- FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO19.jul.2018 - O médico Denis Furtado, conhecido como "Dr. Bumbum", fala para a imprensa no 16ª DP (Barra da Tijuca), na zona oeste do Rio de Janeiro
O médico Denis César Barros Furtado, conhecido como "Dr. Bumbum", disse nesta quinta-feira (19) que demorou quatro dias para se apresentar à polícia para esclarecer as circunstâncias da morte de uma de suas pacientes porque teria sofrido um suposto atentado no último domingo (15). A polícia, por sua vez, afirmou que o episódio foi uma tentativa que policiais fizeram de prendê-lo.
Em uma entrevista à imprensa após ser preso na tarde de hoje, Furtado disse que o fato aconteceu quando ele saía do shopping Downtown, na Barra da Tijuca, e narrou como teria sido a perseguição por homens em um carro descaracterizado. Ele disse que dois tiros foram disparados.
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O médico já havia relatado o suposto atentado em um vídeo publicado em sua conta no Instagram momentos antes da prisão. "Sofri um atentado com perseguição de fuzil e tiros. Achei que fosse uma represália da família da vítima", declarou na gravação.
A delegada Adriana Belém, no entanto, afirmou que o que o médico chamou de atentado seria uma tentativa que policiais de sua equipe fizeram para prendê-lo.
Segundo ela, os agentes reconheceram o carro de Furtado e tentaram abordá-lo. Mas eles estavam disfarçados em um veículo não identificado. Isso teria feito com que seguranças do shopping efetuassem disparos acreditando que um crime estivesse ocorrendo.
Ninguém ficou ferido no episódio, e Furtado conseguiu deixar o local.
Prisão
Denis César Barros Furtado e a mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, 66, foram presos por policiais militares na tarde desta quinta-feira (19), no interior de um centro empresarial na Barra, e levados para a 16 Delegacia de Polícia do Rio.
A prisão temporária deles por 30 dias já havia sido decretada. Eles e mais duas funcionárias respondem pelos crimes de homicídio doloso e associação criminosa.
À imprensa, Furtado disse que a morte da paciente Lilian Calixto, 46, pode ter ocorrido devido a diversos fatores. "Eu me considero inocente", afirmou.
Ele foi acusado pela polícia de ter assumido o risco da morte da vítima por tê-la submetido a um procedimento cirúrgico em sua cobertura na Barra e não em uma instalação médica apropriada.
Furtado argumentou que a cirurgia aconteceu em uma clínica e também afirmou: "É possível realizar o procedimento [cirúrgico] em qualquer área capacitada, onde o médico estiver presente, desde que com a técnica correta".
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betodarce854400038
3 dias atrásSe faz de vítima e culpa os outros. Típico de pessoas com perfil de sociopata. Daqui a pouco vai culpar a vítima também.LEGALL
3 dias atrásManda o H.C. Para o Gilmar, ele soltaMalicuia
3 dias atrásOu o Brasil acaba com a impunidade ou a impunidade acaba com o Brasil.cesar.anselmo
3 dias atrásO cara está errado? Sim. Mas a polícia consegue errar em quase tudo....perseguir o cara a paisana, rolar tiros...e se matam o cara, qual seria a desculpa?betodarce854400038
2 dias atrásJá apareceu um defendendo esse Dr aqui nos comentários. Será contratado ou comparsa dele ?Sonia Nery
2 dias atrásAchou que seria uma represália da família da vítima? Que residente em Goiânia já estaria informada e munida de armas viajara para o Rio de Janeiro? Uma avaliação básica de nexo temporal entre a chegada ao hospital, a fuga do médico e a possibilidade da ação da família da paciente , mostra a falsidade do argumento.Roberto Gonçalves
2 dias atrásTá preso, ótimo. Agora vai responder. Mas essa operação policial poderia ter dado muito errado.andre_beltra00993713
2 dias atrásAgora só falta o Gilmar Mendes liberar o Bumbum!Renee Garcia Nimo
3 dias atrásSabe que o procedimento cirurgico fora do ambiente hospitalar é prohibido más, teima que desde que desde que o professional seja habilitado, pode. Cómo? Sem sala de UTI nem equipamientos propios para eventuais emergencias?jairo_peixoto
2 dias atrásAgora ele se faz de vítima, esse merece sofrer por tudo de ruim q fez.
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