segunda-feira, 21 de julho de 2014

Como Roger Abdelmassih financia há três anos sua fuga da polícia

Em VEJA desta semana

Médico foi condenado em 2011 a 278 anos de prisão por crimes sexuais contra as pacientes

Bela Megale e Alana Rizzo
Porta-retrato com foto do casamento de Abdelmassih com a ex-procuradora Larissa encontrado em uma das fazendas do médico em Avaré. A polícia suspeita que Abdelmassih e a mulher estiveram lá em algum momento nos últimos seis meses.
Porta-retrato com foto do casamento de Abdelmassih com a ex-procuradora Larissa encontrado em uma das fazendas do médico em Avaré. A polícia suspeita que Abdelmassih e a mulher estiveram lá em algum momento nos últimos seis meses.
Na qualidade de fugitivo mais procurado do Estado de São Paulo e um dos 160 brasileiros na lista da Interpol, era de esperar que o médico Roger Abdelmassih vivesse em condições bem mais precárias do que as que desfrutava no tempo em que era dono da clínica de fertilização in vitro mais famosa do Brasil e oferecia jantares para amigos como a apresentadora Hebe Camargo. Documentos obtidos por VEJA, no entanto, mostram que o médico, condenado por 56 estupros e foragido desde 2011, não vem tendo problemas para se manter na clandestinidade. Por meio de uma engenharia financeira montada pouco antes da condenação, ele recebe remessas regulares — e polpudas — de dinheiro na conta de sua mulher, a ex-procuradora da República Larissa Maria Sacco, que o acompanha na fuga e com quem está casado desde 2010.
Um dos homens mais procurados do Brasil, Roger Abdelmassih, condenado a quase 13 anos de prisão por uma série de estupros, continua foragido. O Domingo Espetacular seguiu as pistas no interior de São Paulo e acompanhou a rota de fuga do médico até países da Europa, onde ele se escondeu da polícia durante um ano.

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