sábado, 31 de maio de 2014

Cotidiano: Médico é acusado de furtar dinheiro de paciente



Um médico foi preso no interior paulista, acusado de furtar a carteira de um paciente durante a consulta em um hospital público. Ele pagou fiança e foi liberado.

Cotidiano: Paciente acusa médico de erro em cirurgia plástic



Médico proctologista é acusado de deformar o corpo de várias pacientes em Mesquita, na Baixada Fluminense. Ele atua como cirurgião plástico, e ainda mantém a clínica em funcionamento.Reportagem de Camila Grecco

Família acusa médicos de erro durante cirurgia



Família acusa médicos de erro durante cirurgia


Familiares de uma paciente que teve o intestino perfurado durante uma cirurgia acusam os médicos de negligência. O estado da mulher operada em um hospital do SUS na Grande São Paulo se agravou. Ela vive agora em estado vegetativo.

Itanhaém: Cirurgião Plástico é acusado de deformar pacientes


itanhaém: Cirurgião Plástico é acusado de deformar pacientes

Em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo, mulheres que fizeram cirurgias de implantes de silicone nos seios denunciam o médico Renato Arcos por ter cometido uma série de irregularidades durante as cirurgias e o pós operatório, deixando resultados deformados.pós operatório, deixando resultados deformados.

Datena fala com médico acusado de deformar pacientes




Datena conversa com pacientes que sofreram deformação em cirurgia plástica e também com o médico Renato Ascos, acusado de ter errado nas cirurgias.

Médico é acusado de deformar 10 pacientes em cirurgia


Um médico é investigado no litoral paulista por suspeita de deformar pacientes. Dez mulheres já denunciaram problemas graves depois de cirurgias plásticas.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Mulher afirma ter ficado com gaze dentro do corpo e acusa hospital

26/07/2012 11h30 - Atualizado em 26/07/2012 11h48

Paciente alega que Hospital de Itanhaém esqueceu pano dentro dela.
Hospital garante que mulher não apresentou alteração nos exames.

Do G1 Santos

Uma mulher, de 35 anos, está acusando o Hospital Regional de Itanhaém, no litoral de São Paulo, de negligência médica. A mulher teria passado por uma cesárea em fevereiro deste ano e, desde então, sofre fortes dores abdominais, além de hemorragias e vômito. Na última terça-feira (24), a mulher expeliu um pedaço de pano pelo ânus e, em seguida, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Itariri, no interior de São Paulo.

Conforme informações do boletim de ocorrência, a mulher fez uma cesárea no Hospital Regional de Itanhaém no dia 18 de fevereiro deste ano. Em seguida, ela também passou por uma laqueadura no mesmo hospital. Desde a data do parto, a paciente sofre constantes dores abdominais, hemorragias e vômitos. Segundo o delegado Luiz Alves Batista, a paciente chegou a voltar ao hospital outras vezes, mas não obteve um diagnóstico, sendo apenas medicada e depois liberada. Ainda segundo o Boletim de Ocorrência, a mulher teve outra hemorragia na noite da última terça-feira e expeliu um pedaço de pano pelo ânus. Na delegacia, ela foi orientada a procurar o Instituto Médico Legal de Praia Grande para realizar exames.
Em nota, o Hospital Regional de Itanhaém informa que a paciente não apresentou nenhum quadro infeccioso ou alterações nos exames de ultrassom. Segundo o Hospital, a paciente foi submetida a um processo ginecológico-obstétrico e, de acordo com o relato dela, o corpo estranho apareceu a partir do sistema digestivo. O hospital explica que não existe uma ligação fisiológica entre a parte ginecológica e digestiva.

Polícia investiga morte de bebê durante cesárea em Itanhaém, SP

27/02/2013 07h22 - Atualizado em 27/02/2013 07h43

Cabeça da criança foi arrancada durante o parto.
Hospital de Itanhaém explica que bebê estava morto há quatro dias.

Do G1 Santos

Hospital Regional de Itanhaém (Foto: A Tribuna de Santos)Cabeça de bebê foi arrancada no hospital
(Foto: A Tribuna de Santos)
A Polícia Civil em Itanhaém, no litoral de São Paulo, está investigando a morte de uma criança que, durante o parto, no último sábado (23), teve a cabeça arrancada enquanto a cesárea era realizada. A família acusa o Hospital Regional de Itanhaém de negligência médica. Já os administradores do local se defendem afirmando que a criança já estava em estado de decomposição por estar morta há alguns dias.
Dilma de Camargo Santos, de 31 anos, estava grávida de nove meses, mas quando o parto foi realizado, a criança já estava morta. A mãe havia estado na unidade nos quatro dias anteriores, mas foi mandada de volta para casa sob a alegação de que não estava na hora da criança nascer.
A retirada do bebê começou às 23h do último sábado (23) e só terminou na madrugada de domingo (24). Segundo o relatório médico, o bebê estava morto há quatro dias. O relatório aponta ainda que a criança estava em estado de decomposição e que a cabeça foi separada do corpo durante a cesária. De acordo com o hospital, o procedimento de retirada não foi feito antes porque havia o risco de infecção.
Dilma já havia completado os nove meses da gestação, que foi planejada por ela e pelo marido. Leonardo, como seria chamado o menino, seria o primeiro filho do casal, que está junto há cinco anos. O quarto do bebê já estava montado.
O caso está sendo investigado pelo 1° Distrito Policial de Itanhaém. O casal já foi ouvido pelo delegado responsável pelo caso, que agora deve convocar todos os profissionais envolvidos no atendimento. Dois crimes serão considerados: o de negligência médica e o de vilipêndio, quando há crime contra o cadáver, por conta do que aconteceu com a cabeça do bebê.

Bebê internado morre após tomar injeção e pais acusam erro médico

13/03/2013 06h30 - Atualizado em 13/03/2013 09h55


Menina de 9 meses morreu após medicação dada por enfermeira, diz família.
Hospital diz que só vai falar após ter o laudo do IML sobre a causa da morte.

Do G1 GO, com informações Anhanguera

Um bebê de 9 meses morreu em um hospital de Anápolis, na tarde de terça-feira (12). Segundo a mãe da criança, Thays Oliveira Souza, a filha, Emily Vitória, passou mal após receber uma injeção. Revoltada, a família afirma que houve erro médico.
Na porta do hospital, Thays chorava, desesperada, a perda da única filha. Ela conta que Emily Vitória foi internada na segunda-feira (11), com princípio de pneumonia. Um dia depois, quando já estava melhor, uma enfermeira do hospital aplicou uma injeção e, imediatamente, a bebê começou a passar mal.
Segundo Thays, a enfermeira teria dito que aplicaria um antibiótico na bebê. Mas a mãe acredita que ela tenha aplicado o remédio errado.
“Acho que foi medicamento errado, não tem lógica. A minha filhinha estava boa, brincando, rindo. Só foi aplicar o remédio na veia dela, ela roxeou a boca, virou os olhos. Ela caiu”, relatou Thays.
Aos prantos, o pai da criança, Thiago Souza, relatou como Emily Vitória foi levada ao hospital: “Ela estava só com uma dorzinha no peito. Estava gripada, resfriada e minha esposa trouxe ela para cá”.
Procurada pela reportagem, a direção do Hospital da Criança de Anápolis informou que só vai se pronunciar sobre o caso depois que sair o laudo do Instituto Médico Legal (IML). O documento deve ficar pronto em 30 dias.
Falta de UTI
Com o hospital não tem Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) teve de ser acionado. Pacientes contam que ligaram inúmeras vezes, mas o socorro não apareceu.
Bebê de 9 meses morre em hospital e família acusa erro médico, em Anápolis (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Pais choram na porta do hospital; Thays, de vermelho, desmaiou (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
“Muitas pessoas ligaram e eles [Samu] não vieram. Foi negligência da enfermeira, mas foi negligência deles também, que tinham a aparelhagem e não deram o socorro”, diz a administradora Raiane Ferreira Rocha.

