quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Parentes de vítimas de erro médico protestam

27/08/2011 07:45

Contra o governo diante do palanque no evento oficial de aniversário de Campo Grande....

Pio Redondo

Durante o ato oficial em comemoração ao aniversário de Campo Grande, na praça Ary Coelho, surgiu uma manifestação pacífica de parentes das vítimas de erros médicos do estado, bem diante do palanque onde estavam o governador André Puccinelli, o prefeito Nelson Trad, deputados e vereadores ligados ao governo do PMDB.
Mães, pais e irmãos de vítimas de erro médico empunhavam faixas e cartazes pedindo justiça para os 407 casos que resultaram em processos, movidos pela Associação de Vítimas de Erros Médicos do MS, referentes às mortes ocorridas em hospitais públicos e postos de saúde. Os parentes acreditam que houve negligência, falta de médicos e equipamentos.
Mesmo em frente às famílias, o governador não deu atenção aos manifestantes, e continuou brincando com crianças que estavam próximas a ele.
O presidente da associação, Valdemar Morais de Souza, explicou que o motivo da manifestação foi “sensibilizar o governo do estado para que ele possa cuidar o povo do MS, investindo mais na saúde”. No entanto ele ressaltou que, "de maneira alguma, foi ouvido pelo governador Puccinelli", acrescentando que achava que o governador não tinha gostado dos manifestantes próximos ao palanque oficial.
O presidente da associação ainda questionou os gastos milionários com o aquário de Campo Grande, dinheiro que, segundo ele, seria melhor aplicado no sistema público de saúde.
Fundada em 13 de julho de 2007, a associação foi criada por Valdemar depois de perder um irmão por erro médico. O depoimento mais forte foi o de dona Maria Esmeralda, que perdeu a filha em novembro do ano passado, dentro do Hospital Regional de Campo Grande. Ainda revoltada, ela garantiu que "ninguém fez nada" para salvar a vida de Maíra, a filha que sonhava ser modelo.
Confira o vídeo
Manifestação saúde Campo Grande....





Comentários (21)
28/08/2011 13:15
Igor
É feio demais o que fazem com o povo do Mato Grosso do Sul. Mas vergonha vem de berço e não se impõe, o que é uma pena. Mas fiquem certos senhores imorais: DESSA TERRA VOCÊS NÃO VÃO LEVAR UM PUTO SEQUER. Vós também MORREREIS, aqui ou em São Paulo, ou em Paris, ou em New York, ou em Harvard.
28/08/2011 13:09
Igor
Erra o médico que pratica negligência, imperícia ou imprudência. O médico que atua como político ou em cargo público deixa de ser médico? Obviamente que não! Então estão ferindo o código de ética ao serem negligentes com a saúde pública da cidade e do estado. São responsáveis por imperícia ao não terem ações na saúde pública adequadas e imprudentes ao nomearem incompetentes.
28/08/2011 10:56
Ricardo Brandão
As autoridades deveriam dar atenção especial a essas familias, todo profissional tem que ser responsável pelos seus atos...justiça já
28/08/2011 10:28
narciso paxa
Ele não tá nem aí pro povão que o elegeu. Que se danem. Ele não gosta de pobres nem de índios. O negócio dele é com os patricios italianos e amigos paulistas e gaúchos. A eles tudo de bom e ao povo do MS naaadaaa.Vamos dar um basta nesta situaçõa nas próximas eleições mandando prá casa ELE e todos os VELHOS deputados que só pensam em sí mesmo. RENOVAÇÃO JÁ.Chega de sofrimento e desrespeito. FALEI
27/08/2011 20:46
randolfo
Isso é o resultado de escolherem mal os dirigentes de nosso estado e agora reclamam da saude e de tudo mais so lamento a vcs ate o final do mandato vai ser assim espero que nas eleiçoes acordem pensem melhor ao inves de so acreditar em promessas . Não vote em cand do lado do pref e do gov vamos renovar mudar se não a coisa continuara cada vez pior . Tudo aqui ta um caos.
27/08/2011 19:22
MARCO
qual a diferença dessa materia para a outra falando do mesmo assunto. So que a primeira cita sem fazer alarde essa ai parece que foi feita para atingir o governador
Próximo 

    CPI ouve vítimas de erro médico

    23/10/2009 18:06

    CPI ouve vítimas de erro médico

    CLIQUE AQUI PARA FAZER DOWNLOAD DA FOTO ACIMA
    Gilmaci na reunião da CPI
    No dia 20/10, a CPI criada para investigar denúncias de erros médicos, realizou reunião, com a presença do deputado Gilmaci Santos (PRB) e sob a presidência do deputado José Bittencourt (PDT). Na ocasião, os hospitais Beneficência Portuguesa (Santos) e Manuel de Abreu (Bauru), foram mencionados, pois deverão ser investigados sobre o uso correto da bomba de cobalto.

