sábado, 26 de setembro de 2015

O médico pediatra e terapeuta de adolescente de preso por abuso sexual de crianças.


  BRASIL22/03/2002
A Semana
O médico monstro
Um dos melhores pediatras e terapeutas de adolescentes
do Brasil é preso por abuso sexual das crianças que
atendia em seu consultório
Antonio Carlos Prado
Oslaim Brito/ae
No início desse ano, o pediatra e terapeuta de adolescentes Eugênio Chipkevitch, 47 anos, viu reforçado o seu prestígio no Brasil e em diversos países ao lançar mais um de seus livros –Adolescência: os segredos que seus filhos não contam. Na quinta-feira 21, o doutor Eugênio viu revelados a todo o País os seus próprios e medonhos segredos – ele foi preso sob a acusação de abuso sexual de crianças e adolescentes que passaram como pacientes por seu consultório. “Minha vida está acabada, minha vida caiu”, repetia o doutor Eugênio aos policiais que o prenderam.
Reproduções de Tevê/SBT
Pedofilia e voyeurismo: O doutor Eugênio, que tem um filho adotivo, era um dos mais famosos terapeutas do Brasil. Gravava fitas de sua própria perversão para assisti-las em casa. Foram essas fitas que o denunciaram
A vida do pediatra e terapeuta internacionalmente renomado “caiu” de fato se ele for condenado na Justiça como um pedófilo que abusou repetidamente de seus pacientes. Para se ter uma idéia da gravidade de seu ato, recorra-se àqueles que são do ramo – não na teoria mas na prática da perversão. Há na região de Avaré, no interior de São Paulo, um presídio especial que abriga somente os que cometem estupros e atentados violentos ao pudor (sexo não consentido sem a relação pênis-vagina). Isso porque eles são punidos com a morte se ficarem misturados a outros presidiários. Pois bem: mesmo dentro desse presídio só de estupradores, há uma férrea lei: “Estuprar gente grande tudo bem. Violar menor de idade tem de ser punido com a morte.”
O doutor Eugênio foi preso por ser um voyeurista de sua própria perversão. Ele gravava fitas enquanto molestava os pacientes, todos entre dez e 16 anos. Quando quis se desfazer das 40 fitas-bombas que guardava em casa, as jogou numa caçamba no bairro dos Jardins, região nobre de São Paulo. Um funcionário que prestava serviços de reparo de telefonia na região viu a cena. Primeiro interessou-se pelas fitas como se interessaria por qualquer badulaque que pudesse vender. Depois interessou-se em assistir em casa ao que elas continham. Foi aí que a vida do doutor Eugênio (palavra de origem grega que significa nobre e bem-nascido) começou a ruir. As fitas foram entregues para o apresentador Ratinho e para a Rede Globo, e daí partiram para o Ministério Público. 
Colaborou Madi Rodrigues
Dois diagnósticos
A cabeça do doutor Eugênio
O pedófilo não fixa uma relação de igualdade sexual com outro adulto e por isso sente a necessidade de manter o controle da relação valendo-se de crianças. Fala a psiquiatra Gisela Matos, do Centro de Referência às Vítimas da Violência: “



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