade”, disse a mãe da moça, Iolanda Tavares de Oliveira.
Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)Mãe e filho morrem após parto natural na Santa Casa de Ouro Fino (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)
Para a família, o procedimento utilizado pode ter tido falhas. Eles apontam também uma suposta adulteração no prontuário da paciente e acredita que a ficha de Grace Kelly tenha sido trocada pela de outra gestante hospitalizada na Santa Casa.
No dia do parto, a criança estava com 4,2 kg e media 52 centímetros. Grace Kelly deu entrada na Santa Casa no sábado (22). Segundo a família, o prontuário diz que o médico foi chamado às 23h30, mas, de acordo com eles, o documento foi alterado para as 3h30 da madrugada de domingo (23). O que despertou a atenção dos familiares foi o cartão de gestante entregue a eles pela Santa Casa. No lugar do nome de Grace, estava a ficha de uma paciente da cidade de Jacutinga (MG).

No prontuário médico consta também que Grace Kelly foi atendida pelo clínico geral plantonista José Maria de Melo e que depois teria sido encaminhada para o médico Luiz Carlos Maciel, que diagnosticou dilatação total de parto na paciente. “Se pedimos o prontuário dela e nos entregaram com o cartão de outra paciente, o que não pode ter acontecido dentro do hospital?”, questionou o irmão da vítima, Washington Bazani.

Procurada, a administradora da Santa Casa de Ouro Fino, Dirce Freitas Garcia, disse que todas as suspeitas da família seria investigadas pelo comitê de mortalidade materna e infantil do hospital. Ela informou também que a Santa Casa faz 400 partos por ano e que os médicos que atenderam a gestante são experientes e acostumados com partos de alto risco. Já os médicos, José Maria de Melo e Luiz Carlos Maciel disseram que só poderão se pronunciar com a autorização do hospital.

G1 - Família suspeita de erro médico em parto que matou mãe e filho em MG - notícias em Sul de Minas