Bebê de 8 meses morre de dengue homorrágica após ser dignosticado com crise de garganta na Unimed
Dez dias após a morte do pequeno Henrique Paz, um bebê de apenas 8 meses, seus pais, Roberta e Allan Paz ainda não tiveram o direito de viver o luto por seu filho. O pesar da família pela precoce e trágica morte da criança foi substituído pela indignação, revolta e sede de justiça.
Por: Blog do Gordinho
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Dez dias após a morte do pequeno Henrique Paz, um bebê de apenas 8 meses, seus pais, Roberta e Allan Paz ainda não tiveram o direito de viver o luto por seu filho. O pesar da família pela precoce e trágica morte da criança foi substituído pela indignação, revolta e sede de justiça.
Os pais acusam pelo menos três médicos do Hospital da Unimed de negligência no atendimento do bebê que antes de morrer diagnosticado com dengue hemorrágica, teve quatro entradas, em menos de cinco dias, na conceituada unidade de saúde da capital.
Segundo Roberta, ela começou a perceber os primeiros sintomas de que algo não estava bem com o pequeno Henrique no último dia 12. “Ele passou a tarde molinho e já na manhã da quinta-feira o levei para o hospital da Unimed. Na ocasião, fomos atendidos pela médica Lúcia de Fátima Perussi. Informei que há cerca de um mês meu filho tinha curado de uma pneumonia. Então, depois de examiná-lo, ela disse que meu filho estava com uma crise de garganta. Passou antibiótico, expectorante e medicação para nebulização, e em seguida o liberou, sem pedir qualquer outro exame”.
A mãe da criança relatou que obedeceu as indicações da médica, mas nos dois dias seguintes só percebeu seu filho piorando. Na manhã do último dia 15, Henrique foi levado pela segunda vez ao hospital da Unimed, até por conta do plano de saúde que a família possui. Nesta segunda entrada, o menino, que já apresentava um quadro de diarreia e vomito, foi atendido pelo médico Eduardo Filho. “Expliquei toda a situação, incluindo a primeira entrada no hospital. Ele então receitou soro e medicação para que os vômitos parassem, além de um exame de sangue e de urina. Nos exames, ficou constatado que Henrique estava com uma contagem baixa de plaquetas o que apontava para uma anemia, mas o Dr. Eduardo disse que não era nada grave e nos mandou para casa”.
Já nesse segundo atendimento, um dos braços do bebê apresentava inchaço e hematomas. De acordo com Roberta, a orientação para tratar o sintoma foram compressas.
Sem perceber qualquer melhora no quadro de Henrique, os pais da criança voltaram a leva-lo no hospital ainda na noite deste mesmo dia, quando então foram atendidos pela dra. Soraya C. Mangueira Sirpa. “O braço do meu filho estava muito inchado, assim como sua barriga, e com várias manchas roxas. A médica explicou que o inchaço no bracinho dele tinha sido provocado por uma infiltração do soro. Ela trocou a medicação, mudou o antibiótico que ele estava tomando, receitou soro oral e ainda uma pomada para o braço do meu filho, e novamente o liberou.”
Na manhã do dia seguinte, Henrique esteve pela última vez no hospital da Unimed. Seu estado de saúde estava cada vez pior. “Por volta das 5h30 da manhã, nós voltamos para o hospital. Dessa vez, quem nos atendeu foi a dra. Luiza Lúcia Cabral dos Reis. Eu pedi para que ela fizesse um novo exame de sangue em meu filho. Eles fizeram, mas em nenhum momento pediram um exame específico para detectar a dengue. Depois de alguns minutos, ela me disse que Henrique estava com uma infecção e já em estado grave e precisava ser internado em uma UTI, mas naquele momento não havia nenhum leito vago no hospital da Unimed. Ele então precisava ser transferido para outro hospital. Naquela segunda-feira (16/11), esperamos até umas 8h da manhã pela ambulância que o levou para a Amip. Lá, ele foi levado direto para a UTI. Foram feitos todos os exames, inclusive o que constatou a dengue hemorrágica no meu filho, mas depois de duas paradas cardíacas, meu bebê morreu.”