    Como costuma ocorrer, a CPI contou com depoimentos de vitimas de erros médicos. O deputado Gilmaci Santos concordou com um pedido de Uebe Rezeck (PMDB), que disse ser necessária a contratação de peritos pela comissão. "Somente um especialista pode averiguar a veracidade dos casos de erros médicos e também as possíveis irregularidades de clínicas e hospitais. Esse é um assunto muito delicado e precisamos ser extremamente cautelosos", disse Gilmaci.



    gilmacisantos@al.sp.gov.br 

    Plano de saúde: Responsabilidade solidária

    Indenização às vítimas de erro médico


    Operadoras de plano de saúde respondem solidariamente com médicos no pagamento de indenização às vítimas de erros ocorridos em procedimentos médicos. O entendimento, já manifestado em diversos julgamentos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi reafirmado pela Quarta Turma ao dar provimento a recurso especial para reconhecer a responsabilidade da Unimed Porto Alegre Cooperativa de Trabalho Médico e aumentar de R$ 6 mil para R$ 15 mil o valor da indenização por danos morais para cliente que teve vários problemas após cirurgia de retirada de cistos no ovário. A questão teve início quando a cliente foi à Justiça pedir reparação por danos moral e estético, em ação contra a médica, o hospital e a Unimed, em virtude de erro médico. Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente. O juiz considerou as provas periciais i nconclusivas. Insatisfeita, a paciente apelou.
    O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu, no entanto, que o hospital e a Unimed não poderiam ser responsabilizados pelo erro cometido pela médica. Segundo entendeu o tribunal gaúcho, a médica não era empregada do hospital e não foi indicada à paciente pela operadora do plano de saúde, embora fosse credenciada como cooperada. Condenou, então, apenas a médica, concluindo que estava caracterizada sua culpa, devendo pagar à paciente R$ 6 mil por danos morais.
    No recurso para o STJ, a paciente não contestou a exclusão do hospital. Apenas sustentou a responsabilidade da Unimed e pediu aumento do valor da indenização fixado pela primeira instância. A médica também recorreu, mas seu recurso não foi admitido.
    A Quarta Turma, de forma unânime, deu provimento ao recurso especial. Em seu voto, o relator, ministro Raul Araújo, observou inicialmente a distinção entre os contratos de seguro-saúde e dos planos de saúde. “No seguro-saúde há, em regra, livre escolha pelo segurado dos médicos e hospitais e reembolso pela seguradora dos preços dos serviços prestados por terceiros”, explicou. “Nos planos de saúde, a própria operadora assume, por meio dos profissionais e dos recursos hospitalares e laboratoriais próprios ou credenciados, a obrigação de prestar os serviços”, acrescentou.
    Responsabilidade objetiva
    Para o relator, não há dúvida de que a operadora do plano de saúde, na condição de fornecedora de serviço, deve responder perante o consumidor pelos defeitos em sua prestação. “Seja quando os fornece por meio de hospital próprio e médicos contratados ou por meio de médicos e hospitais credenciados, nos termos dos artigos 2º, 3º, 14 e 34 do Código de Defesa do Consumidor”, disse ele.
    O ministro lembrou que essa responsabil idade é objetiva e solidária em relação ao consumidor. “Na relação interna, respondem médico, hospital e operadora do plano de saúde nos limites da sua culpa. Cabe, inclusive, ação regressiva da operadora contra o médico ou hospital que, por culpa, for o causador do evento danoso”, afirmou o ministro.
    Além de reconhecer a solidariedade entre a Unimed e a médica para a indenização, o ministro votou, também, pelo aumento do valor a ser pago. A reparação por danos morais foi fixada em R$ 15 mil, mais correção monetária, a partir da data do julgamento na Quarta Turma, e juros moratórios de 0,5 % ao mês até a entrada em vigor do Código Civil de 2002, e de 1% a partir de então, computados desde a citação.
    A decisão determinou ainda que a médica e a Unimed paguem custas e honorários advocatícios de 12% sobre o valor da condenação. A paciente, que conseguiu Justiça gratuita, mas não recorreu sobre a exclusão da responsabilidade do hospital, pagará custas processuais em relação a ele, além de R$ 600 reais de honorários advocatícios.


