MANAUS

MP quer respostas do CRM sobre procedimento adotado para punir falso cirurgião

Postado em 08/07/2013 às 9h39 



A promotora Leda Mara Nascimento Albuquerque  em despacho dia 17 de abril, mas que só chegou na última quarta-feira ao 1º Distrito Integrado de Polícia, solicitou ao delegado Mariolino Brito que notifique o Conselho Federal de Medicina e o  CRM-Am para que os dois órgãos informem sobre a existência e ou resultado de investigações contra o suposto cirurgião plástico Carlos Mansilla Cury, acusado de mutilar várias mulheres depois de intervenções cirúrgicas em Manaus.


O Ministério Público considera que os elementos informativos contidos nos autos  que tramitam na 11ª Vara Criminal, que tem como vítima a corretora Doris Areal, são insuficientes para que o MP possa formar a sua opinião e requerer a baixa ao 1º DIP.
A promotora solicitou que Carlos Cury  seja novamente  interrogado pelo delegado Mariolino Brito e que seja juntada cópia dos autos da sindicância instaurada perante o Conselho Regional de Medicina.
Cury indiciado
O médico, que se denominava cirurgião, chegou a ser  indiciado no 1º DIP  pelos crimes de lesão corporal grave, danos estéticos e danos materiais. Ele vai responder a 15 inquéritos por imperícia e outros crimes.
Na Justiça, Carlos Cury  responde ainda pela morte de Maria Suanisey, que se submeteu a uma cirurgia estética com ele. Mansilla negou que tenha deixado de prestar assistência as pacientes. Ao final do depoimento, deixou a delegacia com o rosto coberto.