Mesmo diante da dor insuportável, Roberta e Allan arranjaram forças para voltar no hospital da Unimed no dia seguinte para pedir os prontuários de todas as entradas da criança no hospital, mas o pedido foi negado. Não conformados com a situação, o casal foi até uma delegacia registrar um boletim de ocorrência relatando a situação.
Na quarta-feira (18/11), voltaram ao hospital para novamente solicitar os prontuários e antes que o casal apresentasse o B.O., a equipe da unidade de saúde informou que entregaria os documentos no prazo de três dias.
Emocionada com todo relato, depois de relembrar toda peregrinação e martírio em busca de um atendimento de qualidade para seu filho, Roberta não esconde a revolta. “Foi negligência médica sim. Sou instrumentador e trabalho com muitos médicos e não enxergo de outro jeito. Não entrei em contato com o CRM para denunciá-los porque eles são cooperados e até seria capaz de nem serem chamados para prestar qualquer explicação. Procuramos um advogado e entregamos todos os documentos que tínhamos em nossas mãos. Vamos acionar o hospital e os médicos e queremos justiça.”
Roberta e Allan garantem que não vão descansar até que todo o caso venha à tona e que os responsáveis sejam punidos. “Tenho certeza que é Henrique que está nos dando força para enfrentar tudo isso. Precisamos ir até o fim até para as outras mães saberem que porcaria de atendimento é oferecido naquele hospital que é particular e considerado uma referência no estado. No Amip, que tem convênio com o SUS, fomos muito mais bem atendidos e todas as providências necessárias foram tomadas, diferente do que vimos na porcaria do hospital da Unimed.”
Por favor, reveja seus conceitos!
Comentário totalmente contrário à defesa dos direitos dos animais.
Há 03 anos, a minha filha estava com MONONUCLEOSE e foi diagnosticada com uma virose comum. Eu já havia levado a minha filha ao Hospital 02 vezes em menos de 01 dia.
Como os sintomas da minha filha pioraram, procurei por um otorrino e graças a Deus o médico desconfiou NA HORA que os sintomas eram da Mononucleose.
Fica aqui registrada a minha indignação não só por minha filha, mas tambem por todos as crianças e adultos que são tratados com descaso.
Disse a ela quebraria fazer desconta qeu não tinha escutado aquilo e que ela iria arrar leito para eu tar injeção!!!
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Aff
Que Deus possa confortar essa família.
Espero que os culpados sejam punidos.
Uma vez precisei ir na Unimed, estava com faringoamigdalite e me diagnosticaram com uma virose, nem minha garganta olharam, apenas passaram soro, é só o que eles sabem fazer.
Lendo os comentários, percebo que muita gente já passou por uma situação semelhante. Infelizmente no nosso Estado não podemos contar nem com hospitais públicos e nem com a privados.
Aonde vamos parar? Quando o filho de algum político famoso passar por isso, talvez. Ou nem isso…
Gente…só Deus p cuidar da saúde dos nossos filhos e das pessoas que amamos!!
Deus conforte essa família!!!
J
Vamos pensar gente, sei que o hospital da unimed não é bom, mas pior ainda são esses profissionais que lá trabalham. Devem pagar pelo erro cometido.
Henrique não falava, mas o seu corpo esmorecido expressava o quanto estava sentindo de dores. O seu olhar, que antes brilhava com intensidade acompanhado de risos pois, era um garoto muito risonho, já não brilhava tanto. Olhava para nós como se tivesse pedindo ajuda, o que nos deixava de coração partido.
Sabemos que, tudo que for feito agora, não trará mais a vida do nosso querido Henrique. Mas, para que não aconteça com outras pessoas, esperamos que o que aconteceu com o nosso netinho, toque o coração e a sensibilidade dos que fazem a justiça e sirva de impulso para tomar as decisões de punir, severamente, os que cometeram esses erros médicos.
