domingo, 2 de agosto de 2015


Advogado nega erro médico em morte de ex-mulher de Ferrugem
'Foi uma fatalidade', garantiu o representante do cirurgião Aderlene Araújo. Juliana Alves Barbosa morreu na sexta-feira, 17, após lipoaspiração.
20/07/2015 15h48 - Atualizado em 20/07/2015 15h48
Por Luisa Girão
do EGO, no Rio
Ferrugem (Foto: Jackson Martins / M2B News )Ferrugem (Foto: Jackson Martins / M2B News )
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de Juliana Alves Barbosa, ex-mulher do cantor Ferrugem. A funcionária pública morreu no hospital Rocha Faria, em Campo Grande, na sexta-feira, 17, três dias depois de se submeter a procedimentos estéticos realizados na terça-feira, 14, na Clínica Eduardo Consídera, em Niterói.
De acordo com informações da 35ª DP (Campo Grande), as investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias da morte de Juliana. "Um parente prestou depoimento e o corpo encaminhado ao IML. O caso será enviado para a 76ª DP (Niterói), área em que ocorreu o fato", informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Juliana passou por três procedimentos estéticos: redução de mama com prótese, aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato) no glúteo e abdominoplastia. A operação foi feita pelo cirurgião Aderlene Araújo, que, através de seu advogado, Lymark Kamarof, nega erro médico.

"Não recebemos ainda nenhum tipo de intimação, mas o que aconteceu foi uma fatalidade. Juliana passou pelos procedimentos e estava hemodinamicamente estável, ou seja estava com a pressão arterial e frequência cardíaca estáveis. Ela também informou ao médico que estava se sentindo bem", afirmou o advogado.
Juliana teve um trombo, que causou a morte dela. Poderia ter acontecido em qualquer cirurgia."
Lymark Kamarof, advogado do cirurgião Aderlene Araújo
Ainda segundo Kamarof, o próprio médico acompanhou toda internação da paciente no hospital Rocha Faria. "Na terça, o pai dela ligou para o médico e informou que ela estava com tosse e perguntou se ele poderia passar um xarope. Ele receitou um remédio e pediu para mantê-lo informado. Na quinta, ele disse que os sintomas continuaram e o médico o orientou a levá-la para o Rocha Faria, aonde ele a estava esperando. Ele acompanhou o processo e deu toda a assistência, mas ela teve um trombo, que causou a morte dela. Poderia ter acontecido em qualquer cirurgia que ela fizesse. Foi uma fatalidade".
A advogada da Clínica Eduardo Consídera - onde os procedimentos foram realizados -, Camilla Haddad, também garantiu que o estabelecimento não tem nenhum vínculo com o médico ou com a paciente: "A clínica aluga o espaço para os médicos realizarem procedimentos médicos. Ela está toda regularizada e não houve nenhum tipo de omissão ou negligência da parte da clínica".

RECENTES
POPULARES
  • Beleza Rara
    HÁ 13 DIAS
    Ainda este assunto?
    • Simone .
      HÁ 13 DIAS
      sinto muito pela moça, mas não sei quem era, nem o ex Ferrugem

      Nenhum comentário:

      Postar um comentário