Médica acusada de integrar "Bando da Degola" chefiava setor de pacientes graves em hospital no RJ

Gabriela Corrêa, de 31 anos, foi exonerada do cargo após ter passado revelado

Gabriela seria responsável por receitar remédios para dopar vítimas
Gabriela seria responsável por receitar remédios para dopar vítimasRede Record
A médica Gabriela Corrêa, de 31 anos, condenada por assassinatos em Minas Gerais, chefiava havia dois meses o setor de pacientes graves do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, na Região dos Lagos. Gabriela foi exonerada do cargo após a direção da unidade descobrir que ela integrava o “Bando da Degola”.
O "Bando da Degola" foi descoberto depois da morte de dois empresários em Belo Horizonte, em 2010. Após sequestrar e fazer saques e transferências, o grupo assassinou as vítimas. Os corpos foram escondidos em um matagal.
Segundo as investigações, Gabriela era responsável por emitir as receitas de remédios usados para dopar os empresários.
A médica foi condenada a 46 anos de prisão, mas recorreu e aguarda em liberdade. Ela responde por homicídio, sequestro, cárcere privado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver. 
A defesa da médica alega que ela foi coagida a emitir receitas e efetuar saques nas contas bancárias das vítimas.
O município de Maricá ficou chocado com a história. No hospital, uma funcionária disse que não desconfiava do passado da médica.
— Um absurdo. A gente fica com medo de tudo, né?
Em nota, a Prefeitura de Maricá disse que não sabia do processo criminal contra médica. Além disso, alegou que a responsabilidade da contratação de Gabriela Corrêa é de uma organização social que administra o hospital.
Assista ao vídeo

 

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