Amarrada à cama: Enfermeiro abusa sexualmente de paciente com paralisia cerebral

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Uma jovem de 22 anos, que já enfrenta um calvário devido a um tumor cerebral, que já lhe paralisou um dos lados do corpo, e por ter diabetes em estado avançado, sofreu mais uma terrível agressão no hospital, onde esperava para ser amputada de uma perna. Um enfermeiro abusou brutalmente dela num dos quartos do Centro Hospitalar de Sorocaba, cidade a 93 km de São Paulo.
O homem, de 41 anos, ficou neste sábado em prisão preventiva, decretada pela justiça a pedido da inspetora Jacqueline Lilian Barcelos Coutinho, titular da Esquadra de Defesa da Mulher da cidade.
O suspeito nega o crime, mas a inspetora e o juiz a quem o caso foi apresentado consideraram que os indícios contra ele são suficientes para incriminá-lo por abuso sexual de pessoa indefesa e para prendê-lo.
Segundo o relato da jovem, identificada apenas pelas iniciais D.C.S.M., o enfermeiro entrou no quarto dela como de costume e deu-lhe um remédio, que a fez dormir quase instantaneamente. Ela só percebeu que algo de grave tinha ocorrido quando, ao acordar, viu que o homem, de 41 anos, estava a lavar as nádegas dela, e ao sentir fortes dores no ânus, provavelmente por ter sofrido também penetração anal.
O caso teria ocorrido no fim de semana passado, mas só agora foi divulgado, depois que a jovem, que aguardava amputação de uma perna em decorrência do avanço do diabetes, conseguiu narrar o caso à mãe, durante uma visita desta ao hospital. A polícia foi chamada e foram feitos exames na vítima e identificado o suspeito, que no seu depoimento negou.
Segundo a polícia, além de sedar a jovem, que, de qualquer forma, não poderia defender-se dada a sua fragilidade física, o enfermeiro ainda a amarrou à cama. Foi assim que ela acordou, totalmente indefesa, e que foi encontrada quando conseguiu forças para pedir socorro.
Correio da Manhã 
Redação
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