quinta-feira, 3 de março de 2016


Médico de 82 anos morre atropelado pela ambulância usada no trabalho
Colega de trabalho atingiu o profissional ao fazer manobra em marcha à ré. Médico morreu nesta quinta-feira (7) após ficar três dias internado.
07/01/2016 18h39 - Atualizado em 07/01/2016 18h52
Por Stella Freitas
Do G1 Norte Fluminense
Perícia chegou à unidade para apurar as causas do acidente (Foto: Gerson Gonçalo/ Inter TV Planície)Perícia chegou à unidade para apurar as causas do acidente nesta quinta (Foto: reprodução Gerson Gonçalo/ Inter TV Planície)
Um médico de 82 anos morreu nesta quinta-feira (7) após ficar três dias internado depois de ser atropelado pela própria ambulância de trabalho no pátio do Hospital Geral de Guarus (HGG) emCampos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
De acordo com a Prefeitura, o acidente aconteceu por volta das 7h desta segunda-feira (4) quando o Dr. Aluizio Viana Tavares estava saindo do plantão. Ele foi atingido no momento em que o motorista da ambulância fez uma manobra em marcha à ré, em uma área próxima a base do Programa Municipal Emergência em Casa, onde ambos trabalhavam, anexo ao prédio do HGG. Ele sofreu trauma de face e deu entrada em estado grave, ficando internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Ferreira Machado (HFM).
Hospital está localizado na Aevida Senador José Alves de Azevedo, em Guarus (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campos)Hospital está localizado na Avenida Senador José
Alves de Azevedo, em Guarus
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Campos)
O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Geraldo Venancio, lamentou a morte do colega.

"Ele foi o anestesista do parto do meu filho mais velho. Eu fui professor da filha dele na Faculdade Medicina de Campos. Um médico atuante que apesar da idade sempre se prontificou a assumir os plantões mais difíceis. Uma perda irreparável", disse.
De acordo com a diretora do Emergência em Casa, Thaís Beda, o médico trabalhava há cinco anos no programa municipal. Já o motorista estava há dois anos.
“Ele trabalhava praticamente desde o início do programa Emergência em Casa e recebia muitos elogios porque era muito atencioso com os pacientes. Nunca faltou a um plantão e não adoecia. Foi uma fatalidade, o motorista está muito abalado. Estamos prestando todo apoio e suporte a família. Agora o IML é quem vai esclarecer o que de fato causou a morte dele, já que ontem ele estava bem, lúcido e falando, segundo relato dos colegas médicos da UTI, do HFM”, finalizou a diretora.
 

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