RORAIMA
Venezuelana é presa em RR por fazer cirurgias estéticas em clínica ilegal
Prisão ocorreu nesta quinta (2) no Asa Branca, zona Oeste de Boa Vista. CRM vai investigar envolvimento de profissionais brasileiros.
Jackson Félix, em Do G1 RR
Uma venezuelana foi presa no início da tarde desta quinta-feira (2) em uma casa no bairro Asa Branca, zona Oeste de Boa Vistax, suspeita de fazer procedimentos cirúrgicos e estéticos ao atuar como cirurgiã plástica.
O marido dela também foi preso por atuar como ajudante na realização dos procedimentos. Os dois foram presos pela Polícia Civil.
Na segunda (27), o Conselho Regional de Medicina (CRM) recebeu denúncias anônimas passou a investigar e informou o caso à Polícia Civil.
Ainda não se sabe se a venezuelana é médica ou não, segundo informou o CRM. O Conselho deve investigar o caso de possível prática ilegal da profissão.
Inicialmente foi informado que a suposta médica atuava em uma clínica particular de Boa Vista, mas ao chegar no local na terça (28) ela não foi encontrada. Após investigação, foi descoberto que ela estava atuando na casa onde foi presa.
No casa onde eram realizados os procedimentos foram encontrados uma grande quantidade em dinheiro, carimbos e receituários de médicos brasileiros, além de materiais para a realização das intervenções.
"No quarto haviam medicamentos quebrados no chão, comida e roupas. As seringas estavam jogadas e as cânulas usadas para lipoaspiração não eram esterilizadas. Realmente, um situação calamitosa", disse a presidente do CRM, Blenda Garcia.
De acordo com a presidente CRM, o casal contava com a ajuda de uma enfermeira brasileira, que usava o nome de Meire em grupos de mensagens para atrair pacientes.
Ela era a responsável por agendar os procedimentos e informar quais exames as pacientes deveriam fazer e informar os valores das cirurgias estéticas. O CRM vai investigar o envolvimento de outros profissionais brasileiros.
As intervenções cirúrgicas variavam entre US$ 50 a US$ 500. A venezuelana cobrava em dólar e bolívar em espécie, conforme informou a presidente o CRM.
O caso é investigado pelo 3º Distrito Policial. Conforme o delegado responsável pela investigação, Maique Evelin, o exercício ilegal da profissão pode gerar a pena de até dois anos.
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