Médico não pode ser preso por ter salvo conduto expedido pela justiça
O médico Carlos Jorge Cury Mansilla, acusado por pelo menos 20 pacientes de mutilá-las durante cirurgias plásticas, foi ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) no início da tarde desta sexta-feira (12) para prestar esclarecimentos ao delegado titular, Mariolino Brito.
Muitas vítimas estiveram presentes no DIP durante a presença do médico, o que causou tensão no local.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM), em documento enviado no dia 20 de junho, Carlos Cury não possui autorização para exercer a função de cirurgião plástico, já que seu curso da especialidade, feito na Bolívia, não é reconhecido no Brasil.
Segundo o delegado Mariolino Brito, por conta do salvo conduto expedido por um desembargador há seis meses atrás, o médico não pode ser preso no momento. No entanto, o delegado afirmou que com o esclarecimento do médico, irá enviar o inquérito à Justiça, que decidirá sobre o destino de Carlos Cury. Ele responderá por lesão corporal grave, danos estéticos e materiais.
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