quinta-feira, 5 de junho de 2014

Médico acusado de mutilar pacientes presta esclarecimentos

Médico não pode ser preso por ter salvo conduto expedido pela justiça

    Cerca de 15 vítimas do cirurgião geral Carlos Cury foram ao 1º Dip denunciá-lo por erro médico e negligência
    O cirurgião Carlos Cury prestou esclarecimentos no 1º DIP (Márcio Melo)
    O médico Carlos Jorge Cury Mansilla, acusado por pelo menos 20 pacientes de mutilá-las durante cirurgias plásticas, foi ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) no início da tarde desta sexta-feira (12) para prestar esclarecimentos ao delegado titular, Mariolino Brito.
    Muitas vítimas estiveram presentes no DIP durante a presença do médico, o que causou tensão no local.
    De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM), em documento enviado no dia 20 de junho, Carlos Cury não possui autorização para exercer a função de cirurgião plástico, já que seu curso da especialidade, feito na Bolívia, não é reconhecido no Brasil.
    Segundo o delegado Mariolino Brito, por conta do salvo conduto expedido por um desembargador há seis meses atrás, o médico não pode ser preso no momento. No entanto, o delegado afirmou que com o esclarecimento do médico, irá enviar o inquérito à Justiça, que decidirá sobre o destino de Carlos Cury. Ele responderá por lesão corporal grave, danos estéticos e materiais.

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