sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Médica do hospital de Maricá integrava ‘bando da degola’, em Minas Gerais


Médica do hospital de Maricá integrava ‘bando da degola’, em Minas Gerais


Condenada pelo 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte (MG), a médica Gabriela Corrêa Ferreira da Costa, de 31 anos, trabalhava há dois meses no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá (RJ) e foi demitida após ser descoberta nesta segunda-feira (15).
Segundo informações extra oficiais, ela teria ocultado o seu passado para conseguir o emprego. Ela trabalhava há dois meses como chefe da Unidade de Pacientes Graves (UPG).
Gabriela foi condenada a 46 anos e seis meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, extorsão, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver. Gabriela no entanto recorreu da decisão judicial e responde ao processo em liberdade. Ela foi declarada culpada pelo 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte (MG) pela morte de Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues, que foram extorquidos, sequestrados, torturados e assassinados em um apartamento no bairro Sion, em Belo Horizonte.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que, ao ser interrogada, Gabriela, disse que mora em Niterói (RJ) e que a sua participação no crime foi realizar saques das contas das vítimas, e que foi obrigada a fazê-lo.
De acordo com a Prefeitura de Maricá, o processo contra a médica era desconhecido do órgão e que o vínculo profissional de Gabriela era somente com a Organização Social (OS), administradora da unidade de saúde.
Informou ainda que os dois registros da profissional (CRM) estavam válidos, o que não a proibia de trabalhar normalmente. Mesmo assim, após o caso ser descoberto, no início da semana, a administração municipal optou pela demissão da médica. “O seu (de Gabriela) envolvimento em um ato criminoso compromete a confiabilidade da relação tanto com a pasta, quanto com os próprios pacientes”, explicou na nota.

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