    Associação de Defesa das Vítimas

    Associação de Defesa das Vítimas de Erro Médico será lançada dia 22/10

    ADVITEM - Associação de Defesa das Vítimas de Erro Médico - SP. Assembleia Popular, assembleia Legislativa de SP - 23-09-2011. O professor Luiz Silveira apresentou a ADVITEM. A assembleia de Fundação acontecerá em 22 de outubro de 2011, às 14h, na Cãmara Municial de S.Paulo. 
    Ligue: 11-9439-1234. 
    email: advitem@yahoo.com.br
    http://advitem.wordpress.com/

    Belém - Passeata lembra vítimas de erro médico

    Belém - Passeata lembra vítimas de erro médico



    Publicado por Ministério Público do Estado do Pará (extraído pelo JusBrasil) - 3 anos atrás
    0
    Por: Assessoria de imprensa
    Famílias que perderam entes queridos por causa de erros médicos se reúnem no domingo, 21, numa passeata em Belém. A primeira edição da marcha terá início às 8 horas, na Praça Santuário de Nazaré, no bairro de Nazaré, com celebração ecumênica.
    De lá, as famílias seguem caminhando até a Praça da República. A mobilização é organizada pela Associação Paraense contra o Erro Médico (Aspacem) e pela Organização Não Governamental (ONG) Saúde, Vida e Justiça e tem o apoio do Ministério Público do Estado. A associação e a Saúde, Vida e Justiça atendem pelos telefones 3086-8689 e 8113-2425.

    Simpósio na OAB aborda tema de alternativas


    17 de abril de 2013 - 16h08 • 

    Simpósio na OAB aborda tema de alternativas

     para garantir Justiça a vítimas de erro médico

    Evento é aberto à acadêmicos, profissionais e público em geral




    Muita gente luta na justiça, por causa de erros médicos. Quem não se lembra das mulheres que foram mutiladas pelo ex-médico Alberto Rondon, que hoje cumpre pena em prisão domiciliar.

     Hoje (17), na OAB em Campo Grande um simpósio está abordando esse tema e buscado caminhos e alternativas para tentar evitar os erros médicos e garantir justiça as vítimas.
    O sofrimento de Silvia Aparecida Lacerda Alves, já dura 14 anos. Tempo que a filha sofre sequelas depois de ser uma das mais de 100 vítimas identificadas do ex-médico Alberto Rondon, que operava sem ter a habilitação de cirurgião plástico. Aos 16 anos a jovem, hoje com 30, fez a operação de redução dos seios por que sentia dores nas costas. A mutilação foi traumática na adolescência, juventude e persiste agora que é mãe.
    “Minha filha sempre foi muito bonita, só que auto-estima foi lá embaixo até hoje ela não usa biquíni, porque é uma cicatriz muito grande, ela não consegue amamentar, ela tenta, machuca, sangra, porque não tem como sair o leite, dá íngua, o leite vai para debaixo da axila, é um transtorno”, diz Silvia Aparecida.
    Silvia ingressou com uma ação conjunta com outras pacientes contra o ex-médico. Rondon foi condenado à prisão domiciliar, cumpre na casa dele em bonito e ainda a pagar indenização às vitimas. Segundo Silvia até agora, ninguém recebeu o que a justiça determinou: custeio do tratamento médico e psicológico das vítimas.
    “O CRM, foi condenado para nos dar respaldo, não conseguimos nada até agora, minha filha não tem respaldo nenhum, ela fez três cirurgias, para corrigir esse erro, tudo pago por nós”, finaliza.
    Nesta quarta feira (17) um simpósio na OAB vai abordar o assunto erro médico. O evento é aberto à acadêmicos, profissionais e público em geral.
    “Hoje nós temos uma nova perspectiva social e as pessoas estão cobrando reivindicando seus direitos e é isso que vamos tratar no simpósio para encontrar soluções e alternativas, para que todos esses problemas pelo menos sejam minimizados”, explica Giovanna Trad Cavalcanti, Presidente Com. de Biodireito/OAB (com colaboração Tv Ms Record)









    MS Record - OAB busca alternativas para tentar evitar erros médicos e garantir justiça as vítimas  
     Publicado em 17/04/2013

     Muita gente luta na justiça, por causa de erros médicos. Quem não se lembra das mulheres que foram mutiladas pelo ex-médico Alberto Rondon, que hoje cumpre pena em prisão domiciliar. Hoje, na OAB em Campo Grande um simpósio está abordando esse tema e buscado caminhos e alternativas para tentar evitar o erros médicos e garantir justiça as vítimas.



    Foto: Reprodução TV MS RecordGiovana Trad diz que objetivo do simpósio é que todos esses problemas pelo menos sejam minimizados

    Em 43 dias, três bebês são vítimas

    De erro médico em Belo Horizonte...

    Menino recebeu leite na veia em vez de soro e se recupera na UTI; outro bebê não resistiu ao receber leite em vez de soro

