terça-feira, 8 de dezembro de 2015

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Domingo, 06 de Dezembro de 2015, 11h:40 | Atualizado:
ESCÂNDALO NA SAÚDE

Juíza prepara sentença contra servidores que "vendiam" vagas em filas no pronto-socorro

Vagas em fila de cirurgia e atestados médicos eram vendidos pelos servidores


Da Redação
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Já caminha para a fase de sentença uma ação civil pública por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) na qual servidores da saúde pública são acusados de envolvimento em um esquema de venda de vagas na fila de cirurgia no Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá, emissão e venda de laudos e atestados médicos ideologicamente falsos.
São cinco servidores acusado, sendo 2 médicos. Eles abordavam os pacientes nos corredores e cobravam de R$ 300 a R$ 1,5 mil pelo serviço. Além de "furar" a fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS), os profissionais comercializavam remédios da farmácia da instituição e atestados médicos. 
A juíza Célia Regina Vidotti saneou o processo, o que na linguagem jurídica significa dizer que foi eliminado vícios, irregularidades ou nulidades processuais e assim caminhar para a fase da sentença. São réus Josué Pinto da Silva, Wlamir Benedito Soares, Jairo Calamir da Cruz, Dioge Faria Sodré, Murilo de Sant’Ana Barros e Marcos Benedito Correa Gabriel.
Os réus Josué Pinto da Silva, Jairo Calamir da Cruz e Murilo de Sant’Ana Barros não apresentaram contestações, embora devidamente citados, o que levou a magistrada julgá-los a revelia. Ou seja, entender que os fatos atribuídos são verdadeiros.
A magistrada ainda rejeitou pedido para julgar improcedente a ação civil pública por conta de supostas falhas processuais. 
Os servidores ainda responderão pelos crimes na esfera criminal. Eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, falsificação de documentos e prevaricação.


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