Quase uma hora depois da morte da menina, uma ambulância chegou ao hospital, mas para atender a mãe da criança, que havia desmaiado. A família pede justiça.
O diretor-geral do Samu, Sérgio Marques, disse que o serviço não fez o transporte da criança porque ela estava em parada cardíaca e a unidade não pode transportar pacientes em reanimação. Informou também que o Samu ofereceu um médico para ajudar na reanimação, mas a menina morreu antes do hospital responder sobre a proposta.

Promotor lamenta punição branda para erro médico: 'Pena é muito leve'

19/03/2013 12h49 - Atualizado em 19/03/2013 15h34

Ele orienta procurar uma delegacia e ajuizar ação de responsabilidade civil.
Conselho Regional de Medicina de Goiás registrou 460 casos em 2012.

Paula Resende

Do G1 GO com informações da TV Anhanguera

O número de erros médicos registrados em Goiás no ano passado foi de 460, segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremego). Entretanto, na maioria dos casos, a punição é branda, como afirma o promotor de Justiça Érico de Pina Cabral. “A pena é muito leve para o dano causado”, ressalta.
De acordo com o representante do Ministério Público de Goiás, a indenização por condutas médicas que decorrem de negligência, imprudência ou imperícia é quase sempre desproporcional. “Em grande parte dos casos, a pena é convertida em multa ou em serviço comunitário”, comenta.
O promotor informa que, quando ocorre um problema desse tipo, a vítima ou a família dela deve fazer uma representação junto ao Cremego. Também é necessário, segundo ele, procurar um advogado para ajuizar ação de responsabilidade civil, visando indenização, e ir a uma delegacia para que o médico responda penalmente se o ato for culposo.
Érico de Pina comenta ainda que há dificuldade na produção da prova do erro, pois a atividade médica é de risco por natureza. “Tem que se avaliar até que ponto que o risco é natural e a partir de onde há negligência”, afirma. A apuração é feita com a perícia técnica, que normalmente é realizada por outro médico. “É uma avaliação extremamente detalhada, minuciosa”, ressalta.
De acordo com o Cremego, quatro médicos tiveram os registros cassados no ano passado devido a processos de negligência. A instituição informou ainda que todos recorreram da decisão no Conselho Federal de Medicina e aguardam julgamento.
Promotor Érico de Pina afirma que é difícil comprovar o erro médico, em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Promotor afirma que é difícil comprovar erro médico
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Casos
Várias denúncias de erro médico tiveram repercussão em Goiás. Neste mês, duas suspeitas de imperícia na área de saúde ficaram em evidência.
Uma delas ocorreu em Anápolis, onde a bebê Emily Vitória, de nove meses, morreu em um hospital da cidade. Segundo a mãe Thays Oliveira Souza, a menina passou mal após receber uma injeção. “Acho que foi medicamento errado, não tem lógica. A minha filhinha estava boa, brincando, rindo. Só foi aplicar o remédio na veia dela, ela roxeou a boca, virou os olhos. Ela caiu”, relatou Thays.
Outra denúncia registrada em março é a da família de Michelly da Silva Pereira, de 18 anos, que morreu 10 dias após dar à luz em um hospital do Distrito Federal. Segundo o marido, Matheus Pereira Araújo, ela foi vítima de infecção por causa de duas compressas deixadas dentro da barriga da mulher durante a cesariana. A jovem foi enterrada em Aparecida de Goiânia, onde nasceu.
Um caso de erro médico que já foi comprovado na Justiça é o de Thais Lobo. A estudante sofreu um acidente de trânsito em Goiânia, em 2008. O médico que a atendeu, em um hospital particular, pediu exames de raio-x na perna, braços e tórax. Durante 40 dias, ela tentou convencer o profissional da saúde de que havia algo errado porque sentia muitas dores. Como ele duvidava, a estudante decidiu procurar outro médico e descobriu que estava com uma perna e um pé quebrados. Ela entrou na Justiça por danos morais contra o hospital e após dois anos, entrou em um acordo com o dono da unidade de saúde para recebeu R$ 8 mil de forma parcelada.
Prótese de silicone
A morte da Miss Turismo Jataí, Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, quando ela fazia cirurgia para colocar prótese de silicone nos seios, em dezembro do ano passado, também pode ter sido consequência de um erro médico. O exame cadavérico ainda não está pronto. Na época, a anestesista Beatriz Vieira Espíndola, detalhou que durante a operação a paciente teve reações comuns a pessoas que já usaram algum tipo de droga. Entretanto, o laudo toxicológico apontou que a jovem não tinha feito uso de drogas ou bebida alcoólica.