    AE 
    selo
    O Hospital da Baleia, em Belo Horizonte, abriu procedimento para apurar erro médico que teria causado duas arritmias cardíacas em um bebê de quatro meses. Davi Emanuel Souza Lopes, que está internado há cerca de uma semana para tratamento de pneumonia, teria recebido leite na veia em vez de soro e terá de se recuperar no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade . Este é o terceiro erro médico com crianças em hospitais da região metropolitana da capital mineira em pouco mais de um mês.
    De acordo com a direção do hospital, uma técnica de enfermagem teria trocado um soro que deveria ser ministrado na veia do bebê por leite e horas depois a criança começou a passar mal e sofreu duas bradicardias (redução na frequência cardíaca). Segundo o hospital, ela recebeu atendimento e não corre risco de morrer.
    Ao contrário do que ocorreu com Artur Felipe Alves de Oliveira, de um mês, que não resistiu ao receber leite na veia em vez de soro. A morte ocorreu em 2 de março, no Hospital Municipal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A técnica de enfermagem responsável pela troca foi afastada e a Secretaria Municipal de Saúde instaurou sindicância para apurar o caso.
    Já na semana passada Alan Breno Castro, de dois anos, teve de ser submetido a uma cirurgia para colocação de uma sonda após ingerir ácido tricloroacético, usado para cauterização de verrugas. Ele foi levado ao Hospital Infantil São Camilo no domingo passado para fazer uma tomografia depois de levar uma queda mas, em vez de sedativo, uma enfermeira deu o ácido ao garoto, que continua internado e tem risco de sofrer sequelas.

    Doentes vítimas de erro médico quase nunca são indemnizados

    Doentes vítimas de erro médico quase nunca são indemnizados

    08 GUILHERME OLIVEIRA LC  (1)
    O sistema legal de responsabilidade civil do médico em Portugal “repara poucos lesados” afirma o presidente do Centro de Direito Biomédico (CDB) da Universidade de Coimbra (UC), Guilherme de Oliveira.
    Na sua ótica, “são poucas as pessoas que obtêm compensação” pelo erro médico, diz o também coordenador de um estudo realizado para um “quadro legal de responsabilidade médica menos agressivo, mais eficaz e mais favorável à redução do erro médico”.
    A compensação pelo erro médico em Portugal abrange, na prática, poucas pessoas e, “normalmente, a reparação é pequena e chega tarde”, adverte o catedrático da Faculdade de Direito da UC (FDUC), sublinhando que isso se deve, essencialmente, ao facto dos respetivos processos serem complexos, morosos e exigirem “elevados custos pelo caminho”.
    O professor da FDUC faz parte da organização da Conferência Europeia sobre Direito na Saúde, promovida pela European Association of Health Law (Associação Europeia de Direito da Saúde) e pelo CDB de Coimbra. Vai decorrer, nesta cidade, com a participação de “cerca de 80 especialistas de diversos países”, nos dias 09, 10 e 11 de outubro.

    Vítimas de erro médico vão à Câmara

    Política

    14/05/2013 18:34

    Cobrar fim da impunidade........Share on email


    Familiares e amigos de vítimas de erro médico se manifestando na Câmara (Foto: Marcos Ermínio)Familiares e amigos de vítimas de erro médico se manifestando na Câmara (Foto: Marcos Ermínio)
    Claucéia Alves de Lima: Saudades do filho, que morreu após erros médicos (Foto: Marcos Ermínio)Claucéia Alves de Lima: Saudades do filho, que morreu após erros médicos (Foto: Marcos Ermínio)
    Portando faixas ou vestindo camisetas com as fotos dos entes queridos, familiares e amigos de vítimas de erro médico protestaram e cobraram apuração de erros médicos esta manhã na sessão da Câmara de Campo Grande. Contra a negligência e a impunidade, eles cobram postura dos poderes públicos e do CRM (Conselho Regional de Medicina) sobre os casos ocorridos em Mato Grosso do Sul.
    Uma das vozes mais ativas nesse protesto foi a de Claucéia Alves de Lima, doméstica, mãe de Fernando Lima, de 22 anos, estudante que morreu vítima de erro médico, após peregrinação por postos de saúde e hospitais durante um mês e nove dias.
    “Meu filho tinha problema de bronquite asmática desde criança. Ele passou muito mal e foi internado no Hospital Regional com suspeita de pneumonia. Ficou um dia só e foi liberado, deram alta. O médico falou que se ocorresse alguma coisa era para voltar. Um dia depois passou mal de novo e foi levado para o Posto de Saúde da Vila Almeida, tendo ficado três horas e liberado. Passou mal no mesmo dia e foi para o posto do Coronel Antonino, atendido e dispensado. Se passasse mal era para chamar o Samu e ir direito para o Hospital Regional, o que acabou acontecendo. Morreu na ambulância”, contou a mãe, com a voz embargada pela emoção.
    Antes disso, segundo Glaucéia Alves, o rapaz já tinha ficado internado um mês no Hospital Regional. “Eu acompanhei ele e raramente eu via médico atendendo. Só enfermeira que dava remédio. Entupia o menino de remédio”, protestou ela. “A causa da morte não saiu até hoje”, acrescentou. E avisou: “Quero justiça e nunca vou parar de lutar em nome do meu filho”.
    O presidente da Associação de Vítimas de Erros Médicos, Valdemar Moraes de Souza, que fez uso da palavra da tribuna da Câmara, nesta terça-feira, a convite da vereadora Rose Modesto (PSDB), nesses 5 anos de criação a Associação, fundada em julho de 2007, já tem 700 processos de erros por parte de médicos em andamento. “Por dia recebemos de 10 a 15 denúncias e isso precisa ser investigado a fundo”, revelou ele.
    Muitos dos casos, segundo Valdemar, são relativos a crianças e jovens vítimas de erros médicos, cujo exame necroscópico não aponta a causa da morte. “Como um perito não consegue achar a causa da morte de uma pessoa?”, questionou o dirigente. “Temos muitos casos de pessoas que morrem em casa ou em ambulâncias, porque são liberadas pelos médicos e deveriam estar internadas no hospital, usufruindo toda estrutura médica necessária”, denunciou.
    Segundo Valdemar Moraes, a população tem “medo” de posto de saúde, devido aos recorrentes erros médicos. “Toda vez que fala disso eu sento na pele, porque convive diariamente com isso”, afirmou Moraes, que criou a Associação em 13 de julho de 2007, depois que perdeu o irmão, vítima de erro médico.
    Valdemar Moraes pediu ajuda dos vereadores para fiscalizarem os hospitais e postos de saúde do município. “Gostaria que os vereadores fizessem o trabalho da CPI da Saúde com transparência”, reivindicou.
    Apoio dos vereadores – Durante o pronunciamento de Valdemar Moraes, vários vereadores, em apartes, declararam apoio à causa, se colocaram à disposição das famílias e se comprometeram a fiscalizar a fundo a saúde pública para que casos como esses não voltem a ocorrer.
    Paulo Siufi (PMDB) parabenizou Valdemar pela luta incansável e disse que “infelizmente depois que o erro acontece não dá para voltar atrás”. Segundo o vereador peemedebista, trata-se de um “problema que afeta toda a família”. E advertiu: “Médico não tem direito de errar, porque isso custa vida”.
    O vereador Zeca do PT relembrou o caso das vítimas de cirurgia plástica ocorrido no Estado, quando dezenas de vítimas do médico Alberto Rondon vieram a público denunciar as mutilações a que foram submetidas. Segundo Zeca, o governo do Estado, na época sob sua gestão, tomou a iniciativa e deu todo o amparo para as mulheres, jurídico e médico, inclusive com mutirão para reparação dos erros, quando possível.
    Eduardo Romero (PT do B) também pediu aparte, em nome do PT do B, e disse que acredita que CPI da Saúde irá tratar do assunto com “legitimidade”.


