segunda-feira, 3 de agosto de 2015

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28/02/2013 - 16:40

Livre de multa e prisão, médico denunciado no Fantástico nunca mais atuará em território nacional

Da Redação - Max Aguiar
Foto: Ilustração
Livre de multa e prisão, médico denunciado no Fantástico nunca mais atuará em território nacional
O ex-médico Ubiratan Magalhães Barbalho nunca mais poderá exercer a função no Brasil. Essa foi a punição dada pelo Conselho Federal de medicina (CFM) após o Conselho da profissão em Mato Grosso registrar queixa alegando que Ubiratan fornecia atestados médicos falsos e exagerava no grau de patologia nos períodos de licenças médicas vendidos à policiais e outros servidores públicos.

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O caso foi denunciado pelo programa dominical Fantástico. Segundo as provas constatadas, Ubiratan feriu as normas do conselho ao realizar consultas apenas para comercializar atestados falsos. De acordo com o CRM-MT,
Ubiratan cobrava pouco mais de R$ 50 por uma prescrição falsa.

Enquadrado nos artigos 14, 30, 35, 58, 80 e 81 do Código de Ética Médica, o médico foi condenado por receitar medicamentos sem indicações clínicas; fornecer e vender atestados médicos falsos para favorecer indivíduos em investigação policial por possível prática de crime e/ou delitos; e exagerar o grau das patologias e/ou os períodos de licença médica, segundo informações da assessoria do CRM.

A presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, Dalva Alves das Neves frisou que a cassação dele é pra sempre. “Ele não poderá mais atuar em nenhum território brasileiro. Ele não pagará multa e nem será preso, mas se for pego praticando a medicina em qualquer lugar do Brasil, aí vira caso de polícia”, disse a presidente.

O caso do ex-médico não cabe mais recurso algum para a defesa de Ubiratan. “Todos os tipos de defesa já foram tentados. Depois que o caso é cuidado pelo CFM e a pena é executado, o médico perde o cargo. Isso aconteceu com o Ubiratan”, informou Dalva Alves.

Esse é o terceiro caso de afastamento de médicos em Mato Grosso. Os outros dois aconteceram no interior, não foi precisada a cidade. Um dos casos foi por venda de atestado e outro por abuso sexual. Segundo o CRM-MT, fiscalizações
serão feitas periodicamente nos consultórios particulares, principalmente.

Ubiratan Magalhães Barbalho tem 31 anos de profissão e se formou em 1982 na Faculdade de Medicina de Campos, no estado do Rio de Janeiro. O escritório que ele atendia fica no bairro Bosque do Saúde, próximo da Avenida Aclimação. Ubiratan também era servidor municipal.
por Antonio Vidal da Silva, em 01/03/2013 às 07:12
Não concordo com essa punição desse Médico, não foi ele que foi atrás de ninguém, as pesoas que queriam atestados eram conscientes, se for assim tem que mandar embora esses servidores também.Outra coisa, tm que punir também essses políticos corruptos que está enchendo as Assembléias Legislativa, Camaras, e outros Órgãos, se pune um , tem que punir todos safados, maus políticos, e pessoas nocivas à sociedade brasileira.Enquanto não cassar diplomas desses canalhas, não poderia cassar o Diploma desse Médico Ubirantã.Isso é descriminação social.Não pode ser jogado no lixo, um homem que já trabalhou 31 anos como médico.Errar é humano. O CRM, deve olhar melhor e voltar atrás nessa punição.Tem vários casos de outros Médicos, que já fizeram isso e não puniram.Isso é hipocresia.
por Fábio, em 01/03/2013 às 06:14
Não esquenta não Dr., vá para a Bolivia!
por PAULO P., em 28/02/2013 às 18:40
MAIS UMA VEZ A "GLORIOSA" FICOU NA IMPUNIDADE!
por tonhot, em 28/02/2013 às 17:40
Coitado ele não era ruim, parece que birutou.
por Silvio Lopes, em 28/02/2013 às 17:25
E os compradores de atestado?ficaram impune?
por Teldo, em 28/02/2013 às 17:23
Ele era um ótimo profissional no atendimento a quem realmente estava doente. Pena que tenha escolhido outro caminho no exercicio da profissão. O duro é que as pessoas a quem ele deu atestado e realmente estavam doentes agora sofrem com a duvida de terem comprado um atestado. Isso é bastante desagradável. 

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