Cirurgião que operou modelo teria feito outra vítima em Goiás, diz família

05/12/2012 09h07 - Atualizado em 05/12/2012 10h41

Funcionária pública de 32 anos morreu após lipoaspiração há seis meses.
No sábado (1), miss Jataí não resistiu a implante de silicone, em Goiânia.

Do G1 GO, com informação da TV Anhanguera

 O cirurgião plástico que operou a Miss Jataí Turismo, em Goiânia, já teria feito outra vítima em junho deste ano na cidade de Jataí, no sudoeste do estado, segundo informações da família. A funcionária pública Raila Silva Leal Carvalho, de 32 anos, morreu após fazer um procedimento de lipoaspiração em um hospital particular da cidade.
De acordo com o atestado de óbito assinado pelo médico a causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória. Mas para a família a mulher foi vítima de erro médico. “Ela não tinha dor de cabeça, não sentia nada. Só dava orgulho para gente”, diz o pai Saulo Leal.
A família, que mora em Santa Rita do Araguaia, já entrou na justiça para pedir o esclarecimento da morte. “Não existe. Uma pessoa que entra sã e em questão de três horas a gente ter uma notícia dessas”, lamentou o viúvo da funcionária Nelson Dias.
A cidade de Santa Rita do Araguaia fica na divisa com o estado do Mato Grosso e com a cidade mato-grossense de Alto Araguaia. Segundo a família, o médico também é bastante conhecido na região e várias mulheres já teriam sido operadas por ele. O médico teria  uma secretaria que fica na região e seria responsável pela agenda dele. Ela faz a intermediação com os pacientes e programa a data e o horário das consultas.
O cirurgião atende no Hospital Samaritano de Alto Araguaia.  De acordo com a recepcionista ele vai à cidade a cada três meses para realizar as consultas. Já as cirurgias são realizadas em Jataí e Goiânia. “Ele veio aqui e atendeu na semana passada. Essa semana não”, disse a funcionária.
Modelo morre após fazer cirurgia para colocar silicone nos seios, em Jataí, Goiás (Foto: Reprodução/ Facebook)Modelo morre após fazer cirurgia para colocar silicone nos seios (Foto: Reprodução/ Facebook)
Miss Jataí Turismo
No último sábado (1) a Miss Jataí Turismo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, também teve uma parada cardíaca depois de um procedimento para colocar prótese de silicone nos seios. De acordo com a família, o pré-operatório foi em uma clínica em Jataí, mas a cirurgia foi realizada no Hospital Buriti, no Parque Amazônia, em Goiânia.
Segundo o cunhado da vítima, Leandro Cabral, a modelo já tinha feito o procedimento na mama direita, mas sofreu uma parada cardíaca ao receber a prótese na mama esquerda. Sem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no hospital, a jovem teve de ser encaminhada para outra unidade, mas não resistiu.