    E com muita tristeza que faço este comentário, pois sou vitima do " medico" Alberto Rondom e ate o hoje sofro com as sequelas deixadas em meu corpo. Nossa justiça e lenta e parece que não, se importa com o sofrimento das pessoa que passam por este tipo de sofrimento e o "medico" ainda fica em prisão domiciliar em quanto as vitimas ficam presa em sua própria vergonha de estar mutilada.O conselho de medicina deveria ser penalizado rigorosamente pois e seu dever, analisar quando o medico esta apto a atender um paciente e realizar um bom atendimento medico e cirúrgico. Ou sera que nem o conselho esta apto a realizar seu próprio serviço. Estou cansada de ver tantas coisas erradas e não ser tomadas providencias e não demorem tanto pois tudo que houve de errado neste caso já foi provado.
     
    isabel gomes oguino em 04/07/2013 20:35:49
    Já passei por um problema serissimo por falta de atendimento , fui para a maternidade candido mariano para dar a luz ao meu filho caçula a 18 anos atrás , o medico que eu fazia pre natal estava de plantão eu tinha que fazer uma ligadura como não tinha dinheiro para a cirurgia ou seja para pagar o médico , ele não me atendeu, fui atendida por medicas estagiárias que me mandaram voltar para casa, saindo dali começei a sentir muitas contraçõe fui para santa casa , detalhe a pé eu e meu filho na barriga, fui atendida , mas demorou muito a cesária e meu filho passou da hora de nascer hoje tem problemas mas graças a Deus nada de tão grave e se fosse? quem eu poderia responsabilizar? ser pobre e precisar de atendimento púlico é cruel.
     
    helena da costa andrade em 15/05/2013 21:29:42
    É lamentavel que erros médicos em pleno século vinte aconteçam com tanta frequencia, temos exelentes médicos ou seja aqueles que tem amor e dedicação à profissão, infelizmente tem uns montros dento de hospitais e postos de saude , se voce não tem dinheiro fica a ver navios, o posto vila almeida é o pior lugar para procurar por uma consulta, tem funcionários que se acham donos do posto, sendo que eles são funcionários daquelas pessoas que vão lá por uma consulta, afinal somos nós que pagamos o salário deles , com os impostos que pagamos religiosamente, eles acham que estão fazendo favor como já ouvi alguns falarem , ali as pessoas são humiladas por alguns funcionários , o pior que eles são amparados por uma lei que diz que desacato a funcionário publico é crime .
     
    helena da costa andrade em 15/05/2013 21:14:10
    muitas vezes as pessoas q sofrem este tipo erro tem medo de denunciar por preocupação q de ñ ter atendimento quando precisarem . então se calam....mas uma cpi no centro cirurgico no HU descobririam varias irregularidades q podem ter causado erros médicos ,problemas q poderiam ser resolvidos ,SE BEM FEITO , se arrastam por anos ,sem nem se preocuparem com o PISICOLÓGICO DO PACIENTE E NEM COM O SOFRIMENTO DAS FAMILIAS, Ñ É PORQUE É UM HOSPITAL ESCOLA Q AS ` PESSOAS POBRE - TEM SER RATOS DE LABORATÓRIO -` PARA ELES TRATAREM BEM OS RICOS.
     
    marlem francisco em 15/05/2013 11:10:52
    TIVE O PRAZER DE CONHECER O FERNANDINHO... MAIS CONHECIDO COMO CHAVINHO NO BAIRRO PLANALTO. MESMO COM TODOS OS PROBLEMAS QUE ELE VINHA ENFRENTANDO SEMPRE ESTAVA BEM HUMORADO. FOI UMA PERCA ÍMPAR PARA FAMILIARES E AMIGOS. QUE DEUS CONFORTE SEMPRE TODOS. ESTOU NO NORTE DO MT, MAS NO DIA DO ACONTECIDO EU ESTAVA EM CAMPO GRANDE A PASSEIO E PRESENCIEI TODO O SOFRIMENTO DESTA MÃE, QUE É UMA TRABALHADORA, TEM OS AVÓS QUE AJUDAM TAMBÉM. ETC.
     
    CLAUDIO LUIZ SCHMITT JUNIOR em 15/05/2013 07:53:04
    Elogiável a luta dessas famílias. Porém, esperar algo do CRM é inútil. Esse conselho existe apenas para proteger os profissionais da área, quando, na teoria, deveria também investigá-los quando acusados de irregularidades.
    Basta ver a posição de seu presidente no caso do Hospital do Câncer. Posiciona-se ao lado daqueles que deveriam ser investigados.
    E no caso do Rondon, que mutilou várias mulheres, o CRM enrolou o que pôde.
     
    sergio griao em 14/05/2013 19:06:40

    Mutirão de Cirurgias Reparadoras

    por Babi Cantuária

    "Então o que falaram pra gente, que seria um tratamento
    de qualidade e digno, que não ia ter nenhuma consequência.
     Estamos tendo consequências negativas e ninguém fala disso”
    O mutirão organizado pelo Governo do Estado, que pretendia recuperar a autoestima das pacientes vítimas de escalpelamento, através de cirurgias plásticas reparadoras, não deu certo. As oito pacientes atendidas pela ação enfrentam graves problemas com o pós-operatório. Uma das pacientes, Maria do Socorro, vítima de escalpamento aos sete anos, passa por reações adversas em diferentes níveis de gravidade. Ela alega que a cirurgia não foi como o oferecido: "Então, o que falaram pra gente foi que seria um tratamento de qualidade e digno, que não ia ter nenhuma consequência. Estamos tendo consequências negativas e ninguém fala disso. Eu vim pra fazer um processo de recuperação e acabei perdendo a parte do couro [cabeludo] que eu tinha. Eu era feliz e não sabia e isso machuca muito", disse.

    A paciente reportou ao Telejornal "O Estado é Noticia", do Canal 24 (TV Tucuju), que está há seis meses com uma prótese expansora - espécie de aparelho que permite a excisão quase completa da área calva -, colocada durante a operação, mas que não recebe o tratamento adequado por profissionais em seu pós-operatório. Dessa forma, Maria do Socorro acredita que o seu couro cabeludo está infeccionado, pois sofre com fortes dores de cabeça, sente febre constantemente, e não consegue dormir por conta do inchaço no pescoço e no braço. "O meu braço está infeccionado em função da válvula* que foi colocada pra fazer a expansão. Pra encher esse expansor instalado na região do pescoço*. Então, esse problema que a gente está passando ficou muito restrito a nós, pois as meninas não tem coragem de abrir a boca e falar que o Governo do Estado que ofereceu as cirurgias não concluiu a operação no que tange ao pós-operatório. Parece que elas estão com medo de represálias. Eu não! Eu quero dizer o que está acontecendo comigo".

    As complicações das outras sete pacientes, conforme Maria do Socorro declara, foram provocadas pela falta de auxílio no tratamento: "Teve uma moça que pediu pra secar o expansor porque ela não aguentava mais de dor. Perdeu o tratamento porque esvaziou o expansor e não tem como encher. Ela não quer mais. As desistências são muitas". 

