sexta-feira, 27 de outubro de 2017

MEDICOS DO HOSPITAL REGIONAL DE PONTA PORÃ ACUSADO DE MORTE DE BEBÊ

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MEDICOS DO HOSPITAL REGIONAL DE PONTA PORÃ ACUSADO DE MORTE DE BEBÊ

Família de uma estudante de 20 anos acusa equipe médica do Hospital Regional de Ponta Porã de esperar tempo excessivo para que a jovem, gestante de um menino, tivesse parto normal, o que resultou na morte do bebê.
A secretária, de 42 anos, contou que sua filha estava na primeira gestação e fez o pré-natal corretamente. Ela teve sangramento na última quarta-feira (14), procurou o hospital, foi internada e recebeu alta médica na sexta (16).
De acordo com a família, foi pedido encaminhamento da gestante para hospital de Dourados, mas a transferência não foi autorizada. No sábado ela sentiu algumas dores, que se tornaram intensas no domingo, ocasião em que foi novamente internada.
“O batimento do bebê estava a 140 e ele estava com três quilos e seis gramas, pronto para nascer porque estava com 36 semanas. O médico falou para deixar minha filha internada tomando remédio para dor que na segunda-feira faria ultra-som. Na segunda não tinha mais batimento”, relatou a secretária, emocionada no velório do neto.
Outra reclamação da família é com relação ao fato de que o bebê, já morto, só foi retirado do corpo da mãe, por parto normal, às 15h30min de terça-feira (20). A justificativa é de que não poderia ser feita cesariana por conta do risco de contaminação.
A secretária disse que com relação a morte da criança, médicos disseram que “acontece”.
“Como que acontece se a gente levou minha filha para o hospital para salvar a criança e eles matam? A gente confia, entrega nas mãos dos médicos e eles fazem isso, demoram muito, esperam para que o parto seja normal. Não queremos que aconteça com outra pessoa”, desabafou a avó do bebê.
A secretária disse que os enfermeiros são dedicados, mas a família pretende processar a equipe médica. O caso foi registrado como morte a esclarecer e será apurado pela Polícia Civil.
“Faz tempo que o bebê estava pedindo para nascer. Ele nasceu perfeito, com 51 centímetros e 3 quilos. Agora meu neto está aqui morto e o que podemos fazer é enterrar”, lamentou, comentando que o quarto da criança estava pronto para recebê-la.
Correio do Estado

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