por Mammybelt
A notícia da chegada de um bebê mobiliza toda a família. Iniciam-se os preparativos para o nascimento da criança: quartinho, enxoval, produtos de higiene apropriados, entre outras preocupações.
Pensando em providenciar tudo o que o novo integrante necessita, surgem momentos em que os pais, especialmente os de primeira viagem, tropeçam em questões que provocam dúvidas e ansiedade. Uma delas se deve à escolha de um médico.
Você também se pergunta como escolher um pediatra? Leia as dicas que preparamos a partir das dúvidas mais comuns dos pais e mães de primeira viagem.
1. Quando começar a procurar por um pediatra
Será que é necessário procurar por um pediatra antes do nascimento do bebê ou apenas depois?
Esse profissional acompanhará a saúde e desenvolvimento de seu filho, estará com ele desde a primeira semana de vida, cuidando para que cresça e se desenvolva de maneira sadia. Mais do que isso, o pediatra será um importante membro da equipe de apoio dos pais. Por isso, é essencial que esse profissional seja de confiança.
Recomenda-se que a busca comece entre o 4º e o 6º mês de gravidez. Se o nascimento ocorrer antes que essa questão esteja definida, os pais tendem a ficar mais inseguros. Além do mais, ao iniciar a procura mais cedo, pode-se analisar com mais calma e cuidado qual pediatra é mais adequado, tornando a rotina das primeiras semanas com o bebê mais tranquilas.
Eleger um pediatra é uma questão que deve ser pensada calmamente, pois envolve pesquisa, conversas com familiares e amigos e visitas aos consultórios para uma análise mais próxima e realista. Portanto, planeje tudo com antecedência.
2. Onde encontrar profissionais
Uma vez que você inicie a sua busca, procure por pediatras que atuem próximos à sua residência. Consulte amigos com filhos, familiares, colegas de trabalho e veja as opções que o seu plano de saúde dispõe.
Dê especial atenção às indicações, pois elas valem ouro. É muito mais cômodo ouvir um feedback informal e sincero das pessoas da sua confiança do que encontrar um contato online, embora essa opção também seja válida.
Com os contatos em mãos, busque o histórico profissional de cada integrante da lista. Nesse ponto, alguns se destacarão mais de acordo com os seus próprios critérios pessoais. A partir daí é possível visitar cada profissional e ter uma conversa mais próxima.
Esse contato mais direto é um separador de águas, pois só pessoalmente é possível perceber a maneira como o médico atua, a atenção dispensada aos pais e pacientes e a segurança que transmite. A empatia também é muito importante.
3. Como escolher um pediatra: o que levar em consideração
Para ter certeza de que a escolha correta foi feita é necessário prestar atenção a alguns detalhes que envolvem a forma como cada pediatra trabalha. Veja alguns fatores para considerar:
Tempo de consulta
Preste atenção ao tempo dedicado à cada consulta. Consultas rápidas demais deixam os pais inseguros e com a sensação de que alguma coisa passou e deixou de ser percebida pelo médico.
Atenção aos detalhes
Perceba se o médico é atento aos detalhes e faz perguntas sobre a rotina da criança. Isso é importante porque quanto mais informações o pediatra obtiver, mais seguro o diagnóstico se torna.
Disponibilidade e tempo de retorno
Não deixe de obter informações sobre a disponibilidade do médico, pois é comum que pais com crianças pequenas precisem de consultas e atendimentos rápidos que não podem ser adiados. O mesmo vale para o tempo de retorno: quanto mais rápido melhor.
Vale ressaltar que é normal haver diferenças entre um profissional e outro. Se tiver dúvida de como escolher um pediatra, opte por aquele que esteja mais alinhado com você e que transmita mais segurança, profissionalismo e atenção aos pacientes.
Por fim, considere os benefícios de definir essa questão com antecedência: mais conforto, segurança e confiança para os pais.
Relato pessoal
Vou tomar a liberdade de contar minha experiência pessoal.
Sou Alessandra, proprietária da Mammybelt. Minha empreitada nesse universo materno começou com a gestação da minha primeira filha, Alice, hoje com 7 anos (não é por acaso que nosso primeiro vestido tem esse nome).
Bem, eu como mãe de 1ª viagem procurei um pediatra do convênio e perto de casa, mas não procurei indicação de ninguém. Foi desastre total!!!
Na primeira consulta, Alice com 1 semana aproximadamente, ele mal olhou para ela (a consulta durou no máximo 30 minutos) e praticamente nos colocou para fora do consultório com ela ainda sem roupa, tamanha a pressa do sujeito. Me enrolei para colocar o macacãozinho de tão desconfortável que fiquei. Resultado: nunca mais voltei!!!
Aí fui em uma 2ª pediatra, também do convênio e perto de casa. Ela era muito atenciosa!!! Parecia uma vocação!!! A consulta durava mais de 1 hora, pedia para Alice mamar na frente dela para ver a sucção, etc. Sempre respondia às mensagens. Pensei ter encontrado a pediatra da vida.
Ocorre que Alice nasceu com luxação congênita de quadril (ou displasia de desenvolvimento de quadril) e NINGUÉM percebeu. Nem a maternidade, nem os 2 pediatras. Todas as maternidades tem que fazer as manobras para detectar ou não esta questão.
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A luxação é facilmente tratada quando se descobre recém nascido. Caso isto não ocorra, o ideal é que se inicie o tratamento até 1 ano. Só que como ninguém notou, só descobrimos com 1 ano e 2 meses. Foi a babá da Alice que me alertou sobre a forma como ela tentava andar.
Mandei e.mail para a médica e ela respondeu que “Alice não tem nenhum problema estrutural no quadril”. Mas tinha, sim!!!
O tratamento foi difícil!!! Durou uns 6 meses entre cirurgia não cruenta, gesso e ortese. Graças a Deus, ela ficou bem. Deu tudo certo no final. Hoje ela não se lembra de nada.
Lógico que mudei de pediatra. Não posso culpar a 2ª médica, mas perdi a confiança. Como a babá notou e ela não?!
A pediatra atual fica do outro lado da cidade (não é o ideal, mas depois da minha experiência) e não é do convênio, mas foi super bem recomendada por 2 pessoas.
Não sei se ela teria pego a luxação, mas é com ela que me sinto em paz. Já passei outro perrengue com Alice e ela foi muito presente.
Coloco aqui minha experiência pessoal para mostrar como é importante escolher O pediatra correto. Porque quando está tudo bem, ok. Mas é quando surge um problema?
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