22 de setembro de 2009 as 21:27
A Polícia Federal prendeu segunda-feira às 19h, em um bairro nobre de Bonito, o ex-deputado estadual e médico Alberto Jorge Rondon de Oliveira, condenado em 2002 a seis anos e oito meses de reclusão, em regime semiaberto, por crime de lesão corporal dolosa repetido sete vezes. Rondon ficou conhecido nacionalmente por mutilar pacientes durante cirurgias plásticas. Segundo a PF, a prisão cumpriu mandado expedido pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande.
Denunciado em 1999, Rondon ficou conhecido em todo o país como o “mutilador de seios”, termo usado pela imprensa nacional. Em decorrência das acusações, o diploma de médico de Rondon foi cassado em 16 de dezembro de 2000.
Mesmo sem especialização na área, o médico prestou serviços de cirurgia plástica restauradora a conveniados do extinto Previsul (Instituto de Previdência do Mato Grosso do Sul), do IPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), e em sua clínica particular, a Urgen.
Pacientes operadas por Rondon ficaram com cicatrizes no corpo e algumas tiveram os movimentos das pernas e braços prejudicados em decorrência das cirurgias nos seios e abdômen. Ele também foi acusado de não prestar acompanhamento pós-operatório e de se ausentar da capital sem indicar outro profissional para substituí-lo na assistência às pacientes.
Na época, Alberto Rondon alegou que o insucesso das cirurgias ocorreu porque as pacientes não seguiam corretamente as orientações médicas.
Condenado, o ex-deputado deveria cumprir a pena em regime semiaberto. Segundo o site da “TV Morena”, o advogado René Siufi, que defende Alberto Rondon, disse que já pediu um levantamento dos processos contra o cliente, pois alega que o médico estaria cumprindo a sentença em Bonito, onde reside.
Denunciado em 1999, Rondon ficou conhecido em todo o país como o “mutilador de seios”, termo usado pela imprensa nacional. Em decorrência das acusações, o diploma de médico de Rondon foi cassado em 16 de dezembro de 2000.
Mesmo sem especialização na área, o médico prestou serviços de cirurgia plástica restauradora a conveniados do extinto Previsul (Instituto de Previdência do Mato Grosso do Sul), do IPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), e em sua clínica particular, a Urgen.
Pacientes operadas por Rondon ficaram com cicatrizes no corpo e algumas tiveram os movimentos das pernas e braços prejudicados em decorrência das cirurgias nos seios e abdômen. Ele também foi acusado de não prestar acompanhamento pós-operatório e de se ausentar da capital sem indicar outro profissional para substituí-lo na assistência às pacientes.
Na época, Alberto Rondon alegou que o insucesso das cirurgias ocorreu porque as pacientes não seguiam corretamente as orientações médicas.
Condenado, o ex-deputado deveria cumprir a pena em regime semiaberto. Segundo o site da “TV Morena”, o advogado René Siufi, que defende Alberto Rondon, disse que já pediu um levantamento dos processos contra o cliente, pois alega que o médico estaria cumprindo a sentença em Bonito, onde reside.
CRIME
PREVIDENCIÁRIO
PREVIDENCIÁRIO
Segundo a PF, Rondon foi preso a partir de investigação de crime previdenciário e constatou-se que o ex-médico era um dos proprietários de uma clínica em Bonito. Os policiais fizeram levantamento e descobriram a existência do mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande, em 2004, o que caracteriza que ele estava foragido há cinco anos.
Renê Siufi disse que Rondon deve ser transferido para um presídio de regime semiaberto. Enquanto isso não acontece, deve permanecer na carceragem da Superintendência Estadual da PF, em Campo Grande.
“O que aconteceu é que logo depois da condenação, em que foi autorizado a cumprir a pena em regime semiaberto, o juiz marcou uma audiência, mas ele não foi notificado e, por isso, foi expedido o mandado de prisão, que acabou sendo cumprido nesta segunda. O que vai acontecer agora é que ele será transferido para uma unidade do regime semiaberto, o juiz vai marcar uma nova audiência, onde vai ser definido se ele vai cumprir o restante da pena aqui em Campo Grande ou em Bonito, onde mora atualmente”, explicou o advogado.
Já a Polícia Federal informou que Alberto Rondon será encaminhado para a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, onde cumprirá a pena. De acordo com a PF, apesar de ter sido condenado a seis anos em regime aberto, o médico passará a regime fechado porque estava foragido.
Renê Siufi disse que Rondon deve ser transferido para um presídio de regime semiaberto. Enquanto isso não acontece, deve permanecer na carceragem da Superintendência Estadual da PF, em Campo Grande.
“O que aconteceu é que logo depois da condenação, em que foi autorizado a cumprir a pena em regime semiaberto, o juiz marcou uma audiência, mas ele não foi notificado e, por isso, foi expedido o mandado de prisão, que acabou sendo cumprido nesta segunda. O que vai acontecer agora é que ele será transferido para uma unidade do regime semiaberto, o juiz vai marcar uma nova audiência, onde vai ser definido se ele vai cumprir o restante da pena aqui em Campo Grande ou em Bonito, onde mora atualmente”, explicou o advogado.
Já a Polícia Federal informou que Alberto Rondon será encaminhado para a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, onde cumprirá a pena. De acordo com a PF, apesar de ter sido condenado a seis anos em regime aberto, o médico passará a regime fechado porque estava foragido.
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