Polícia Civil investiga uma denúncia de erro médico contra o cirurgião plástico Antônio Carlos Portioli Filho
25/01/2012 - 09h15 . Atualizada em 25/01/2012 - 09h32
O delegado Samuel Zanferdini e foto da vítima após a cirurgia
(Foto: Sérgio Masson/Da Gazeta de Ribeirão)
(Foto: Sérgio Masson/Da Gazeta de Ribeirão)
Em agosto de 2011, a paciente registrou uma denúncia contra o médico na regional de Ribeirão do Cremesp. No ano passado ela também entrou com um processo —que corre em segredo na Justiça— no qual pede uma indenização pelos supostos danos causados pelo médico e registrou um boletim de ocorrência no 4° Distrito Policial de Ribeirão.
De acordo com o delegado Samuel Zanferdini, que temporariamente coordena o distrito, o laudo do exame de corpo de delito apontou que as lesões são irreversíveis. O caso foi registrado como lesão corporal gravíssima. Como a paciente foi ouvida no último dia 17, o próximo passo será convocar o cirurgião plástico para prestar esclarecimentos.
O Cremesp afirma que o processo de investigação da conduta do médico corre em sigilo e pode durar até três anos. “O número de conselheiros é pequeno para a demanda”, afirmou o conselheiro Isac Jorge Filho. O médico pode sofrer sanções que vão desde uma advertência até a suspensão ou cassação do exercício profissional.
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