G1 entrou em contato com o hospital, mas informação foi de que ele não atende no local, somente realiza cirurgias e, por isso, não teria como encontrá-lo. Na clínica em Jataí, o telefone não atendeu.
Sonho
Segundo a família, Louanna sonhava com a cirurgia. “Aquela menina era linda demais, mas ela não gostava dos seios e queria colocar silicone. Então, eu apoiei o sonho dela”, afirmou Giuliano Cabral, em entrevista ao G1, na tarde de segunda-feira (3). Ele vivia com a jovem há sete anos.
O problema maior, segundo Giuliano, é que o médico que operou a jovem não teria esclarecido que a UTI não ficava no hospital: “Na verdade, ele falou que a gente tinha duas opções. Ele operava aqui em Jataí ou em Goiânia. Preferimos Goiânia justamente por causa da UTI, mas ele não explicou que a unidade não tinha UTI. Pelo contrário, ele nos disse que estava tudo tranquilo”.
Dênia Ferreira de Castro Silva, mãe da modelo disse que está inconformada com a morte da filha. “Ela era um doce, um amor, amiga, companheira. Nunca me deu trabalho. Ela me obedecia e só não me obedeceu nisso. Falei para ela não fazer a cirurgia, mas era o sonho dela”, lamentou a mãe, em entrevista à TV Anhanguera.
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Modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de Jataí, em Goiás, morreu ao colocar silicone (Foto: Reprodução/Facebook)Louanna Adrielle Castro Silva, de Jataí, teve duas paradas cardíacas (Foto: Reprodução/Facebook)
Investigação
A Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar as causas da morte da modelo. Para concluir as investigações, a polícia precisa do resultado dos laudos do Instituto Médico Legal (IML). Um deles, o toxicológico, vai apontar se a jovem tinha ou não a presença de drogas no organismo.
O exame foi pedido porque o laudo médico sobre a morte dizia que a jovem sofreu as paradas cardíacas porque seria usuária de entorpecentes, versão contestada pela família. O resultado do exame toxicológico pode levar mais de um ano para ficar pronto, segundo o IML.
A delegada titular do 13º Distrito Policial de Goiânia, Mirian Aparecida Borges de Oliveira, o caso já começou a ouvir as testemunhas. “Tão logo que nós ouvirmos os familiares, nós vamos oficiar a diretoria do hospital para que apresente o primeiro médico, que é o cirurgião plástico, e depois os demais profissionais que participaram dessa cirurgia”, explica a delegada.
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Mãe de modelo morta ao colocar silicone cobra laudo: 'É muita enrola'

20/03/2013 07h00 - Atualizado em 20/03/2013 07h00

Ela não trabalha mais; pai vai ao cemitério todo dia chorar pela filha.
Delegada pediu ao Judiciário que hospitais entreguem prontuários.