Agradecemos também a todos que acessaram o blogdogordinho e compartilharam o assunto em evidência, pois dessa forma, dividiram conosco esse sofrimento fatídico que nos assola.
Deus abençoe a todos.
O meu neto precisou da urgência naquele hospital e foi lhe foi medicado 02 injeções de Benzetacil. No entanto, o hospital não disponibiliza o medicamento. Precisei de ir comprar numa farmácia de plantão na Epitácio Pessoa, à meia noite e meia, sozinha, porque, como dito o hospital não disponibiliza a injeção, a não ser que estivesse interno. O pior ainda estava por vir, 03 dias depois, precisando tomar a 2ª dose, nos dirigimos ao Hospital novamente para a aplicação da mesma. Pasmem!!! Fomos informadas logo na entrada, que não poderia ser atendida, porque, apesar de levarmos a injeção, não levamos a seringa, por isso não íamos ser atendidos. Foi quando, eu, vendo o meu neto de 03 anos de idade, chorando, perdi, como se diz na linguagem popular, as estribeiras e rodei a baiana, até que me atenderam.
Gente!!!! pagamos tão caro e quando precisamos, somos tratados realmente, como animais.
Tudo isso, é porque não há outro plano para concorrer com eles, com isso eles pintam e bordam, infelizmente.
Vamos protestar, a hora é agora, antes que outros bebês fiquem à mercê dos incompetentes.
Força e fé aos pais do Henrique.
Tive q.procurar internacao no HU, onde fui muito bem atendida.
Henrique não falava, mais o seu corpo esmorecido expressava o quanto estava sofrendo. O Seu olhar, que antes brilhava com intensidade, acompanhado de risos pois, era muito risonho, já não brilhava tanto. Olhava para nós como se tivesse pedido ajuda, o que nos deixava de coração partido.
Sabemos que tudo que for feito agora, não trará mais a vida do nosso querido Henrique.Esperamos que, o que aconteceu com nosso netinho, toque o coração e a sensibilidade dos que fazem a justiça e sirva de impulso para tomar as decisões de punir, severamente, os que cometeram esses erros médicos.
Agradecemos também, a todos que acessaram o blogdogordinho e compartilharam o assunto em evidencia, pois, dessa forma dividiram conosco essa dor, trazendo conforto para nossas almas. Que o Senhor Jesus abençoe a todos.
que foi ,tão precoce, traz um sentimento de revolta e inconformaçao e eu sei muito bem disso! Meus sentimentos e que Deus dê força a vocês, só ele tem esse poder.
houve direito, já pensaram no tanto de vidas que esses médicos já salvaram no decorrer de suas profissões? Já pensaram em alguém da família que foi salva por médicos?Tenho certeza que foi um número incalculável!
Obs: outra coisa, quem falou que esses médicos não seguiram os protocolos corretos de acordo com a sociedade brasileira de pediatria e o ministério da saúde? Gente, existem coisas que acontecem porque Deus o quis assim e não por que alguém fez algo errado!
Caso o paciente não tivesse sido atendido, ai sim vocês poderiam acusar os médicos por negligência médica!
Gente, medico não é deus não, quem tem o poder de salvar as pessoas é Deus, o médico é apenas um instrumento de Deus na terra.
Esse seu comentário foi infeliz e todos aqui sabem que você no minimo é da mesma raça que esses mizeráveis, ou trabalha para eles.
Yo di de baja mi plano medico ,contar mi historia aqui seria larga , pero les aseguro fue triste , acudi a la justicia y no la encontre.
Se de muchas personas que cuentan lo mismo que yo, pero desgraciadamente ,siguen haciendo las cosas como les place……….Tendriamos que preguntarnos , porque pasa esto ?, quiza la respuesta este, en que siempre termina bien tanto para el hospital como para los medicos……los pacientes como esta denominacion indica solo nos queda tener paciencia.
Alcione Paz (tia de Henrique)