quinta-feira, 30 de julho de 2020

Filha de MC Atrevida depõe à polícia sobre morte da funkeira após procedimento estético


A funkeira Fernanda Rodrigues, mais conhecida como MC Atrevida
A funkeira Fernanda Rodrigues, mais conhecida como MC Atrevida Foto: Reprodução / Facebook

Marjoriê Cristine
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A filha de Fernanda Rodrigues, conhecida como MC Atrevida, presta depoimento na Polícia Civil nesta quinta-feira, dia 29, dois dias após a funkeira de 43 anos morrer depois de realizar uma hidrolipo. A cirurgia foi realizada no dia 16 de julho, em uma clínica em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, cuja a dona é Wania Tavares, que se autointitula "Rainha das Plásticas".
O delegado da 20ªDP (Vila Isabel) que investiga o caso, Andre Neves, já está com o laudo que aponta a morte da carioca, moradora da comunidade do Dendê, na Ilha do Governador: septicemia subcutânea, que culminou em uma infecção generalizada causada por inflamação na pele.
— As equipes estão fazendo as diligências e procurando os envolvidos para intimá-los para depor. A clínica está fechada no momento. Não podemos afirmar ainda quem foi o médico (autor) do procedimento. Por isso, precisamos ouvir os responsáveis e as testemunhas — diz o delegado.
Dez dias depois da lipoescultura, MC Atrevida sentiu fortes dores e foi internada no Hospital municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, no último domingo, dia 26. A funkeira foi encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado grave. Ela morreu no dia seguinte. A moradora do Dendê foi enterrada nesta quarta-feira, dia 29, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.
A funkeira desembolsou R$ 3 mil pelo procedimento. Em uma live pelo Instagram, Wania Tavares, dona da clínica e que se autointitula "Rainha das Plásticas", afirmou que vai aguardar o laudo com a causa da morte, mas que está tranquila.
“Eu não gostaria de falar agora, eu gostaria de esperar os laudos. Porém, como vai sair na TV, eu já vou explanando porque vocês têm o direito de já saber. Uma MC fez um procedimento de hidrolipo, que é um enxerto de bumbum, na minha — não sou médica, sou empresária, dona da clínica — vinha relatando que estava doendo, se sentindo mal, fomos acompanhando o processo. No dia 26, ela veio a falecer num hospital na Ilha do Governador, que ela é de lá. Estou sem advogado ainda. Eu estou com a minha consciência supertranquila quanto ao procedimento, que foi feito corretamente”, afirmou.

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Última postagem em clínica

"A braba tem nome. Rainha das Plásticas Vânia. Quer ficar com a beleza em dia? É aqui em Vila Isabel", escreveu na publicação.





































































































































































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