    Algumas das pacientes do “Mutirão de Cirurgias
    Reparadoras em Vítimas de Escalpelamento do
    Amapá”, entre elas, Maria do Socorro antes da operação
    De acordo com Maria do Socorro, algumas colegas estão com grandes indícios de depressão profunda. Ela também relatou sobre uma paciente que vai às lágrimas quando se recorda que esse seria o melhor natal de sua vida: "Ela me liga e a gente fica conversando bastante. Ela está emagrecendo muito rápido e nem consegue sair de casa, só vai pra consulta e volta pra casa", conta.

    O retorno dos médicos para os procedimentos pós-cirúrgicos estava marcado para novembro, mas, segundo Maria do Socorro, não aconteceu, e por isso, a paciente encaminhou um documento ao Ministério Público cobrando a continuidade do tratamento. "A gente queria uma resposta pra saber quando vai ser a cirurgia, porque falaram que ia ser dia 14 de novembro e não aconteceu. E a outra é agora dia 14 de dezembro, mas, não tem nada certo".

    A reportagem procurou a Secretaria de Mobilização e Inclusão Social (SIMS), através da titular Eloiana Cambraia. Foi informado que desde fevereiro desse ano, a secretaria presta os cuidados necessários a todas as vítimas de escalpelamento que participaram do processo do mutirão, por meio do "Projeto Libélulas da Amazônia". Eloiana também afirmou que os procedimentos finais serão realizados no período de 13 a 16 de dezembro, onde todas as pessoas serão submetidas ao processo e a avaliação pelos médicos responsáveis. "Todo mundo que passou pelo procedimento em maio e reavaliação em agosto, passará pela reavaliação em dezembro. Quando também serão incluídas as pessoas que pretendem fazer, pois nem todas fizeram em função do estado da saúde das pessoas escalpeladas não atender os requisitos básicos para o procedimento".

    No caso específico de Maria do Socorro, Eloaina explica: "Uma delas, a Maria do Socorro, teve rejeição no expansor. Mas isso aconteceu por conta da falta de cuidado por parte dela. Os médicos sempre orientam quanto a alguns cuidados que devemos tomar durante o processo. Não devemos nos expor ao Sol, ingerir bebidas alcoólicas, andar em festas. Temos que tomar sempre esses cuidados".

    Tentamos novamente manter contato com a Maria do Socorro para que ela pudesse se defender das alegações da Secretária Eloiana Cambraia, mas a nossa reportagem não a encontrou mais.



    Outro caso
    Maria Linadaci Carvalho Chaves, 46 anos, oriunda de Vitória do Jari, sofreu o acidente com a embarcação quando tinha 11 anos. Após ter sido diagnosticada que, caso não realizasse a cirurgia de reparação, corria o risco de adquirir um câncer craniano, pois a pele de sua cabeça estava muito fina, ela optou em participar do mutirão realizado pelo Governo.

    Quando a equipe de reportagem foi ao Atalanta Hotel na última quinta-feira (6), Maria Linadaci era a única das vítimas de escalpelamento que se encontrava hospedada, pois ainda continuava com complicações no seu pós-operatório. Segundo Maria, ela voltou a perder cabelos a partir de agosto: "O expansor infeccionou e gerou uma grande ferida em minha cabeça. Não consigo deitar direito, pois dói muito. Estou com os músculos do pescoço deformados e doloridos. É horrível".

    A paciente informou, porém, que conta com o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (SIMS). "Desde que fiz a operação estou hospedada neste hotel, recebendo os curativos de enfermeiras e consultas psicológicas", comentou.

     Apesar disso, Maria Linadaci declarou que não pretende fazer outra operação, pois está com medo da reação provocada em seu corpo. Ela gostaria também que os médicos pudessem vir até o Estado do Amapá para avaliá-la e explicar o motivo da ferida na sua cabeça: "Por tudo que já passei, estou traumatizada".

    A Secretaria de Estado de Saúde (SESA) se manifestou sobre o ocorrido por meio de Nota de Esclarecimento:

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vem por nota esclarecer as informações que foram veiculadas na impressa local sobre a falta de apoio às vítimas de escalpelamento submetidas ao Mutirão de Cirurgias Reparadoras, oferecido pelo Governo do Amapá em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP) e Defensoria Pública da União.

    1 - Durante as etapas do Mutirão de Cirurgias Reparadoras, ocorridas em março e agosto deste ano, o Governo do Amapá, através da Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (SIMS), ofertou e vem ofertando total apoio as esses pacientes. Os contemplados pelo projeto são assistidos pela equipe das “Libélulas da Amazônia”, que oferece atendimento psicológico e social, e do “Arco de Luz”, responsável pelo acolhimento, transporte, hospedagem e alimentação dessas vítimas.

    2 - Para melhor comodidade, a Sesa contratou os serviços do Hotel Atalanta, onde pacientes e acompanhantes ficam hospedados aguardando realizar todos os procedimentos cirúrgicos. Os apartamentos possuem duas camas, além de um colchão boxe, e com essa estrutura é inviável algum paciente pernoitar no chão, como foi mencionado em alguns veículos de comunicação.