Paula Resende

Do G1 GO

Modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de Jataí, em Goiás, morreu ao colocar silicone (Foto: Reprodução/Facebook)Modelo Louanna Adrielle morreu ao colocar silicone
(Foto: Reprodução/Facebook)
A família da modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que morreu enquanto fazia cirurgia para colocar prótese de silicone nos seios, em 1º de dezembro do ano passado, está indignada com a demora para a divulgação do exame cadavérico. “É muita enrola. Quero saber o que aconteceu com minha filha”, afirmou ao G1 a mãe da modelo, Dênia Castro.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Luciane Aguiar, o Instituto Médico Legal está com dificuldade para conseguir os prontuários do Hospital Buriti e Monte Sinai, por onde a jovem passou. “Solicitei ao Judiciário que os hospitais enviem os documentos”, afirma. A delegada acredita que o laudo deve ficar pronto em breve.
Procurada pelo G1, a direção do Hospital Buriti não se pronunciou. A secretária afirmou que apenas o diretor poderia falar sobre o caso, mas que ele não estava, e não retornou as ligações até a publicação desta reportagem. O G1 tenta contato com o Hospital Monte Sinai.
A mãe de Louanna, que mora em Jataí, no sudoeste de Goiás, argumentou que as unidades de saúde devem saber que houve erro médico. Por isso, supõe, não querem divulgar os prontuários. “Eles querem que o caso fique esquecido, mas não vai ficar. Não vou deixar”, ressalta. Dênia acredita que a morte da filha ocorreu por conta de negligência. “Acredito que a culpa foi do médico e da anestesista”, complementa. Ela informou que virá a Goiânia nesta semana para ver como está o andamento do caso. Quatro advogados cuidam do processo.
Sofrimento
Dênia contou que a vida da família mudou muito desde que a filha morreu, há quase quatro meses. “Cada dia é uma tortura. É muito difícil, é uma dor que nunca vou deixar de sentir”, lamenta. Segundo a mãe de Louanna, ela não tem mais vontade de fazer nada, inclusive deixou de trabalhar. “Minhas clientes do salão me ligam, insistem pra eu voltar, mas não dou conta”, afirma.
O pai de Louanna também está muito abalado, conta Dênia. “Ele vai ao cemitério quase todos os dias, chora, grita, tem crise”, conta. Conforme a mãe da jovem, o marido da filha, Giuliano Cabral, também sentiu muito a morte dela. “Ele emagreceu muito, vai lá em casa, me abraça e chora”, comenta.
Uso de droga
O laudo toxicológico feito no corpo da modelo apontou que a jovem não tinha usado drogasou bebida alcoólica antes da cirurgia, como suspeitavam os médicos que participaram do procedimento cirúrgico. O resultado foi divulgado em janeiro deste ano.
Em depoimento na época da morte de Louanna, a médica anestesista Beatriz Vieira Espíndola, que participou da cirurgia na modelo, detalhou a intervenção da equipe médica para ressuscitar a paciente, que sofreu duas paradas cardíacas. Ela disse que durante a operação a paciente teve reações que poderiam ser comuns a pessoas que já usaram algum tipo de droga. Inclusive, a suspeita de uso de cocaína e ecstasy constou no relatório médico encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Cada dia é uma tortura"
Dênia Castro
mãe de Louanna
Louanna foi eleita Miss Jataí Turismo em maio de 2012. Segundo a família, ela sonhava com a cirurgia. De acordo com a mãe, ela já tinha feito o procedimento na mama direita, mas sofreu uma parada cardíaca ao receber a prótese na mama esquerda. Sem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no hospital, a jovem teve de ser encaminhada para outra unidade, mas não resistiu.
O médico que fez a cirurgia e a anestesista negam que houve negligência. Após prestar depoimento, a médica anestesista Beatriz Vieira afirmou que estava tranquila. “Estou tranquila em relação a todos os procedimentos realizados no atendimento da Louanna. Eu e o doutor Rogério [médico responsável pela cirurgia] até solicitamos a abertura de sindicância para o Conselho Regional de Medicina apurar o caso. Posso afirmar que não houve nenhum tipo de negligência e tentamos preservar a vida da paciente, mas, infelizmente, ela veio a óbito”, enfatizou a anestesista após prestar depoimento, em dezembro.
O cirurgião Rogério Morale de Oliveira também sustenta a versão de que não houve erro médico: “Posso afirmar que em nenhum momento houve negligência ou imperícia de minha parte ou de qualquer outro componente da equipe médica”.
Modelo morre após fazer cirurgia para colocar silicone nos seios, em Jataí, Goiás (Foto: Reprodução/ Facebook)Miss Jataí Turismo, Louanna sonhava em colocar silicone nos seios (Foto: Reprodução/ Facebook)
G1 - Mãe de modelo morta ao colocar silicone cobra laudo: 'É muita enrola' - notícias em Goiás