Publicado em 16.09.2014
Vingança por uma cirurgia malsucedida na uretra.
Essa é uma das das principais linhas de investigação da Polícia Civil como motivação para o ataque a tiros promovido pelo ex-médico do trabalho Daniel Edmans Forti, 52 anos, contra o urologista Anuar Ibrahim Mitre, 65 anos.
Após atirar três vezes contra Mitre, Daniel Forti se matou com um tiro na cabeça na tarde desta segunda-feira (15), dentro do consultório de seu médico, no Medical Center, um prédio na frente do Hospital Sírio-Libânes.
Professor associado de urologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Mitre está internado em estado estável (segundo boletim médico), No Sírio-Libânes, onde é vice-diretor clínico.
Ele foi ferido a tiros na cabeça, braços e nas costas. Operado, Mitre corre risco de ficar com graves sequelas em decorrência dos ferimentos causados em seu cérebro.
Uma funcionária do consultório de Mitre relatou à polícia que Daniel Forti era paciente dele havia cinco anos. Ex-médico do trabalho no Rio de Janeiro e em São Paulo, o paciente se tratava desde quando sofreu um acidente de motocicleta e sofreu sequelas na uretra.
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A cirurgia realizada por Mitre em Daniel Forti foi feita para reparar uma primeira, de responsabilidade de um terceiro médico. Nos dois casos, o paciente não havia ficado satisfeito com o resultado das operações.
Segundo amigos disseram aos policiais civis que investigam o caso, Daniel Forti passou a sofrer de impotência sexual e incontinência urinária, o que acarretou um quadro profundo de depressão. Após transferir seu registro profissional do Rio de Janeiro para São Paulo, Daniel Forti o cancelou, segundo o CRM-SP (Conselho Regional de Medica). Atualmente, ele era sócio em uma revenda de pneus.
LIBERDADE PB
Com R7
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