Secretaria de Saúde abre sindicância para apurar morte em frente a hospital
Idosa morreu dentro de ambulância aguardando atendimento em Jundiaí.
Médico plantonista do Regional foi afastado da função preventivamente.
A Secretaria de Estado da Saúde abriu uma sindicância para apurar a responsabilidade sobre o atendimento prestado a idosa Virgínia Aparecida Armoa, de 67 anos, que morreu dentro de uma ambulância em frente ao Hospital Regional de Jundiaí (SP) no domingo (19). Ela ficou uma hora no local aguardando atendimento depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
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O médico plantonista, que teria se recusado a atender a paciente, já foi afastado da função e, segundo a pasta, pode até ser demitido, caso comprovada a negligência médica. A filha da idosa, Andréa Armoa Barbonalha, registrou boletim de ocorrência como morte suspeita no 1° distrito da cidade e está inconformada com o desencontro de informações quanto a vaga disponibilizada para mãe.
"De repente você vê sua mãe sendo retirada da ambulância e ser colocada para o pessoal do IML, é desagradável; na porta do hospital a gente não espera que isso aconteça jamais", desabafa Andréa. A recusa de atendimento no Regional teria acontecido mesmo depois da Central de Regulação e Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) ter autorizado a vaga como "zero", termo que significa prioridade.
"De repente você vê sua mãe sendo retirada da ambulância e ser colocada para o pessoal do IML, é desagradável; na porta do hospital a gente não espera que isso aconteça jamais", desabafa Andréa. A recusa de atendimento no Regional teria acontecido mesmo depois da Central de Regulação e Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) ter autorizado a vaga como "zero", termo que significa prioridade.
A idosa passou mal na noite de domingo devido a sequelas de um AVC. O primeiro atendimento ocorreu em uma unidade de saúde de Cabreúva (SP), no distrito do Jacaré, que por falta de recursos encaminhou a paciente ao Hospital Regional. A transferência foi autorizada pela Cross às 21h30 de domingo, como prova um documento da central. Além da medida tomada pela Secretaria Estadual da Saúde, a Prefeitura de Cabreúva informou que também vai encaminhar o caso ao Conselho Regional de Medicina e a Diretoria Regional de Saúde.
Estrutura sem uso
Imagens feitas com um celular no Hospital Regional mostram que parte da estrutura do terceiro andar do prédio está abandonada. Nos corredores escuros falta segurança e as salas, todas com livre acesso, servem de depósito de materiais, móveis e colchões. Já a área que deveria abrigar a enfermagem, está totalmente vazia.
Estrutura sem uso
Imagens feitas com um celular no Hospital Regional mostram que parte da estrutura do terceiro andar do prédio está abandonada. Nos corredores escuros falta segurança e as salas, todas com livre acesso, servem de depósito de materiais, móveis e colchões. Já a área que deveria abrigar a enfermagem, está totalmente vazia.
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