Quinta-feira - 08/11/2012 - 08h40
MONIQUE BUENO
Família acusa médico de abandonar paciente
Atualização: 08h42 de 08/11/2012
A família da dona de casa Daiane Gonçalves Ferraresi, de 24 anos, acusa um obstetra do Hospital da Mulher de abandono à paciente após cesárea realizada no último domingo (4), e também de ter cobrado R$ 1.750 pelo parto feito na rede pública. O marido de Daiane, o servente Antônio Carlos Santana Mira, 26, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil e disse que vai acionar a Justiça contra o profissional. "Se o hospital não tivesse transferido minha mulher para a Santa Casa, ela poderia ter morrido", afirmou.
Mira conta que Daiane deu à luz a segunda filha do casal por volta das 16h30 do domingo e que depois da cesárea, ela passou mal. A bebê nasceu sem problemas, mas a paciente teve hemorragia. "Todo mundo no hospital ficou preocupado com ela porque estava perdendo muito sangue e o médico não atendia as ligações, o celular dele estava desligado. Quando chegou na Santa Casa, o plantonista fez uma outra cirurgia e teve que tirar um ovário e uma trompa porque foram perfurados durante o parto", explicou o servente.
O médico acusado negou ter havido omissão à paciente e que ele mesmo solicitou encaminhamento para a Santa Casa porque no Hospital da Mulher não há Banco de Sangue. "A paciente teve um distúrbio de coagulação, o que é comum, e precisou de seis bolsas de sangue. Eu cheguei a ir até a Santa Casa, mas como não atuo lá, um outro médico fez a cirurgia. Mas ela não teve o ovário e a trompa perfurados", garantiu. O médico também negou a cobrança do parto e disse que apenas as consultas de pré-natal foram pagas devido ao atendimento particular.
Mira conta que Daiane deu à luz a segunda filha do casal por volta das 16h30 do domingo e que depois da cesárea, ela passou mal. A bebê nasceu sem problemas, mas a paciente teve hemorragia. "Todo mundo no hospital ficou preocupado com ela porque estava perdendo muito sangue e o médico não atendia as ligações, o celular dele estava desligado. Quando chegou na Santa Casa, o plantonista fez uma outra cirurgia e teve que tirar um ovário e uma trompa porque foram perfurados durante o parto", explicou o servente.
O médico acusado negou ter havido omissão à paciente e que ele mesmo solicitou encaminhamento para a Santa Casa porque no Hospital da Mulher não há Banco de Sangue. "A paciente teve um distúrbio de coagulação, o que é comum, e precisou de seis bolsas de sangue. Eu cheguei a ir até a Santa Casa, mas como não atuo lá, um outro médico fez a cirurgia. Mas ela não teve o ovário e a trompa perfurados", garantiu. O médico também negou a cobrança do parto e disse que apenas as consultas de pré-natal foram pagas devido ao atendimento particular.
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