Montes Claros – Médico é acusado de abusar de paciente durante procedimento em Montes Claros
6 de abril de 2016 em 6:35 PM
De acordo com as informações da Polícia, a vítima foi estuprada no consultório enquanto fazia um tratamento facial.
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Foi preso na tarde desta quarta-feira (06/04/2016) em Montes Claros, um médico dermatologista acusado de estuprar uma mulher de de 25 anos, no dia 17 de março.
Segundo a vítima, ela foi até o consultório do médico dermatologista Linton Wallis Figueiredo com o intuito de realizar um procedimento estético a laser.
O presunto autor do estupro, deu um comprimido que, segundo ele, era usado no procedimento dermatológico.
Após a ingestão do comprimido, a vítima relatou ter dormido por quase 18 horas seguidas.
Ela relatou também ter sido levada para casa por uma prima. No dia seguinte, ainda de acordo com os relatos da vítima, ela sentiu “desconforto vaginal” e procurou um ginecologista, que a aconselhou procurar a polícia para denunciar o caso.
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O médico dermatologista foi preso pela Polícia Civil no consultório.
CONFUSÃO
Durante a prisão do suspeito houve ainda registro de confusões na porta da clínica. Bastante exaltado, um homem, que não quis ser identificado, agrediu com tapas o suspeito e precisou ser contidos por policiais. Segundo ele, o médico acusado seria o responsável por abusar de sua filha e de sua sobrinha. O homem chegou a receber voz de prisão por agressão, mas conseguiu sair do local.
Outro fato chamou a atenção durante a prisão. Um jornalista que fazia a cobertura do trabalho policial acabou detido. Ele é proprietário de um perfil no Facebook (Eventos Moc) onde são postadas notícias de Montes Claros e região e, segundo os policiais que efetuaram a detenção, teria cometido desacato a autoridade. Um procedimento administrativo deve ser aberto pela corporação para apurar a situação.
Conselho de Medicina instaura sindicância para apurar o caso
O Conselho de Medicina Regional de Montes Claros tomou conhecimento do caso pela imprensa e já abriu uma sindicância para apurar os fatos. “Nossa sindicância tem por finalidade iniciar a apuração das possíveis infrações médicas. Temos que ouvir o dermatologista e as denunciantes. Logo depois, o conselho abre um processo”, explicou o conselheiro Itagiba de Castro Filho.
De acordo com o médico, o suspeito tem 26 anos de profissão, se formou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e se especializou em dermatologia. Até então, o conselho não havia recebido nenhuma denúncia contra o profissional.
“O conselho tem o maior interesse e obrigação de apurar com rigor essas denúncias de abuso sexual. O resultado da investigação policial é extremamente importante para o conselho levar adiante o processo”, contou Filho.
Terminada a apuração policial, o relatório do conselho é encaminhado a pelo menos 11 conselheiros. Se comprovados os crimes, a punição pode ser desde uma advertência até a cassação do registro. Caso a defesa consiga que o dermatologista responda o processo judicial em liberdade, ele pode voltar a atuar na área médica.
“Se ele for solto, enquanto as investigações correm, não há proibição para que ele volte a atender seus pacientes. Se ele ainda não é considerado culpado, não pode ser impedido de exercer sua profissão”, finalizou o conselheiro.
Um médico sendo julgado por outro médico… sei no que vai dar: Pizza!
Se for comprovado que o médico é um ESTUPRADOR, ele pode ser advertido pelo CRM; só isso?!