terça-feira, 22 de setembro de 2015

Brasil

"Bando da Degola" cumpre penas de 221 anos por esquartejar empresários

Seis integrantes foram condenados e dois aguardam júri; médica recebeu sentença na última semana

A ação do "Bando da Degola" aterrorizou Belo Horizonte em 2010. Dois empresários que mantinham negócios suspeitos foram mantidos reféns em um apartamento de luxo durante dois dias e acabaram torturados, extorquidos e mortos. Partes dos corpos foram arrancadas e deixadas em uma rodovia. A Justiça dá resposta aos crimes: seis dos oito acusados já foram condenados. Na última terça-feira (31), a única mulher do grupo recebeu pena de 46 anos de prisão, mas vai recorrer em liberdade
Os empresários Rayder Santos Rodrigues, de 39 anos (foto) e Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, foram esquartejados em abril de 2010
Moura (foto) e Rodrigues estariam envolvidos em denúncias de contrabando e movimentavam várias contas bancárias. Ao saber disso, Frederico Flores bolou o plano para extorqui-los. Ao todo, foram transferidos R$ 150 mil das vítimas
Flores, ex-estudante de Direito, foi o arquiteto do plano. Ele foi condenado a 39 anos de prisão por duplo homicídio qualificado, duplo sequestro e cárcere privado, extorsão, ocultação dos cadáveres e formação de quadrilha. Flores está preso em regime fechado
Arlindo Soares Lobo recebeu pena de 44 anos. Para o Ministério Público, o ex-estudante era o braço direito de Flores. Em julgamento, ele afirmou que foi coagido a participar dos crimes para não ser morto. Ele está preso na Grande BH
O ex-cabo da Polícia Militar Renato Mozart foi o primeiro a sentar no banco dos réus, em 2011. O ex-policial recebeu a maior pena do grupo até agora: 59 anos de reclusão

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