    3 - Além da comodidade da hospedagem, a Sesa disponibiliza um médico que realiza, todas as quartas-feiras, consultas no próprio hotel com o intuito de acompanhar a evolução do procedimento cirúrgico. Profissionais de enfermagens também são disponibilizados pela Secretaria de Saúde para acompanhar diariamente esses pacientes.

    4 - Outras ações oferecidas pela equipe do governo envolvem trabalhos de acolhimento, assistência psicológica e social, mobilização, transporte e inclusão das vítimas em programas sociais do governo do Estado, como o “Renda para Viver Melhor”.

    5 - Das 53 pessoas submetidas às cirurgias reparadoras, 48 delas recebem o benefício de meio salário mínimo pelo programa e outras foram contempladas com o aluguel social, também custeado pela SIMS, e que exige do beneficiário a comprovação de vulnerabilidade social.

    6 - As ações de apoio às vítimas de escalpelamento ocorreram por etapas, conforme cronograma estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, responsável pelos agendamentos das cirurgias.

    7 - Atualmente a equipe da SIMS faz visitas sistemáticas às pessoas já submetidas às cirurgias reparadoras com a proposta de auxiliar na recuperação da sua autoestima. A maioria das vítimas de escalpelamento assistidas pela SIMS tem baixo poder aquisitivo e o apoio do governo é fundamental para que a recuperação desses pacientes ocorra de forma eficaz.


    Escalpelamento
    O acidente acontece quando as vítimas, ao se abaixarem para tirar a água do fundo da embarcação – que são artesanais, têm o motor descoberto e localizado no centro para ajudar no equilíbrio –, têm seus cabelos violentamente puxados pela rotação ininterrupta do motor. O escalpelamento é uma lesão considerada grave porque as vítimas têm o couro cabeludo e outras partes do rosto arrancados de maneira parcial ou total. 

    O combate ao escalpelamento conta com o apoio da Lei Federal de número 12.199/2010, que consiste em ações de prevenção contra este tipo de desastre, e pretende melhorar a qualidade de vida das vítimas do mesmo. Porém, somente esse mecanismo não alcança o nível de eficiência necessário, pois no Amapá, ainda é grande o número de embarcações sem a proteção no eixo do motor, visto que, muitos condutores recebem o produto, mas preferem não utilizá-lo, porque ele diminui a área útil interna do barco.



    “Mutirão de Cirurgias Reparadoras em Vítimas de escalpelamento do Amapá”
    As ações atenderam 53 pessoas (entre homens e mulheres) vítimas de escalpelamento, no qual pretendia ajudá-las a melhorar sua aparência, por meio de cirurgias reparadoras divididas em várias etapas. Primeiramente os ribeirinhos passaram por avaliações médicas; depois, 32 pacientes receberam próteses expansoras do couro cabeludo, e logo após, os cirurgiões pretendiam cobrir áreas onde não há cabelo.

    A iniciativa é do Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com apoio da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), Defensoria Pública da União (DPU), além de 42 médicos voluntários, da Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas (SBCP), vindos de vários Estados do Brasil.


    Em entrevista concedida ao jornal TA, o Cirurgião Plástico Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Augusto Púpio, deu o seu parecer técnico acerca dos procedimentos que devem ser desempenhados no pós-operatório de cirurgias plásticas reparadoras.

    Tribuna Amapaense – Quanto tempo dura o acompanhamento médico do pós-operatório?
    Augusto Púpio – Normalmente, pacientes vítimas de escalpelamento são acompanhadas por toda vida. Como os casos são completamente diferentes de paciente para paciente, não há um prazo definido para seguimento no pós-operatório.

    TA – O paciente pode voltar para casa ou tem que ficar no hospital?
    AP – Depende do porte da cirurgia. Cirurgias menores, consideradas ambulatoriais, podem receber alta e ir para casa até no mesmo dia! Cirurgias maiores exigem maior tempo de internação. Lembrando que a medicina, hoje, busca a alta mais precoce possível.

    TA – O que pode e o que não pode fazer no pós-operatório?
    AP – Depende do procedimento que foi realizado. De um modo geral, grandes esforços devem ser evitados. Mas, diferentemente do que era considerado há anos, os pacientes devem realizar suas atividades o mais próximo do normal possível. O mesmo se refere à alimentação. Os cuidados devem ser basicamente em relação aos curativos.

    TA – Qual é o prazo entre as consultas?
    AP – Não há um prazo fixo porque cada organismo tem um processo de cicatrização único e individualizado. Conforme for a evolução, as consultas, geralmente, são cada vez mais distantes.


    *O que é expansor de tecido e válvula: 

    As indicações para expansor são múltiplas, desde as reconstruções mamárias até correção de sequelas de queimaduras, passando por cirurgia de calvície, tumores faciais, cicatrizes em geral. Apresentado em dois tipos: expansor implantável para expansão lenta com diferentes válvulas e expansor transoperatório para expansão rápida, durante a cirurgia.