sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

MÉDICOS ACUSADOS DE COMETER HOMICÍDIO CULPOSO

Quinta-feira, 29 de abril de 2010

MÉDICOS ACUSADOS DE COMETER HOMICÍDIO CULPOSO DE CRIANÇA NA POLICLIM, EM ITAPETINGA, PASSAM POR AUDIÊNCIA E RECUSAM PROPOSTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO.


Conforme apurado pela polícia civil, Leticia (na foto) faleceu “em virtude da imprudência e negligência dos médicos”.
Dos quatro médicos acusados de homicídio culposo pelo Ministério Público Estadual, em Itapetinga (560 km de Salvador), no caso da morte da menina Letícia Nogueira Ferreira, de 6 anos, apenas a Drª Jamile Santos Torres aceitou a proposta de ação indenizatória.
A Justiça ainda não mensurou o valor da indenização para fins de reparação do dano como condição para efetivar a proposta de suspensão condicional do processo. Os demais médicos, Drª Rita de Cássia Barreto, Drº Paulo Lacerda de Andrade e Drº José Augusto Lacerda, recusaram a suspensão condicional do processo proposta pela juíza Julianne Nogueira Rios.
Com isso, ficou designada nova audiência de instrução para o dia 28 de maio, ás 8 horas. A juíza também designou o dia 4 de agosto, no mesmo horário, para a oitiva das testemunhas de defesa e interrogatório dos acusados que participaram da primeira audiência nessa quarta-feira, 28, no Fórum José Alfredo neves da Rocha.
Além dos advogados das partes, a audiência foi acompanhada pelos pais da criança, Alírio Viana Ferreira e Doranei Nogueira Almeida e pelo promotor Carlos Robson Leão, autor da denúncia. De acordo com ele, os profissionais foram "imprudentes e negligentes", no exercício da função, o que motivou a denúncia de homicídio culposo.
Letícia morreu no Hospital Geral de Vitória da Conquista, vítima de encefalite, após um procedimento cirúrgico na POLICLIN, clínica dos acusados, em Itapetinga, o procedimento ocorreu no dia 16 de junho de 2007, tendo a criança morrido no dia 17 de junho daquele ano. Conforme apurado pela polícia civil, a criança faleceu “em virtude da imprudência e negligência dos médicos”.
Aliado a isso, as investigações sustentam que houve, ainda, a “administração de medicamentos inadequados, o que teria contribuído para o agravamento do quadro clínico da criança”.
Em caso de condenação, os médicos estarão sujeito à pena de detenção, de um a três anos. Os acusados não se pronunciaram a respeito das acusações.

JUSCELINO SOUSA
JORNAL A TARDE DE 28/04/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário