sexta-feira, 31 de julho de 2015

Professora Morre Após Seis Plásticas Simultâneas.




Professora morre após seis plásticas simultâneas


O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e o 14.º Distrito Policial (Pinheiros) investigam a morte da professora e diretora de escola Janir Tuffani, de 48 anos. Ela foi submetida a seis cirurgias plásticas no Hospital Salt Lake, em Pinheiros, zona oeste da capital, em 30 de abril e faleceu, três dias depois, na sexta-feira passada (3). 

Segundo o hospital, Janir foi operada pelo cirurgião plástico Plínio Pinheiro, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ela pagou R$ 20 mil pela colocação de próteses de silicone, retirada de bolsas de pele da pálpebra e de gordura das costas, perna, braços e barriga. 
 
No pós-operatório, Janir reclamou de fortes dores abdominais. A equipe de médicos plantonistas constatou uma hemorragia e entrou em contato com o cirurgião Pinheiro. A paciente foi encaminhada à UTI da Unidade Anália Franco do Hospital São Luiz, na zona leste, onde morreu. 

Em menos de três meses é o segundo caso de morte no Hospital Salt Lake. No dia 5 de fevereiro, a diarista Maria Gilessi Pereira Silva, de 41 anos, faleceu duas horas após ser operada para colocar próteses de silicone. O 14.º DP investiga as duas ocorrências e vai apurar se há ligação entre os casos. 
 
"Vamos ver se foi a mesma equipe médica que atuou nas duas operações e em que condições ocorreu a segunda morte", disse o delegado Gilmar Contrera. 
 
O Hospital Salt Lake informou que somente o cirurgião responsável poderia comentar o caso de Janir, uma vez que a instituição apenas oferecia "hotelaria hospitalar". A assessoria de imprensa do hospital informou também que o Salt Lake foi comprado por outro grupo no dia 15 de abril, quando uma nova diretoria assumiu. 

"As locações do espaço só ocorreram até o dia 30, data em que Janir foi operada, a pedido do proprietário anterior. Agora, o espaço não fará mais hotelaria hospitalar, será um hospital geral"
, informou a assessoria. 
 
Contrapontos
 
O médico Plínio Pinheiro foi procurado por e-mail e telefone, mas não respondeu.
 
A assessoria do Hospital São Luiz informou que não comentará o caso a pedido dos familiares de Janir. 

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