Quarta-feira, 2 de abril de 2014 - 16h00 Atualizado em quarta-feira, 2 de abril de 2014 - 18h28
Cirurgião proibido de exercer função é preso em SP
Médico foi denunciado pela morte de duas pacientes durante lipoaspiração e havia sido proibido de exercer a medicina desde abril
Médico atuava normalmente em consultório na zona sul de SPHenrique Pereira/Reprodução/Band
Da Rádio Bandeirantes noticias@band.com.br
O cirurgião plástico Wagner Fiorante, denunciado pelo Ministério Público pela morte de duas pacientes durante procedimentos de lipoaspiração e proibido de exercer a medicina desde abril do ano passado, foi preso em São Paulo.
A Rádio Bandeirantes descobriu que o médico continuava trabalhando normalmente em seu consultório, na Vila Nova Conceição,zona sul de São Paulo.
A reportagem da Band marcou uma consulta com Wagner e foi, com câmeras escondidas, até o consultório.
Mortes
Em abril de 2012 Rozileine morreu depois de ter os órgãos perfurados durante uma lipoaspiração. Oito meses depois, outra mulher não sobreviveu a uma plástica nos seis e no abdome. Ela era hipertensa e não podia passar por esse tipo de procedimento.
A clínica de Wagner Fiorante não tinha UTI, nem mesmo ambulância – o que é obrigatório no caso de cirurgias plásticas. Ao expedir a ordem de prisão preventiva, na segunda-feira, a Justiça concluiu que o médico ameaçava a ordem pública e que, ao ter o registro cassado em 2013, jamais poderia continuar a atender. Os novos pacientes, segundo o despacho, estavam sendo enganados por Wagner.
O cirurgião já foi denunciado pelo Ministério Público pelas duas mortes. No caso de uma delas, a de Rozilene, a promotoria entendeu que ele cometeu homicídio doloso por assumir o risco de matar a paciente – já que a clínica dele não tinha infraestrutura para atender casos de urgência. Por causa disso, ele deve ser levado a júri popular e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
A Rádio Bandeirantes descobriu que o médico continuava trabalhando normalmente em seu consultório, na Vila Nova Conceição,zona sul de São Paulo.
A reportagem da Band marcou uma consulta com Wagner e foi, com câmeras escondidas, até o consultório.
Mortes
Em abril de 2012 Rozileine morreu depois de ter os órgãos perfurados durante uma lipoaspiração. Oito meses depois, outra mulher não sobreviveu a uma plástica nos seis e no abdome. Ela era hipertensa e não podia passar por esse tipo de procedimento.
A clínica de Wagner Fiorante não tinha UTI, nem mesmo ambulância – o que é obrigatório no caso de cirurgias plásticas. Ao expedir a ordem de prisão preventiva, na segunda-feira, a Justiça concluiu que o médico ameaçava a ordem pública e que, ao ter o registro cassado em 2013, jamais poderia continuar a atender. Os novos pacientes, segundo o despacho, estavam sendo enganados por Wagner.
O cirurgião já foi denunciado pelo Ministério Público pelas duas mortes. No caso de uma delas, a de Rozilene, a promotoria entendeu que ele cometeu homicídio doloso por assumir o risco de matar a paciente – já que a clínica dele não tinha infraestrutura para atender casos de urgência. Por causa disso, ele deve ser levado a júri popular e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
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