sábado, 30 de abril de 2016

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Enfermeira acusada de maltratar idoso é agredida pelo paciente

Após bater na enfermeira, os funcionários do pronto socorro teriam aplaudido a saída do paciente. Ele foi retirado por seguranças da sala médica ainda com o soro na veia.
sexta-feira 23 de março de 2012 - 8:56 PM
Manaus - Uma briga entre um paciente idoso e uma enfermeira provocou tumulto no Pronto Socorro 28 de Agosto, na tarde de sexta-feira (23). A enfermeira Luciana Saraiva foi agredida no rosto pelo paciente Airton Paz, de 60 anos, após tratar o idoso com agressividade.
De acordo com a assistente social Ellida Coelho, que esteve presente na hora do ocorrido, Airton reclamava de dores intensas, o que o levou a chamar um enfermeiro para atendê-lo. "Ele estava na maca quando foi tentar se levantar e a maca virou. A mão começou a sangrar por causa da agulha do soro e depois alguém veio ajudá-lo. Ele se queixava de muitas dores e disse alto que queria sair do soro para ir embora, foi quando a enfermeira entrou na sala exaltada, apontando o dedo na cara dele e dizendo para falar baixo porque ele não estava na própria casa. Então ele deu um tapa da cara dela", explicou.
A testemunha afirmou ainda que enfermeiros e seguranças do hospital expulsaram Airton da sala médica. Em seguida, os funcionários do pronto socorro teriam aplaudido a saída do paciente, que se retirou ainda com o soro na veia. "Na hora, surgiram várias pessoas dizendo mandar ali. Uma enfermeira disse que não era para ninguém 'tocar nele' e que ele deveria sair preso. É um absurdo! Ninguém é bem tratado naquele hospital, ele praticamente saiu se arrastando", ressaltou Ellida.
A técnica de enfermagem Franciléia Lima também presenciou a cena e afirmou que Airton já tinha sido medicado e estava em observação quando os dois começaram a agressão. "Ele já tinha sido atendido e foi redirecionado para a clínica de observação, mas disse que continuava sentindo dores e começou a se exaltar, foi quando a outra enfermeira entrou na sala, também exaltada, e acabou sendo agredida", confirmou.
Após sair do hospital em uma viatura, Airton foi encaminhado ao SPA do Coroado, onde foi medicado. A enfermeira e o paciente não quiseram se pronunciar. O caso está sendo apurado no 3º DIP, no bairro Petrópolis. 

terça-feira, 12 de abril de 2016


Página na web denunciava tortura e maus-tratos em clínica: 'Fui dopado'
Polícia de Ilha Comprida lacrou o local após pedido do Ministério Público. Vítimas foram atendidas e passaram por exames de corpo de delito.
11/07/2015 08h22 - Atualizado em 11/07/2015 08h37
Do G1 Santos
Familiares, amigos e internos usavam rede social para denunciar clínica (Foto: Reprodução/Facebook)Familiares, amigos e internos usavam rede social para denunciar clínica (Foto: Reprodução/Facebook)
Antes mesmo de uma clínica particular de recuperação para dependentes químicos ser fechada em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, por conta de uma determinação judicial, denúncias se acumulavam, em uma página criada em uma rede social, contra o tratamento dado às pessoas internadas no local. Um paciente teria morrido no estabelecimento, cinco pessoas foram detidas.
Familiares e amigos de vítimas de maus-tratos e cárcere privado fizeram uma campanha na web visando chamar a atenção das autoridades para a instituição. O Ministério Público (MP) investigou as denúncias e, com base nisso, apresentou um pedido para que o local fosse lacrado. A polícia fechou a clínica na quinta-feira (9).
Em um dos depoimentos na internet, o familiar de um interno conta ter visto pessoas sendo espancadas e confinadas, doentes, sem direito a atendimento médico. Já um paciente confirma o descaso. "Eu também fui espancado e dopado, e passava fome. Obrigado Deus, aqui se faz, aqui se paga", diz. Outro interno do equipamento relata que também passava fome e viu outras pessoas serem agredidas e receberem um "mata-leão" para dormir.
Clínica de recuperação foi fechada por maus-tratos e cárcere privado (Foto: Divulgação/CTIC)Clínica de recuperação foi fechada por maus-tratos
e cárcere privado (Foto: Divulgação/CTIC)
Os internos resgatados e outros que estavam de alguma forma debilitados foram encaminhados para unidades de saúde próximas. Todos estão passando por exames de corpo de delito e prestando depoimentos, visando ajudar a polícia nas investigações.
Clínica fechada
O Centro Terapêutico Ilha Comprida (CTIC) foi fechado após o MP receber denúncias de familiares de pessoas internadas, relatando que o equipamento registrava casos de maus-tratos e cárcere privado, dentre outras acusações. Uma pessoa teria morrido no local em maio deste ano.
A polícia constatou e confirmou as condições precárias em que os internos viviam. Com isso, o dono da clínica e mais quatro pessoas foram presas em flagrante.

Por meio de nota, a Prefeitura de Ilha Comprida informa que, com a interdição judicial da clínica, o município precisou legalmente assumir a assistência emergencial e o encaminhamento dos internos. Desde a noite de quarta-feira (8), profissionais dos departamentos de Desenvolvimento e Ação Social  e Saúde vêm entrando em contato com as famílias dos pacientes para que os busquem.

De acordo com o Departamento de Ação Social e Desenvolvimento, nesta sexta-feira (10), o setor ainda aguardava a chegada dos familiares de cerca de 30 internos. O município destaca que não mantinha parceria e nem convênios com a clínica.
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COMENTÁRIOS
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POPULARES
  • Brenno
    HÁ 9 MESES
    Pelos comentários a gente vê o tamanho da ignorância do brasileiro. Dependência química é doença!!! Nenhuma doença pode ser tratada com pancada e encarceiramento!!! Infelizmente a internet dá a liberdade pra qualquer um comentar sobre qualquer coisa, sem ter conhecimento!!
    • Luigi Neves
      HÁ 9 MESES
      Cada comentário lixo...ta certo irmão.
      • Lucas Oliveira
        HÁ 9 MESES
        exatamente, se a pessoa tá na clínica é porque quer se reabilitar
      • Mauricio Santos
        HÁ 9 MESES
        eles falam isso pra terem mais liberdade e fugirem kkkkk ,estão com dó leva um pra casa
        • Paranaue Parana
          HÁ 9 MESES
          Tá legal fera.. vamos fingir que nenhuma família boa do Brasil tem um dependente químico em casa.. Vamos fingir que isso é só culpa da sem-vergonhice dos usuários, vamos fingir que nossa policia é boa, que nosso sistema de segurança é capaz de acabar com o tráfico de drogas! Afinal fingir é sempre mais fácil que agir!
        • Crismário Cruz
          HÁ 9 MESES
          Crackonhento deve dormir em praça e receber Crack de graça do poder público!!!